Capítulo 31: Mudanças

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Dial subiu com Great até o quarto onde ficavam as duas camas. Ele costumava morar com Tank, mas quando ele machucou a cabeça em uma missão e perdeu a memória, eles decidiram não colocar mais ninguém no quarto do garoto. Deixando Tank com seus pais, Nanfa pagou todo o tratamento e as terapias subsequentes para o garoto, além de dar 100 milhões de baht para a manutenção do ex-guarda-costas. Agora Tank trabalha como barista em um café perto da casa dos pais.

- Você pode pendurar suas coisas no guarda-roupa por enquanto, basta mover as minhas para o lado. Hoje é tarde, então não vamos comprar um guarda-roupa novo. Essa é a sua cama, o banheiro e o lavabo ficam ali", disse o rapaz, tentando não olhar para o jovem vizinho.

- E a escrivaninha? Posso usá-la? - Great estava interessado, porque ele tinha dever de casa para fazer.

- É claro que raramente me sento nela. Só quando não tenho tempo para terminar meus trabalhos", Dial sorriu, e Great percebeu.

Great pendurou suas roupas e colocou os sapatos no guarda-roupa. Ele colocou os livros didáticos sobre a mesa e guardou os cadernos na gaveta.

- Venha, vou lhe mostrar a casa", Dial ofereceu suavemente.

O garoto conduziu o recém-chegado pela casa, mostrando-lhe quase todos os lugares, exceto o porão, onde os prisioneiros geralmente eram levados. Dial achou estranho o fato de eles quase não terem visto ninguém durante a ronda... Mas quando chegaram à sala de vigilância por vídeo e ouviram gemidos, Dial entendeu tudo.

- Ei! Essa é a vida particular do chefe! Desligue as câmeras do painel, rápido! - brigou o garoto, corando enquanto Great o observava caminhar até o monitor.

- Ohho! Vocês têm seu próprio filme pornô particular! - brincou Great ao ver Nan prendendo o "amigo" de sua avó em uma pequena mesa.

Clique

Dial desligou a câmera no painel e os rapazes na sala gritaram de indignação. Apenas cinco pessoas tinham acesso para desligar as câmeras: Paul, Nan, Disl, Max e Diyo.

- Que porra vocês estão fazendo? Deixar todo mundo ver seu sexo, hein? Devo contar ao Max? Ou devo contar para o chefe? - ameaçou o garoto, e todos balançaram a cabeça.

- Vamos seguir em frente, Great! Esqueça o que você acabou de ver! - Dial corou levemente, agarrando o pulso do garoto e puxando-o para fora da sala.

- Você está com fome? Vamos até a cozinha ver o que tem na geladeira... - sugeriu o garoto e Great concordou.

- Amanhã é domingo... Eu lhe mostrarei o território mais tarde, já está escuro e você precisa dormir, amanhã será um dia difícil, - disse Dial, colocando a comida nos pratos.

- Vou pedir ao nosso pessoal para ajudar a organizar tudo...", ele continuou, e Great congelou com as varinhas na mão.

- Sinto muito... mas você tem que aceitar... sei que dói, mas não pode ser mudado. Os mortos não voltam à vida, mesmo que queiramos muito que eles voltem...", Dial respondeu com tristeza.

- Percebo com minha cabeça que ele não pode ser trazido de volta, mas não consigo acreditar nisso. Não quero que ele morra, não quero ficar sozinho", Great falou calmamente, olhando para as varetas em sua mão trêmula.

Dial se levantou da cadeira e foi até ele, colocando a mão em seu ombro. Great olhou para o cara e, ao ver o olhar empático e solidário, lágrimas escorreram pelo seu rosto.

- Está tudo bem, não há problema em chorar", Dial o acalmou, dizendo o que lhe foi dito quando ele perdeu a mãe.

- Vou ajudar sua avó a resolver a questão da custódia para que você possa ficar com ela. Acho que você pode ficar em casa esta semana e não ir à escola se não quiser", o tom compreensivo de Dial era hipnotizante.

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