Capítulo 33.🔞 Honestidade

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- Ele... me pediu para não cortar o pênis dele e para não vê-lo novamente... - Raed sorriu, lembrando-se da expressão de medo no rosto de Wei.



- O quê, você tocou no pênis dele! - Nan ficou indignado e recebeu uma cotovelada na lateral.



- Ahem... você está louco? - ressentiu-se o mafioso, tossindo por causa do golpe, olhando com raiva para o homem bonito.



- Pare o carro, Max! - gritou Lien e o cara obedeceu.



Raed saiu do carro no meio da estrada, furioso como o diabo com o homem que havia salvado. Ele havia comprometido sua consciência, seu Juramento de Hipócrates e seus princípios por causa dele, e esse idiota o estava repreendendo? Começou a chover lá fora enquanto o belo homem cambaleava em direção à estação de metrô mais próxima.



"Eu deveria tê-lo deixado com a noiva e o sogro por alguns dias... ele teria sido um brinquedo nas mãos deles, talvez ele tivesse falado de forma diferente..." - Lien pensou, e esse pensamento lhe causou arrepios.

*(Nanfa eu te avisei,🤬🍆🔪)



***No carro***



- Chefe... sei que não devo interferir, mas se não fosse por Khun Lien, não teríamos encontrado você tão rapidamente", Max falou, olhando para o chefe pelo espelho retrovisor.



- O quê?", interveio Nanfa, porque ele nem tinha pensado no motivo pelo qual Lien estava aqui e tinha entrado naquele salão primeiro.



Apesar de estar sob efeito de drogas psicotrópicas, ele se lembrava de tudo.



- Foi ele quem percebeu que você havia sido sequestrado. Ele encontrou o local onde você estava preso em menos de meia hora, dos quais Khun Lien gastou 20 minutos viajando. Ele até nos ordenou que não matássemos ninguém. Eu e meus rapazes não disparamos um único tiro. Khun Lien pode não dizer isso, mas eu vi como ele estava preocupado com você. E suas ações falam mais alto do que suas palavras. E você simplesmente gritou com ele sem sequer olhar para ele. Eu também ficaria ofendido se Diego tivesse dito isso para mim...", disse Max, conhecendo o temperamento de seu chefe, mas sua consciência não o deixaria ficar calado sem defender Lien.




- Pare! Lien! Eu disse para parar! - agarrando o braço do homem, Nan o puxou para um abraço.



Raed tentou se afastar, mas o aperto só ficou mais forte.



- Sinto muito...", o sussurro baixo era como o som da chuva, apenas aquecendo o coração do especialista forense.



- Sinto muito... estou errado", repetiu o mafioso, embora nunca tivesse dito essas palavras a ninguém em sua vida.



- Vamos para casa, hein? - Beijos suaves e escaldantes subiram pelo pescoço úmido e frio até a orelha do belo homem.


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