Oioi joaninhas voltei com mais um capítulo, leiam com carinho e boa leitura
No dia seguinte foi a mesma rotina matinal de sempre, ainda me sinto pensativa com a notícia que recebi na noite anterior, mas tenho que seguir em frente, afinal não é o fim do mundo, meu futuro já foi decidido. Tenho um almoço para ir, não posso deixar que essa notícia estrague meu dia.
Já era hora do almoço no colégio, fui para biblioteca onde Agreste pediu, mas nada dele chegar.
- Está 2 minutos atrasado. - O loiro estava vindo em minha direção, o encarei de braços cruzados.
- Estou lhe fazendo um favor.
- Um favor que eu não pedi.
- Mas eu faço questão.
- Ora então ande, já está na hora.
Todos estavam indo embora, fomos ao carro de Adrien, é claro que ele adora chamar atenção e tinha que ser uma BMW preta, típico de Adrien Agreste. O caminho foi um pouco desconfortável pelo silêncio perturbador,senti o peso de sua mão sobre minha perna, a qual estava coberta pelo tecido vermelho da minha saia, fiquei receosa mas não disse nada. Adrien rompeu o silêncio perturbador.
- Se acalme, é só um almoço. - Ele não tirou os olhos da direção.
- É meu primeiro, na verdade.
- E não será o último, qualquer coisa estarei no carro.
- Não precisa disso Agreste, não é meu segurança particular.
- Mas você é uma mal agradecida, agora ande. - Ele abriu a porta e eu sai.
Ao entrar no restaurante, havia algumas mesas com pessoas sofisticadas, é um restaurante famoso por aqui, não gosto de prioridade e nem de atenção em excesso, mas estou me acostumando ainda. Fui em direção ao ruivo e me sentei na cadeira a sua frente.
- Espero não estar atrasada, desculpe Nathaniel.
- Ora, eu te esperaria mais, se fosse necessário Marinette.
Dei um sorriso de leve e concordei.
- Bom, vamos fazer os pedidos?
- Sim, sim, estou faminta.
Ele chamou a atenção de uma garçonete loira que estava ali perto.
- O que desejam?
- Uma macarronada pra mim por favor e você Marinette?
- Pode ser esse frango e a salada, parecem ótimos. - Disse apontando para o cardápio que estava em minhas mãos.
- E bebida?
- Dois sucos de laranja, por favor.
- Certo, em dez minutos estará na mesa, com licença .
A comida havia chegado e realmente estava saborosa, conversamos um pouco e após o almoço Nathaniel pagou a conta e fomos para fora do restaurante.
- Marinette eu adorei e realmente me encantei sair com você, pena que durou tão pouco.
- Eu que devo lhe agradecer Nathaniel.
- Será que podíamos sair pra jantar neste sábado, a noite seria melhor e teríamos mais tempo para conversar.
- Vou ver se tenho algum compromisso, caso contrário te confirmo por mensagem.
- Certo, quer que eu te leve em casa?
- Oh não, não será necessário.
- Por favor Marinette.
- Não precisa Nathaniel, mas eu agradeço. - Ele parece ter se sentido incomodado, mas eu relevei.
- Tudo bem, até logo Marinette. - Ele depositou um beijo em minha bochecha, que logo queimou com o toque, ele saiu dali e eu fui em direção ao carro de Adrien, que me esperava em baixo de uma árvore, assim que entrei recebi uma pergunta.
- O que achou? Ele te fez algo? Talvez duas perguntas.
- Adrien! Claro que não, foi perfeito, nada de errado.
- É eu notei. - Ele deixou de me encarar.
- A quê se refere?
- Teve até beijo, não é?
- Adrien pare com isso, ele apenas se despediu, não houve nada de mais.
- Não me interessa mesmo. - Disse seco e ligou o carro.
- Grosso.
- Pode apostar, mal educada.
- Eu preciso chegar em casa, tenho um compromisso com minha mãe.
Ele entendeu minha fala, ele acelerou o carro e a pressão fez com que eu encostasse no banco de uma vez só, Adrien ja havia perdido a paciência.
- Era modo de falar!
