Ela podia sentir o peso do olhar de Antônio sobre ela, em cada movimento, cada gesto que ela fazia na sua preparação para deitar parecia capturar sua atenção. O brilho no olhar dele revelava os anos de desejo que ele sentia por ela, o sorriso no rosto mostrando a paixão que o consumia. No entanto, apesar do calor que emanava daquele olhar familiar, uma sombra pairava sobre eles, as ameaças de Caio lançavam uma nuvem escura sobre o momento íntimo que compartilhavam.
— Ninguém pode com Antônio La Selva, põem isso na tua cabeça. Escuta, não vai agora estragar minha alegria, né? Não vai. Olha aqui pra mim. Eu to com aquela viúva aqui na mão, aquela mulher nunca mais vai ser problema na minha vida. Então, motivo pra comemorar.
Ele olha pra ela, ansioso pra ter ela nos seus braços, embaixo dele, gemendo, aberta pra ele.
— Comemorar, com a coisinha bonita... — Antônio distribui beijos pelo braços dela.
— Aí, não sei, Antônio. — Ela murmura com a voz baixa. O coração de Irene estava apertado de preocupação só de imaginar Antônio sendo preso. A vida que construíram juntos, tão preciosa para ela, parecia desmoronar diante da possibilidade de perdê-lo para trás das grades. Tudo o que haviam construído ao longo dos anos estava em perigo, e Irene tremia ao pensar em perdê-lo.
— Vem cá, esquece esse negócio. Agora é hora de outra coisa, comemorar hein. — E os beijos vão subindo pelas costas dela, ele se ajeitou atrás de Irene puxando-a pra ele. Antônio, por outro lado, parecia não estar tão preocupado com as ameaças de Caio. Seu único desejo naquela noite era amar sua esposa intensamente, entregando-se ao amor que os unia há tantos anos. Para ele, nada mais importava além de passar a noite inteira nos braços dela, buscando conforto no calor de sua pele.
— Você não tá levando isso a sério, Antônio.
— Shiuuu, eu vou relaxar você. — Ele diz suavemente e ela não pode deixar de notar a maneira como os dedos dele estão se movendo contra sua pele agora, uma mão acariciando seu braço enquanto a outra encontra sua coxa, como ele precisava dela agora, ter ela pra ele.
E ela cede, apesar de toda tensão ela não consegue resistir quando ele distribui beijos em suas costas e passa a mão pelo corpo dela, cede porque ter ele atrás dela beijando-a e apertando-a foi o que ela desejou por meses, cede porque nunca passou pela cabeça negar a ele quando tem seu marido cheirando seu pescoço e dando beijos molhados em seu pele, ela apoia a cabeça no ombro dele, expondo o pescoço como um convite. Antônio pressiona os lábios contra a pele dela, subindo do ombro até o pescoço até a parte inferior da mandíbula. Ele solta elogios a ela, deliberadamente, levando sua mão até o seio, e sua esposa arqueia-se na palma de sua mão enquanto o segura ali.
— Minha. — Ele murmura em seu pescoço.
Quando ele rola a palma da mão contra o mamilo, ela deixa cair as mãos nas coxas dele, pressionando enquanto expira. Ela era dele, sempre foi, só pra ele ela implorava, só ele tinha ela de todas as formas que queria, e a mão livre dele desce lentamente pela barriga dela e ela engasga e esfrega a bunda nele, fazendo-o respirar pesadamente quando seu gemido afeta seu membro.Ele leva seu tempo, os dedos puxando lentamente seu mamilo enquanto sua mão livre desenha círculos em sua pele, roçando baixo, patinando em direção a sua pélvis, em seguida, viajando largamente para brincar na dobra de sua coxa antes de retornar, torturantemente perto de onde ela o quer, mas ainda não estava lá, fazendo-a apertar suas coxas em frustração. Ela pode sentir o sorriso presunçoso em seu pescoço.
— Antônio.
E então os dedos dele deslizam entre as pernas dela, deslizando facilmente para circundar sua intimidade por cima da camisola enquanto ela geme e empurra os quadris contra a mão dele e, ela pode senti-lo duro e quente contra suas costas agora e ela quer mais do que apenas os dedos dele, sabe imediatamente que precisa tê-lo dentro dela, embora a estimule saber que ele pode fazê-la gritar apenas com os dedos.