Antônio sabia que isso não deveria incomodá-lo, não deveria irritá-lo do jeito que ele está agora, Irene sempre se mostrou uma esposa fiel e dedicada a ele, mas a conversa com Luigi despertou pensamentos que ele não era capaz de ignorar. Antônio sentiu uma mistura de raiva e angústia borbulhando dentro dele enquanto esperava por Irene, cada segundo parecendo uma eternidade alimentando sua crescente ansiedade de saber onde ela estava.
Todas as vezes que ele vinha almoçar em casa agora ela não estava, demorava pra atender o celular e não avisava pra ele onde estava indo, ele até começou a vir almoçar mais cedo pra ver se encontrava-a em casa, e hoje foi um desses dias que ele não deparou-se com ela na residência.
Quando finalmente Irene entrou pela porta ele a encarou intensamente, estudando cada detalhe de sua expressão em busca de pistas, sua mente estava repleta de imagens indesejadas, imaginando-a com outro homem, sorrindo para ele da mesma maneira que sorria para Antônio. Ele a questionou, perguntou onde ela estava, o que estava fazendo, e principalmente com quem. Só o pensamento de sua esposa com outro o tirava do eixo, mas foi só ela se aproximar com seu sorriso inocente e caloroso, dizendo que Antônio era o único homem em sua vida que a desconfiança foi embora, Irene não seria capaz de fazer isso com ele, não agora que eles estão na melhor fase do seu casamento depois de meses de distância e nem nunca.
— Só tem um homem na minha vida. Você, Antônio.
Ela desliza a mão em seu cabelo, arranhando seu couro cabeludo suavemente com as unhas. Ele enfia a língua na boca dela e geme, baixo e satisfeito, como se fosse exatamente isso que ele precisava ouvir.
Eles chegam no quarto aos beijos retirando as roupas que quase deixaram pelo caminho. E há algo para Antônio em transar com Irene que é inebriante pra ele, é diferente de todas as mulheres com quem ele já esteve, talvez seja a maneira como ela choraminga e suspira quando a língua dele pressiona amplamente seu clitóris ou seja a forma como as pernas dela se apertam em volta dele quando seu membro está enterrado dentro dela e ela chama pelo seu nome. Seja o que for, Antônio tem certeza de que, dada a opção, ele nunca sairia do meio de suas pernas e nunca deixaria outro homem saber o que ele sente quando está com ela.
E ele ama vê-la assim, poder ver as expressões que ela faz quando está sob a língua dele e os suspiros que ela solta que são só pra ele, e sabendo exatamente como tratar seu corpo a língua de Antônio explora suas dobras como se nunca tivesse provado nada melhor.
— Você é minha, Irene. Só minha.
Sua mulher está perto, a respiração ficando mais aguda, gemidos mais longos enquanto ela persegue o prazer vibrante que brota de seu núcleo, que segue até a ponta dos dedos das mãos e dos pés.
Há uma fina camada de suor se formando em sua pele, o estômago dela se contorce sob a palma da mão dele e o tremor de seu estômago acompanha um gemido alto que ela solta. Antônio não pára completamente enquanto ela atinge seu orgasmo, no entanto ele continua lambendo-a prolongando seu prazer e fazendo-a gemer pra ele.
Ele geme preguiçosamente contra sua intimidade aquecida, e Antônio a mantém na nuvem de sua excitação, porque ele ainda não terminou com ela. Ele a visualiza exausta, cansada e louca por ele e sua excitação aumenta quando lembra que só ele que pode deixá-la assim.
Antônio se move saindo de entre as pernas dela, os lábios molhados dele pressionando contra a extensão lisa de seu estômago subindo entre o vale de seus seios, parando um momento para beliscar a pele macia. Seus dentes raspam contra seus mamilos tensos, e Irene se arqueia em sua boca, com a mão em sua nuca. Ele se concentra em um e depois no outro até ficar satisfeito. Então seus lábios encontram os dela. A língua dele sentindo o seu gosto e ela enfia a dela na boca dele, saboreando desleixadamente o beijo dele. Antônio começa a chupar sua pele, marcando-a como fazia quando eles se conheceram, quando ele queria mostrar que ela era dele, exclusivamente dele.
— Marcando sua mulher, Antônio? Para os outros verem que só você me tem? — Sussura gemendo pra ele.
Depois de deixar seu pescoço e seus seios vermelhos, o marido a vira colocando de quatro e suas mãos encontram suas costas, acariciando-as, seus dedos traçando sua espinha. Ele se controla, provocando-a, antes que sua impaciência leve a melhor sobre ele e ele empurre dentro dela.
O quarto é rapidamente preenchido com os gemidos dele, os gemidos dela e o som de suas peles suadas se chocando. As mãos dele estão segurando os quadris dela, balançando-a contra ele, suas estocadas ficam mais rápidas e ele está mais profundo do que nunca e ela goza novamente, seus braços cedendo quando ela cai na cama, gritando seu orgasmo.
Irene se empurra para cima novamente, e ele desliza em suas dobras pegajosas, engolindo seu pênis com facilidade. Ele fode ela assim por um minuto e então coloca uma mão na barriga dela, a outra sob o braço dela e a levanta, então ela está encostada nele, ainda ajoelhada, as pernas entre as dele. Um de seus braços está em volta dela, a mão segurando sua garganta. Ele se move lentamente, arrastando seu pênis dentro e fora dela, sentindo cada centímetro de sua intimidade deslizando contra seu comprimento. Seus lábios estão sobre a bochecha dela, ele move seu cabelo pegajoso com o nariz, lambendo sua pele. A cabeça de Irene está jogada para trás, sua boca aberta enquanto ela choraminga.
Ele sussurra em seu ouvido como ela se sente tão bem em volta dele e a sente apertar em seu entorno. Os dedos em volta do pescoço dela se movem, inclinando sua mandíbula para ele e captura seus lábios em um beijo ardente. Antônio começa a transar com ela mais rápido e conforme seus gemidos ficam mais altos ele esfrega seu clitóris, fazendo-a gritar imediatamente.
— Vem, amor. Goza pra mim.
A cabeça dela cai para trás em seu ombro, enquanto Irene se empurra para ele, ele goza também, gemendo, se derrama dentro dela, empurrando forte e profundamente. Eles caem na cama, Antônio desliza para fora dela e ela se vira para ele imediatamente encontrando seu olhar. Irene descansa a cabeça no peito dele, com a mão acariciando-o. Ela o beija enquanto ele brinca com seus cabelos, alisando-os.
— Convencido que você é o único que consegue me deixar assim? — Pergunta passando a mão pela barba áspera.
— Tenho certeza absoluta disso! — Antônio responde com convicção, acomodando-a mais confortavelmente em seu peito enquanto fecha os olhos, mergulhado no calor do momento compartilhado entre os dois...