Number Fourteen

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Lyra Bell
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Acordo e sinto os raios solares em meu rosto, Olho para o lado e vejo Klaus, O mesmo adormecia feito anjo, Seu cabelo loiro que cobria metade de sua testa, Seu braço envolvia em minha cintura, Levanto e vou ao banheiro fazer minhas higienes pessoais.

(...)

Bom dia.- exclamo ao entrar na cozinha e ver Hayley Hope e Rebekah.
A noite foi um pouco quente não é?!-sendo sarcástica Rebekah fala e sorri.
Vcs ouviram?-pergunto quase inaudível, Passo minha mão em minha nuca e escondo um pouco o rosto pela vergonha.
Acho que até os vizinhos ouviram.- sussurrou Rebekah rindo.
Nossa..-falo envergonhada.
Ta tudo bem Lyra, Acontece.- respondeu Rebekah passando a mão em meu ombro para aliviar minha tensão.
Bom dia família!-Klaus Exclamou aparecendo na cozinha, Tentei fazer o mínimo de contato visual com o mesmo.
Sobre o que as moças estavam falando?-perguntou Klaus e logo depois olhou para mim buscando respostas.
Sobre o almoço, Estávamos vendo o que faríamos para o almoço!-falo criando uma mentira rapidamente.

O mesmo não respondeu, Apenas me encarou nos olhos e fui para seu quarto, Respirei fundo quando sentir sua presença sumir, Mas o mesmo logo voltou e sentou na mesa tomando seu café.
Calma Lyra!-sussurrou Hayley e depois a mesma deu um leve riso.
Respirei fundo.
Na porta da cozinha vi Zoé, A mesma coçava os olhos demonstrando o sono, Fui até a mesma e agachei em sua frente.
Oi amor, Dormiu bem?-perguntei e Zoé assentiu, A garotinha deu um beijinho em minha bochecha e sorrio.
Mamãe, Vc tava bem ontem? Eu ouvir vc gritar mas fiquei com medo.- sentir meu rosto avermelhado olhei para trás e vi Klaus rir quase cuspindo o café.
A mamãe só estava cantando, vc deve ter ouvido errado.-falo por último e a levo para a mesa.

(...)

Todos nós alimentamos, Hoje era segunda então levei Hope e Zoé para a escola, Eu me fingia de segurança da escola para monitorar as meninas.
Eu estava observando a rua quando vejo um homem de capuz olhando para a escola, Achei mas estranho quando o mesmo homem deu um sorriso de lado e foi para o beco, Olhei rapidamente para o lado e para o outro e fui em direção ao beco.
Oii?-chamo por alguém no beco, Que era deserto, Antes que eu pudesse voltar para a escola sinto alguém colocar algo no meu nariz e boca e eu adormecer.

(...)

Acordou, Que bom-falou alguém em minha frente, Minha cabeça estava zonza, Não sabia onde estava ou com quem estava.

Me solta!-exprimi tentando me soltar, E ouvir uma risada maléfica da pessoa em minha frente.
Ainda não querida.- sussurrou em meu ouvido fazendo eu revirar os olhos.
Sua filha é tão linda...-exclamou o homem que me fez arregalar os olhos.
Não toque nela!-gritei, O que fez a pessoa rir mais.
Calma, Ela tá bem, Por enquanto, Quero que faça uma coisa?-perguntou e eu fiquei calada.
Se vc fizer prometo solta sua filha, A Zoé.-falou o homem que andava ao redor do meu corpo.
O que é?-pergunto com agressividade.
Desligue!-exprimiu o homem.
O que, Não, É óbvio que não!-exclamo para o homem que me olhou e arqueou as sobrancelhas.
Vc não quer nunca mais ver sua filha? então desligue!-o mesmo pediu de novo, Sentir meu coração ser despedaçado, Se eu desligasse eu nunca mais veria Zoé de novo, Eu não iria querer, Pensei, Pensei, Até que cheguei a conclusão.
Promete entrega-la para a Hayley?-o mesmo assentiu e falou tanto faz, Sentir minhas lágrimas descerem pelo meu rosto, Sentir o gosto salgado e azedo das lágrimas, Até que elas sumiram..
Eu desliguei.

𝘼 𝙋𝙚𝙩𝙧𝙤𝙫𝙖 𝙀𝙨𝙦𝙪𝙚𝙘𝙞𝙙𝙖.(𝙉𝙞𝙠𝙡𝙖𝙪𝙨 𝙈𝙞𝙠𝙖𝙚𝙡𝙨𝙤𝙣)Onde histórias criam vida. Descubra agora