Capítulo 10

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Boa leitura!

~∆~

"Arte é dor, vida é sofrimento."

Karen estava em um hotel comum de Seul, quando recebeu a ligação do homem que estava infiltrado na mansão do casal Park-Jeon.

A mulher de cabelos pretos, que tinha tentado matar Jungkook, na primeira noite dele hospedado no Continental  - Pegou o celular, esperando o beta falar.

– Marcus Colucci esteve na mansão e pelo que escutei ele é bem próximo de Jeon Jungkook, por isso que quando teve a chance de o matar não fez. – O homem na linha disse, sem muita enrolação.

– Interessante, muito interessante. – Ela rodou em seu próprio eixo. – Ok, não precisa mais aparecer lá, suma por um tempo, não Jungkook não vai demorar a descobrir sobre você.

– Sim senhora. – Desligou a chamada.

Karen então procurou o número da pessoa que com certeza não ia gostar nada de saber daquilo, iniciando a chamada.

Precisou de três toques para Vítor Tarasov atender ela.

– Precisa de algo, senhorita Smith? – Vitor perguntou.

– Na verdade não, liguei para falar sobre um assunto que você não vai gostar muito.

(...)

Marcus andava pelas ruas noturnas de Seul, se aproximando da casa que ele tinha alugado para ficar por 10 dias no máximo.

Menos de duas casas da sua, o homem sentiu pelo menos duas pessoas andando atrás de si e então ele se viu cercado quando mais dois homens pararam em sua frente.

Inteligente como era, Marcus não reagiu a nada.

Sem cerimônia, ele entrou na casa com os quatro homens atrás. Um deles mandou que o assassino de aluguel colocasse suas armas na mesa e assim ele fez.

Tirando também seu relógio e carteira. Olhando para os quatro homens armados.

– Vamos logo acabar com isso, seja lá o que isso for. – Ele disse, se livrando de seu terno e subindo as mangas da blusa social.

– Olá! Marcus. – A voz de Vítor se fez presente, fazendo o assassino arregalar os olhos.

(...)

Jungkook finalizou seu beijo - que era para ser um simples selar - com Jimin, voltando a deitar a cabeça no peito do alfa, prestando atenção no filme que passava na tv do quarto deles, enquanto o italiano fazia um cafuné gostoso nos fios do ômega.

Jeon sorriu, se encolhendo e se aconchegando mais perto de Jimin, roçando seus pés nos do alfa.

Mas o momento de amor deles foi interrompido pelo telefone de Jungkook chamando.

Mesmo não querendo, ele atendeu, não prestando atenção em quem poderia ser na chamada.

– Jeon Jungkook. – Disse o ômega, esperando a outra pessoa responder.

– Agradeço por ter dado ao meu filho uma morte rápida. – Ao reconhecer a voz na linha, Jungkook sentou-se às pressas na cama. – Eu não sabia como contribuir. – Disse do outro lado, sentado no degrau da escada da casa do assassino de aluguel. – O Marcus me traiu.

Vitor disse, lembrando de alguns momentos atrás.

Ele colocou a mão machucada na bacia de gelo e depois se virou para Marcus, esse que estava sentado na cadeira com a boca escorrendo sangue e as roupas também manchadas pelo líquido vermelho.

Sr. Jeon | Jikook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora