it's like old times.

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O jantar meticulosamente preparado por Irene, havia terminado agradavelmente, após os últimos goles de vinho serem apreciados eles tinham a data do casamento de Caio e Graça definida, deixando todos aliviados e contentes, com a saída da família Junqueira o ambiente adquiriu uma atmosfera mais íntima e serena, Antônio e Irene se recolheram ao quarto ainda envoltos da áurea da tranquilidade que permeava a casa depois da soltura de Antônio.

Assim que adentraram o cômodo, Irene respirou fundo, absorvendo a atmosfera de tranquilidade que reinava ali. Com um sorriso radiante, ela quebrou o silêncio ao comentar sobre a definição da data do casamento, expressando sua satisfação com a situação. Seus olhos brilhavam de emoção ao pensar no futuro, quando teriam o neto junto a eles.

— Finalmente a data desse casamento já está definida, agora é só esperar o filho do Daniel nascer e estaremos com ele aqui em casa, como deve ser.

Enquanto Irene se dirigia ao guarda-roupa para pegar sua camisola, seu marido se aproximou, compartilhando o mesmo sentimento de expectativa e felicidade. A proximidade entre eles era palpável, refletindo a saudade que ele estava sentindo.

— É, a chegada desse neto vai ser bom pra gente, mal posso esperar pra ver essa criança correndo por essa fazenda.

— Mas tem outro assunto que eu gostaria de tratar agora. — Num gesto carinhoso e cheio de intenção Antônio diminui a distância entre seus corpos, envolvendo-a entre seus braços firmes, ele deposita beijos delicados no pescoço de Irene, a suavidade de seus lábios sobre a pele dela desperta arrepios e suspiros de prazer, enquanto ela se entrega ao calor de seu abraço.

— Sabe, eu fiz uma promessa pra minha mulher mais cedo, e pretendo cumpri-la, não sou um homem de não cumprir com minha palavra. — Sua voz rouca relembra o que havia dito a ela mais cedo sobre eles voltarem aos velhos tempos, cada palavra dele sendo acompanhada por uma carícia.

Ela ri contra seus lábios, e embora Antônio não tenha percebido que era possível, de alguma forma naquele momento ele se apaixonou ainda mais por ela, seu marido puxa o zíper do macacão que ela estava vestindo quando ainda está a beijando e escuta os gemidos baixos que saem da boca dela enquanto a beija mais profundamente.

— Você está tão linda hoje. — A admira, e Irene está só de lingerie na frente dele, sempre vai ser uma mistura de emoções quando vê ela assim, e a mulher sabe o que causa no marido só de ver o olhar dele a admirando, era uma das poucas vezes que ela conseguia ler suas emoções.

Ele beija seu corpo antes de tirar o sutiã, seus olhos escurecendo enquanto a observa. Segura seus seios, lambendo seus mamilos e chupando suavemente a pele macia e delicada, sabendo que não vai demorar muito para deixá-la vermelha. Ela geme alto quando ele coloca o seio dela na boca, apertando o outro seio, rolando-o entre os dedos, beliscando-o, apenas o suficiente para fazê-la gemer.

Antônio solta seu seio, e termina de se livrar da roupa dos dois. E então ela está esparramada na cama deles, nua, pronta. Ele se ajoelha diante dela, pressionando beijos na parte interna de sua coxa, movendo-se lentamente até seu centro aquecido, e roça seu clitóris com o nariz, respirando em sua intimidade, passa as mãos por seu corpo, acariciando suas curvas, agarrando sua cintura.

— Quero ouvir você gritar o meu nome a noite inteira. — A lambe pela primeira vez, e é como um choque elétrico, sua mente fica em branco, todo o seu corpo treme, e se não fosse pelas mãos dele segurando-a, ela tem certeza de que seus quadris voariam para fora da cama em resposta à língua dele.

Ele abre suas dobras, lentamente, dando-lhe algumas lambidas antes de abrir a boca e começar a comê-la, chupando e passando a língua em seu clitóris apenas o suficiente para que suas coxas não parem de tremer.

Irene choraminga, gemendo e prendendo a respiração quando ele começa a fodê-la com a língua, mergulhando em sua abertura e girando um pouco dentro dela - agarra o cabelo dele, segurando-o lá como se houvesse algum lugar que ele preferisse estar do que certo aqui, entre as pernas dela. Antônio usa o polegar e o dedo indicador para abrir suas dobras, chupa e circula a língua em seu clitóris enquanto Irene geme pra ele.

— Antônio...