- Eu apenas realizei seu pedido, irá chegar logo.
- Se está tentando me fazer medo não irá conseguir, eu adoro adrenalina.
- Ótimo, então aproveite Marinette, não irei te matar, é nova de mais pra morrer.
- Antes de morrer prefiro aproveitar a brisa da noite.
- Não se preocupe, irá entrar nesse carro mais vezes.
- Não se convença disso Agreste.
Como esperado chegamos em pouco tempo no palácio, agradeci e Adrien soltou um "até logo" e saiu. Entrei tirei os sapatos e encontrei com meus pais na cozinha.
- Oi mãe, oi pai.
- Por onde andou filha? Chegou tarde.
- Ah, eu almocei fora, nada de relevante, vou tomar um banho e qualquer coisa estarei na biblioteca, sei que temos que conversar mamãe.
- Eu irei pedir para Sabrina nos fazer um chá e podemos ficar um pouco na biblioteca.
- Tudo bem por mim.
Eu adoro ler, principalmente para passar o tempo, eu não tenho muita coisa a fazer no palácio. Mesmo sendo enorme, o ponto positivo de tudo isso, fora a biblioteca e os momentos de jogos com meu pai e tarde de chá com minha mãe, é o enorme e colorido jardim, eu não conheci o paraíso ainda, mas tenho certeza que ele seria assim, cheio de árvores floridas. As mais chamativas são as flores de cerejeira, de origem asiática, no qual é minha mãe é a responsável delas estarem aqui. Eu as adoro, são de tirar o fôlego, o que mais me encanta naquele jardim é a mudança de cores a cada estação do ano, no verão se mantinham com o verde brilhante, no outono os tons alaranjados e as folhas caídas, no inverno sem folhas e as vezes molhado das chuvas, ou o branco da neve e por fim a primavera, com diversas cores das flores, é a época de renovação das flores e arbustos. Minha mãe costuma me dizer que as flores de cerejeira são as flores que dão a ideia de renovação, e é um sinal de que a natureza está se renovando e pronta para um novo ciclo.
Após um tempo na biblioteca lendo e conversando com minha mãe, eu voltei para o quarto, mas não demorou muito, ouvi duas batidas na porta.
- Entre.
A porta foi aberta.
- Licença Mari.
- Alya?! O que faz aqui? - Me levantei e logo fui lhe receber com um abraço apertado.
- Vem, entra. - Fechei a porta e me sentei a cama.
- Me perdoa amiga, não falei com você esses dias, andei ocupada e também o Nino... - Eu a interrompi, Alya se preocupa de mais em me dar atenção.
- A não Alya, está tudo bem, você é uma ótima amiga, eu jamais ficaria com raiva por isso, vem senta aqui. - Dei um sinal para ela se sentar na cama também.
- Eu te entendo e afinal não sou sua prioridade.
- Mas é minha melhor amiga. - Ela disse se sentando.
- Está tudo bem, mas tenho muito o que te contar.
- Vá em frente, quero saber tudo. - Ela disse ansiosa.
- Bem... amanhã irei conhecer meu noivo.
- Conhecer? Como assim?
- Sim, mas papai o escolheu, tínhamos um acordo e eu tenho que aceitar, sabe como ele é, tempo esgotado.
- Eu sinto muito, mas já que é assim vamos torcer para que seja um cara bom e bonito né danadinha. - Nos rimos.
Eu adoro esses momentos com Alya, ela faz eu me sentir bem.Oioi joaninhas, eu fiquei muito feliz que o capítulo deu mais de mil palavras, eu coloquei as flores de cerejeira nesse ep já que elas são minhas favoritas e tem um significado pra mim, estejam preparados para o próximo, vocês não perdem por esperar, é isso, não esqueçam da estrelinha e de comentar, beijos da lady, perdoem qualquer erro e até breve. 🎀❤️🐞
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sob o Manto do Crepúsculo //Adrienette//
RandomMarinette, com seu futuro decidido, prestes a se casar, precisa escolher um homem, mas ela mal sabia que seu noivo seria seu inimigo, o badboy irritante que todas as garotas babam. Será capaz de se apaixonar por seu enfim noivo? A história contém en...