Number Fifteen

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Zoé Mikaelson
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Fitei o corpo da minha mãe que estava de joelhos no chão, Aos prantos.
Tentei chegar perto da mulher, Mas a mesma negou a proximidade.
Saia! Não quero que me veja assim.- Exclamou enquanto soluçava em choro.
Não fala isso Lyra, A garota passou sete anos tentando te trazer de volta!- Libidou Katherine que estava dentro de um círculo de sal, Se o círculo fosse quebrado a mesma sumiria.
Como que vc está aqui? Vc morreu!-perguntou minha mãe com um ponto de interrogação estampado em sua cara.
As garotas fizeram tipo uma vídeo chamada, Só que na bruxaria.- Respondeu Katherine sendo sarcástica.
Ela não pode voltar?-perguntou Lyra para mim, Queria poder falar que sim para ver um sorriso em seu rosto, Mas eu estaria mentindo.
Não.- Fui rápida, Abaixei a cabeça e me neguei a ver minha mãe cair de tanto chorar novamente.
Um nó se formava em minha garganta, Por dentro eu implorava para não chorar junto dela, Apenas permitir uma ou duas lágrimas.
Vem aqui Zoé.- Sussurrou Klaus antes de abrir seus braços para um abraço.
Corri para seu tronco e desabei de choro também, O mesmo passou sua mão pelos meus cabelos, Tentando fazer eu achar conforto.
Desculpe Zoé, Por ter te abandonado, Sinto muito querida.- Exclamou Lyra me fazendo largar o abraço de Klaus.
Não importa, Eu estive aqui com ela esse tempo todo, Vc não fez falta.- Klaus foi direto e rude, Eu entendia a raiva dele, Mas ela também estava sentida, provavelmente iria se sentir mais culpada depois do que ele falou.
Klaus... Eu...- Klaus não a deixou terminar de falar, Apenas foi embora.
Da um tempo pra ele, E vc tá perdendo tempo, Devia conversar com a tia Kat-respondi antes de sair junto de Hope.

(...)

Tá na hora.- Respondi entrando no bar novamente.
Lyra secava suas lágrimas e Katherine também.
Demos adeus a Katherine e desfizemos o feitiço.
Hope!-grito o nome de Hope quando a vejo desmaiar no chão.
Klaus vai imediatamente para o corpo dela e a examina.
O feitiço sugou as energias dela, Ela vai ficar bem.- Respondeu Klaus respirando fundo se tranquilizando.
Mais e eu? Por que eu nunca fico assim?-pergunto atrás de respostas.
Sua mãe era bruxa e seu pai era viajante, Se vc Juntar quatro poderes, Fica extremamente difícil vc se cansar, É muito poder, Até preocupante, Se vc usar todo o poder, Vc morre.- Explicou Lyra fitada no chão.
Só vamos sair daqui!-respondi saindo do local e entrando no carro.

(...)

Chegamos em casa, Estávamos em outra, A que a tia Bekah comprou, Ou ela só invadiu, Sei lá, Só sei que estávamos naquela casa a uns 3 anos.
Lyra passeou olhos na casa, Até parar no corpo de Klaus que se sentou na sala com uma carraca nada agradável.
Vi a mesma caminhar até ele e percebi que eles precisavam de um tempo para conversar, então fui para o quarto.

Lyra Bell
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Sentei ao seu lado e fitei meus olhos nos meus dedos que brigavam pela ansiedade.
Vc está bem?-pergunto sabendo que era a pergunta mais estúpida da minha vida.
O mesmo não respondeu, Apenas encarava o nada.
Klaus, Eu estou tentando falar com vc! Fala comigo!-exclamo deixando o nervosismo e a ansiedade de lado.
O olhei nos olhos, O mesmo tinha os olhos de pura raiva, Havia ódio ou rancor de mim aí?
Está com raiva, Eu entendo, Mas vc podia tentar me entender pelo menos.- Continuo, O mesmo ergueu as sobrancelhas e me olhou intrigado, Como se eu havia feito algo idiota.
Vc acha que eu vou te perdoar pelo que fez, Vc me fez de idiota Lyra,  Vc acha que isso vai se ocorrer novamente? Vc acha que eu vou atrás de vc de novo? Eu fui pela Zoé! Não por vc, Perdi o interesse em vc desde do dia que nos deixou.- Respondeu grosseiramente, Depois que completou as palavras, Se dirigiu a outro cômodo, Me deixando sozinha.
Eu estava magoada pelo o que ele falou, Mas entendia que era só raiva, Ele não pode me odiar? Ou pode!?
Balancei a cabeça para expulsar os pensamentos intrusos, Me levantei e fui ao quarto de Zoé.
Vou dormir fora hoje querida, Beijos.-me despedir e caminhei até a porta de saída.
Olhei um quadro e vi Rebekah, Klaus, Zoé, Elijah, Kol, todos de preto, como se tivesse em um enterro, fixei os olhos mais atrás de todos e vi um caixão, Vi a foto de Hayley nele, Arregalei os olhos e tampei a boca com a palma da mão.
Umas lágrimas escorreram pelos meus olhos e sair da casa em passos rápidos, Cheguei no canto da Rua e apoiei a mão na parede da casa de alguém, Pôs uma mão na barriga e levei para a boca novamente, A tampando de novo.
Hayley havia morrido? Eu não sabia de nada, Eles nem se quer falaram para mim.
Me recompôs e fui até o hotel mais próximo, Fiz a reserva e entrei no quarto, Tomei um banho e me deitei, Adormeci em um piscar de olhos.

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𝘼 𝙋𝙚𝙩𝙧𝙤𝙫𝙖 𝙀𝙨𝙦𝙪𝙚𝙘𝙞𝙙𝙖.(𝙉𝙞𝙠𝙡𝙖𝙪𝙨 𝙈𝙞𝙠𝙖𝙚𝙡𝙨𝙤𝙣)Onde histórias criam vida. Descubra agora