Seu orgasmo desaba, tomando conta de seu corpo, suas pernas tremem e seus dedos se curvam e ela engasga, lutando para respirar e ela quer matá-lo porque ele não para, Antônio enterra o rosto em sua intimidade e a segura, apertando seus quadris com tanta força que ela vai sentir amanhã.

Sua mente fica em branco por um minuto, Antônio ainda está entre suas pernas, acalmando-a, lambendo-a lentamente. Os olhos dele encontram os dela e ela sente algo malicioso neles e percebe que está certa porque um momento depois ele está de volta em seu clitóris, empurrando dois dedos dentro dela e ela agarra os lençóis, gemendo de prazer. Antônio começa a bombear os dedos, com a boca em seu clitóris e Irene goza de novo, ele finalmente se levanta, seu rosto coberto por ela, seu queixo brilhando com sua excitação. Lambe a barriga dela, embaixo do seio e então toma o mamilo na boca, girando a língua ao redor dele.

— Eu quero você, Antônio. — Ela diz, com a mão em seu pescoço, inclinando sua mandíbula para beijá-lo. Ele a beija e lentamente a penetra, observando-a prender a respiração.

Irene choraminga quando ele está totalmente dentro dela, inclinando-se, ele beija sua bochecha, dando a ela um segundo para se acostumar com seu membro. Ele começa a se mover enquanto a beija, seu pênis deslizando para fora dela e depois empurrando para dentro, e eles se olham, fogos de artifício pulando de uma íris para outra, seus rostos tão próximos que ele consegue admirar cada detalhe da mulher, e pensa como pode ter passado tanto tempo sem amá-la assim, como conseguiu ficar sem ouvir seus gemidos e sem ela se contorcendo sob ele.

As bocas deles não se separam por muito tempo, suas línguas se roçando e Irene pode sentir os lábios de Antônio sugando sua pele, os dedos dele a apertando e a marcando. Ela é dele e ela quer ser, talvez não exista nada mais do que ela queira do que isso nesse momento. Ela está perdida naquele pensamento por um minuto até que ele chama o nome dela.

— Olha para mim, meu amor.

Ela geme, olhando para ele e ela sente tudo com mais intensidade. Seu pênis mais pesado dentro dela, seus beijos mais úmidos, seu aperto mais forte.

— Amor. — Ela estremece sob ele.

— Vem pra mim, Irene. — Ele empurra dentro dela com mais força e mais rápido. Irene se contorce sob ele, arqueando as costas e, ao mesmo tempo, ele a penetra, enterrando-se dentro dela e ficando lá. Antônio a aperta enquanto ela choraminga e treme, gemendo com seu orgasmo. Gemidos de dar água na boca ainda escapam dela enquanto ela o beija.

Irene recupera o fôlego alguns minutos depois, com Antônio ainda enterrado profundamente dentro dela, mas movendo-se lentamente, aliviando-a. Ela o beija, lambendo sua boca, dizendo-lhe silenciosamente para continuar. Ele aumenta a velocidade novamente e ela ainda está tão sensível que é quase opressor. Antônio a puxa, segurando-a mais perto, os braços dela em volta do pescoço dele. Seus grunhidos ficam mais altos, sua respiração irregular em seu pescoço. Ele sente que está perto de gozar, então aumenta a velocidade das estocadas e Irene o puxa pra perto fazendo ele entrar mais profundo nela. Antônio goza com um grunhido alto, suas pernas tremendo enquanto ele se derrama dentro dela. Ele fica enterrado dentro dela, com seu pênis pulsando.

Com um olhar sincero e cheio de emoção ele declara seu amor por ela, ele não falava muitos "eu te amo", mas Irene sabia que seu amor estava lá durante os quase 30 anos de casamento que eles tinham junto.

— Eu te amo, Irene. — Com a voz suave e firme e a mão no rosto dela ele rompe o silêncio ao proclamar suas palavras tão sinceras.

Irene, tocada pelo gesto dele deixa escapar um suspiro de emoção, sentindo seu coração transbordar de felicidade por estar assim com ele, foram muitos meses de distância, muitos acontecimentos que tiraram a paz e a intimidade que eles compartilhavam. Ela corresponde ao olhar dele com igual intensidade, seus olhos transmitindo todo o amor que sente.

— Eu também te amo, Antônio. Tanto...

Antônio sela seus lábios e depois puxa seu membro para fora dela, os dois se aninham em um abraço. Eles não falam muito, apenas aproveitam o momento e o tempo que parece parar enquanto ela está deitada em seu peito, Antônio acaricia seus braços com toques suaves e sente a esposa ficar sonolenta em seus braços, beija o topo de seus cabelos e a aperta contra ele.

— Boa noite, meu amor.

mine, all mine.  - antorene Onde histórias criam vida. Descubra agora