Não havia ninguém aos corredores, já era de se esperar, já que pelo horário ,cheguei perto do fim da primeira aula. Usava um suéter vinho, uma calça jeans em um tom escuro, nos pés botas pretas e meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, com a franja solta de lado, eu estava atrasada era o mais rápido a se fazer. Ao entrar na sala consigo sentir os olhares pesando em cima de mim. Alya está no lugar de sempre a minha espera e eu sempre me sento ao seu lado, como todo ano.
- Atrasada novamente Marinette?- Perdão professora! Ocorreram alguns imprevistos.
- Certo, pegue o livro, estamos em química.
Confirmei com a cabeça, e peguei os materiais, antes que eu possa começar a escrever algo nas linhas, Alya me distrai.
- Quantos imprevistos tem na semana amiga?
- Você me conhece Alya, acordei atrasada.
Começo a escrever e ela me chama novamente
- Notou a presença nova?- Não, de quem pertence o cheiro de menta?
- Adrien Agreste, ele está mascando chiclete.
- Não brinca com isso Alya, é sério?
Esse nome, esse maldito nome, o odeio por me irritar tanto.
- Não é brincadeira, ele voltou.- Bem, eu não posso fazer nada, então vou permanecer aqui e fingir que não ouvi isso.
A aula já havia acabado, Alya seguiu com Nino para o refeitório, afinal, são um casal, eles sempre ficam juntos quando podem. Não me sinto confortável com a notícia que Alya me deu, conheço aquele garoto quando ainda pequeno e nunca o dei liberdade, ele é um badboy irritante e mimado, mas quem eu tô enganando? Ele sempre foi um cara chamativo, não é atoa que tem essa fama exagerada por aqui. Eu anseio pela hora de ir embora, eu gosto do colégio real, mas sem Alya tudo fica entediante. Agora eu estou desenhando na biblioteca, com meu fiel suco de caixinha, não gosto do refeitório, a biblioteca é mais chamativa, o silêncio e a paz dos livros ali empilhados, cada um em seu devido lugar, é aconchegante. Estou quase terminando o último traço e alguns detalhes do desenho, mas minha mão fica trêmula e sinto os cabelos da nuca eriçados ao ouvir uma voz rouca em meu ouvido.
- Sentiu Saudades, joaninha?Consigo sentir o hálito fresco de menta.
- Agreste. Borrou meu desenho, o que quer aqui?
- Perdão, vi você por aqui e decidi lhe fazer companhia com os livros, achei que estivesse com saudades.
- Companhia? Livros? Essas duas coisas não combinam com você.
- Gosto de ler sabia?
Ele se sentou na mesa, ele estava mais alto do que me lembrava, os olhos ficaram ainda mais verdes e o cabelo dourado como ouro.
- Ata, acredito, isso é perseguição.
- Eu não faço isso.Ele pegou meu caderno. Estava com ele no alto, me senti nervosa por um segundo, por impulso, levantei.
- Me devolva.
Já estava irritada, ele estava paginando meu caderno, sem minha permissão.
- Não se preocupe com esse rosto de princesa, ninguém vai suspeitar que desenha algo assim.
- Devolva!
- Certo. - Ele baixou o caderno e peguei de volta.
- Já pode me deixar em paz, sim?
- Perdão o incomodo, joaninha.
Ele sussurrou a última palavra no meu ouvido com ênfase, senti o sorriso sínico, e o vi sair.
Ele sempre me irrita desde pequenos, como odeio esse apelido, me sinto pequena como uma verdadeira joaninha perdida em uma enorme floresta .
Oi joaninhas, espero que tenham gostado do primeiro capítulo deste livro, ficou curtinho mas, se vocês gostarem muito eu prossigo com o resto e se eu prosseguir me aguardem, vocês não perdem por esperar. Foi isso, comentem e leiam tudo com carinho, até logo🐞💓
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Sob o Manto do Crepúsculo //Adrienette//
Ngẫu nhiênMarinette, com seu futuro decidido, prestes a se casar, precisa escolher um homem, mas ela mal sabia que seu noivo seria seu inimigo, o badboy irritante que todas as garotas babam. Será capaz de se apaixonar por seu enfim noivo? A história contém en...