I love you like an alchoholic

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Um copo, dois copos, três copos... Uma garrafa. Duas garrafas.... Aghr porra, quantas foram? Ele não se lembra mais. Quem liga também, beber até cair não é novidade pra si. "Mais vox você é o CEO da voxtech, praticamente o líder dos V's!" que se foda! Eu não sou nada!... Alastor tá certo... Eu não sou nada sem meu pessoal...

Odiava admitir sua própria insuficiência, mais era verdade. Uma risada baixa saiu de seus lábios, Alastor sempre disse que era um problema enorme esse seu senso de inferioridade. Ele sempre tirou sarro disso também claro, afinal e o Alastor. Vox não entendia ao certo como se apaixonou por aquele cara, ele o desprezava e porra! Até hoje a opinião do desgraçado era importante pra si...

O demônio das telas olhou pra baixo logo vendo o suéter vermelho que usava, e pensar que depois de ter seu senso de moda ofendido ele realmente trocaria de roupa e teria receio de usar seu terno habitual... Puta merda ele era um lixo mesmo, escutava a porra do ex até hoje. Ainda lembrava da rádio de Alastor... Da época em que se apaixonou pela voz do radialista pelo qual não tinha ideia da aparência. Da época em que não eram gritos a serem transmitidos ou a carnificina feita pelo overlord... mais sim musicais de jazz românticas e melosas, mesmo de tão distante ele sabia da existência da rádio daquele apresentador perfeito, o invejava por sua reputação tão boa. Ele apenas sorria e todos concordavam, se vox sorrisse mesmo ainda quando vivo era capaz de causar pânico nos funcionários achando que alguém havai feito merda. E bem não e pra menos, hoje em dia tinham exemplos como Peter, Percy, ninguém nem lembrava o nome do moleque, mas lembravam de como o demônio das telas o jogou sem dó nem piedade pra ser o jantar do seu bichinho de estimação.

Ah, e falando em vark, lá estava o animal mordendo a perna de algum roteirista aleatório que foi condenado a ter de cuidar dele. Vox observou preocupado, o sangue manchando todo o carpete, e os gritos de pavor do pobre demônio já tavam lhe dando dor de cabeça. Não que vox se importasse com o roteirista, mais e se seu bebê tivesse indigestão? Quem iria pagar os amparos veterinários!?

Em meio a tais pensamentos cheios de preocupação pelo seu pequeno, uma fumaça rosa subiu adentrando sua narinas, e logo ouviu a voz tão característica de seu amante atual, não considerava Val um companheiro romântico, eram apenas amantes. Não tinha amor... Não tinha amor... Não desde muito tempo atrás...

- Val. - o demônio com a face tecnológica chamou pelo outro que aos poucos se aproximava de si assim se sentando em seu colo, soprando mais daquela fumaça rosea do narguilé em sua cara/tela.

- o que foi? Ainda tá broxado com aquele tal demônio do rádio?~ - ao escutar a fala do mesmo o cenho de Vox se franziu em asco logo se levantando e derrubando Valentino com tudo no chão. - Aí desgraçado! Se quer torturar alguém faz com aquele puto! - Val quase gritou enquanto via vox se afastar em silêncio. Ele precisava pensar, e de preferência bem longe de Valentino.

As luzes daquele lugar incomodavam o demônio das telas mais não tinha muita opção, Val praticamente fez do hall dos Vee's a porra de uma boate gay. Conforme passava por entre tantos demônios estúpidos e embriagados, sentia-se cada vez mais raivoso, o que lhe foi o estopim foi um assanhado qualquer lhe dando um tapa na bunda. Após o pequeno homicídio daquele verme inferior, chegou a um único pensamento talvez matar Val e esconder o corpo na sargenta fosse um bom alívio de consciência. Não, ia dar trabalho pra porra e depois ainda teria que lidar com o distrito dele cheio dos mais psicóticos ninfomaníacos.

Em um suspiro o mesmo se encostou em um beco pra fumar, não se importava com o cheiro de urina e sangue fresco, era nojento de fato, mais é o inferno, não tem o que fazer pra mudar isso. Quando daria mais uma tragada no seu cigarro escutou a porta ao lado ser aberta de forma rápida e desajeitada, de início pensou ser só um casal de ninfomaníacos querendo trepar mais pra seu azar... Era alguém numa situação parecida com a sua.

One last kissOnde histórias criam vida. Descubra agora