Sr. Jeon | Jikook ABO

Capítulo 03

Meta de 50 votos e 20 comentários.
Boa leitura!

~∆~

"Bem, às vezes você tem que cortar um filho da puta."

Algumas semanas depois de fazer sua cirurgia de transplante renal, Park Jimin finalmente estava no conforto de seu lá.

O veterinário, nascido na Itália mas com descendência coreana, já não aguentava mais ficar preso naquele quarto de hospital.

Finalmente ele estava livre!

Estava louco para voltar a trabalhar e viver na companhia de vários animais. Por causa da cirurgia e de estar mais vulnerável, o alfa precisou dar uma pausa nos atendimentos da clínica.

Como toda sua família morava na Itália, Jimin não tinha mais ninguém para receber acompanhado enquanto estava internado, se recuperando.

Sua mãe ainda se sentiu compadecida com sua condição e veio passar alguns dias consigo no hospital, mas já tinha ido embora. Não demorando nem três dias sequer.

Ele também não tinha amigos íntimos para lhe ajudar, já que seu pai fazia questão de afastar qualquer pessoa que chegasse perto de si. Um certo tipo de castigo por Jimin ter abandonado seu posto na Itália e ter vindo para Coreia, seguir seu sonho de ser veterinário.

Se aconchegando melhor no estofado ele colocou seu cachorro da raça Galguinho Italiano - única coisa que tinha trazido da Itália - no colo pegando seu celular que tinha começado a tocar.

– Jimin Martini. – A voz do Lúpus soou pela linha telefônica.

–  Como vai Pai? – Perguntou, revirando os olhos para a forma como seu pai lhe chamava, sempre descartando seu sobrenome coreano.

– Bem melhor se você estivesse aqui, onde nunca deveria ter saído.

– Se for para falar sobre esse assunto novamente, irei desligar.

Não, não é nada relacionado a isso. – O ômega disse. – Não vou perguntar como está, pois sei que vai muito bem.

– Então para que ligou?

– As coisas estão complicadas Jimin, todas as organizações estão em alerta, e agora mais do que nunca eu peço que se mantenha segura. – Seu pai parecia aflito.

– O que aconteceu?

– Um ex assassino de aluguel voltou a ativa. – Começou.

– E o que isso me afeta?

– Ele não é qualquer pessoa, filho. – Seu pai suspirou. – Ouça bem o seu pai, sei que não vai voltar para a Itália enquanto não for a hora, por isso eu peço que se mantenha em alerta e segurança em seu território, não se envolva com ninguém da máfia russa, por favor.

– Essa pessoa é tão perigosa assim?

– Ele está atrás do filho de Vladimir.

– O que aquele idiota fez dessa vez? – Jimin riu, querendo mais que seu rival declarado se desse mal. – Não seria tão ruim se ele sumisse do mapa, eu até mesmo ajudaria.

– Vladimir, está aflito pelo filho. E pediu ajuda de várias organizações.

– Vai ajudar ele?

– Não, é uma luta perdida, prefiro manter meus homens a salvo, por isso peço que não se meta com nenhum russo até essa guerra acabar, está me ouvindo?

– Sim. – Jimin ficou de pé, seguindo até seu quarto com Bibelô atrás de si. – Mais alguma coisa, senhor Martini?

– É isso por enquanto. – Desligou o telefone, sem ao menos se despedir. Mas Jimin já está acostumado, seu pai ômega nunca foi igual aos outros de sua espécie, por isso não se abalou.