Essa era a graça das manhãs, como tudo se renovava com os novos feixes de luz do Sol, e eles quase esqueciam qualquer discussão que tiveram na noite anterior. Ela está sempre brilhando para ele sob essa luz, apenas com a iluminação natural entrando entre as cortinas e invadindo o quarto deles.
Antônio acorda preguiçosamente, sentindo algo se movendo em seu peito, lento, suave, terno, e unhas. As unhas dela passando pelo seu corpo, as mãos dela deslizando pelo peito dele, e ele lentamente abre os olhos piscando contra a luz da manhã que atravessa pelas frestas da cortinas, passa a mão pelo rosto, pressionando os olhos para revelar uma Irene nua sob ele, com a sua bagunça de ondas claras, os cachos do cabelo perdidos durante o sono e apenas algumas formas moldando seu cabelo.
As mãos dela deslizavam pelos lados de Antônio, pelas costelas até os quadris, enquanto os lábios faziam movimentos suaves, quase metódicos, pelo abdômen dele.
— Hum, bom dia para você também... — Sorri, sua voz rouca de sono.
Ela murmura em resposta, seus olhos castanhos brilhando enquanto ele afasta o cabelo do rosto. Irene adorava a grossura da voz dele, especialmente pela manhã. Sua voz era sempre muito mais profunda, logo de manhã e durante o sexo. Sua mulher sorri e desloca seu corpo nu mais para baixo do dele, ele vocifera quando os seios dela roçam seu comprimento, agora absolutamente duro para ela. Suas mãos agarram sua cintura enquanto sua boca pousa na fenda de seu quadril.
— Irene...— Murmura, seus dedos se enroscando no cabelo dela. Ele geme quando sente o hálito quente dela contra seu comprimento endurecido. E Irene o beija gentilmente, sua língua mapeando linhas ao longo da carne sólida.
Ele aperta o cabelo dela nas mãos, enquanto murmura um palavrão, puxando suavemente, revirando os olhos quando ela faz contato visual e sorri, com a boca cheia dele.
Ela o solta com um estalo suave e substituiu a boca pelas mãos. — Bom dia. — Sussurra, franzindo os lábios, dando um beijo suave na cabeça de seu pênis.
— Que maneira ótima de começar o dia. — Antônio geme quando a mão dela aperta ao redor dele, movendo-se para frente e para trás lentamente, criando uma tensão prazerosa na base de sua coluna.
— Tão linda. — Sussurra, passando o polegar pelos lábios rosados e inchados dela. Irene sorri pra ele e engole seu pênis com a boca novamente, lentamente, preguiçosamente, como se tivesse todo o tempo do mundo.
Ela sorri para si mesma quando ouve a respiração dele falhar, os punhos cerrados em seu cabelo, e ela geme contra seu comprimento.
— Goza pra mim, Antônio.
Antônio geme, o nome dela saindo de sua boca junto com outros comandos. O orgasmo dele o atingi, e ela engasga, com a boca cheia dele, afunda, ofegante, seus olhos lacrimejando enquanto o comprimento dele cutuca o fundo de sua garganta. Ela geme pra ele, a mão livre arranhando seu peito, as unhas cravando em sua pele enquanto seus quadris e coxas tremiam. Ela engole cada gota que ele derrama pra ela.
Irene se enfia sob o edredom, deitando-se de lado, perto dele, e os dois trocam um beijo com a língua dele roçando a dela. Antônio estende a mão e a coloca no quadril dela, sob o edredom, passa o polegar um pouco para frente e para trás.
— Acordar do seu lado é uma das minhas coisas preferidas, sabia disso? — Com um sorriso suave brincando em seus lábios, ele se aproxima dela, e escova as mechas do cabelo que cobrem o seu pescoço, beijando-a suavemente. Seus dedos passam suavemente pela extensão mais ampla dos quadris dela, subindo até a cintura e descendo novamente.
— Hmm, por que será? — Irene murmura com um sorriso travesso enquanto ele continuava distribuindo beijos pelo seu pescoço.
Reposicionando-se, ele se abaixa um pouco, focando no ombro e nas costas dela. Enquanto sua mão se espalha pela em sua barriga, ele continua seus beijos leves, deixando sua língua acariciá-la junto com seus lábios, deixando seu nariz cair em seus cabelos. Ele a vê fechar os olhos ao seu toque, se sente satisfeito pelas respostas dela aos seus dedos; ele vaga pela parte inferior dos seios dela, traçando, provocando. Cada toque, cada carícia era uma sintonia de prazer e intimidade, uma dança lenta e sensual entre dois corpos que se reconheciam perfeitamente.
Ele se posiciona entre as pernas de Irene, seu corpo pairando sobre o dela. Um pedido suave escapa dos lábios dela — Vá devagar. — ecoando no ar enquanto ele se move para se conectar com ela. Ela segura seus ombros quando Antônio se move para tocá-la, para misturar sua umidade com sua dureza, e entra nela. Eles manobram os quadris para o ângulo certo, as pernas dela envolvendo a cintura dele, a mão dele em sua coxa.
Antônio é lento, profundo e – quase preguiçoso. Irene derrete lentamente sob seu ritmo: ele observa atentamente seus músculos relaxarem a cada expiração que ela solta pela boca. Os seios dela roçando no peito dele, provocando um sentimento tão conhecido entre os dois. Sua mão busca o clitóris dela, acariciando-o com uma pressão suave e constante que arranca gemidos de prazer dos lábios dela. — Isso, amor. — Ela murmura pra ele, seus olhos fechados em êxtase, enquanto ele beija delicadamente o ombro dela, aumentando a intensidade de seus movimentos — Assim. — ela ofega, entregando-se à onda de sensações que os envolve.
Ele adora quando ela fala com ele, se deixa levar, pede tudo o que precisa, se deita para ele. E ele adora poder realizar seu desejo, vê-la gemendo e se contorcendo sob ele. Os movimentos começam a ficar mais frequentes e acelerados e seus olhos permanecem fechados e seu orgasmo é intenso, choroso e alto. Antônio move a mão do clítoris dela para o quadril, a apertando, a pele dela agora quente e suada, então ele se move para dentro dela, entrando profundamente para chegar ao seu próprio clímax, — Você é tão gostosa. — murmura através de sua respiração, enquanto seu membro sente ela se apertar envolta dele quando goza.
Depois de um momento, Antônio se recosta na cama sua respiração ainda pesada enquanto tenta recuperar o fôlego. Irene com um sorriso sereno, se acomoda sob a cabeceira da cama, com sua feição suave.
— Agora sim, bom dia.
Os dois riem com uma alegria sonolenta quando ela se levanta, pega a camisola que estava escondida sob o edredom antes de se dirigir ao banheiro. Enquanto isso Antônio permanece esparramado nos lençóis, fica se recuperando, esperando até ela voltar, quando Irene irene retorna já vestida ela desliza de volta para debaixo das cobertas, sua cabeça encontrando o conforto do peito de Antônio. Ela o beija suavemente, interrompendo o silêncio.
— Precisamos levantar para o café.
No entanto, o peso nas pálpebras de Antônio está começando a dominá-lo. Sua voz é baixa. — Deixa eu ficar só mais um pouquinho aqui com você. — Ela sorri, aquecida com o pedido.
— Tá bom. — Concorda suavemente.
Naquela manhã, eles acabam se atrasando para o café, perdendo-se no calor reconfortante um do outro por mais tempo do que planejavam.