Amigos.

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Brooke

- Ah pois tu não sabes. - ele ainda proferiu qualquer coisa que eu não consegui perceber. - O loiro de olhos azuis.

- Ah ok.

Retomo ao restaurante, pergunto ao SPENCER por esse tal Richie e novamente de uma forma super prestável, ele indica-me onde estaria o colega.

Vou ao encontro do Richie. Aqui fico definitivamente surpreendida com a quantidade de trabalhadores jovens, que trabalham neste local de restauração.  

- Richie olha, o Mason pediu-me pra' te avisar que hoje ele trata dos fornecedores. Prazer, sou a Brooke já agora. - estendo a mão para o cumprimentar.

- Ah obrigado Brooke. - ele aceita o meu cumprimento apertando-me a mão. - Richard, colega de trabalho, de equipa e amigo do Hawkings. - sorriu. Sinto que ele procura mais desenvolvimento da minha parte no que diz respeito à minha relação de proximidade com o Mason. Dou por mim a pensar um pouco...

- Amiga do Mason também. - sorrio educadamente.

- Amigos do meu amigo, meus amigos são, se precisares de alguma cena basta dizeres.

- Conta comigo pro' mesmo.

Despeço-me do Richie e depois do Spencer.

Mason

Ela volta alguns minutos depois.

- Eles são todos muito simpáticos.

- São bacanos não são? Não tanto como eu, mas também não ficam muito atrás. - brinco.

- Também não são tão convencidos. - reviro os olhos.

O caminho até o "Q Nightclub" não era muito extenso, contudo nós ainda temos uma conversa bem desenvolvida na viagem:

- Então e o que é que 'tiveste a fazer ontem que te atrasou tanto, ao ponto de teres de vir fazer serviços extras?

- Jogar Call of Duty e discutir com o Spencer sobre ganzas. - denoto-a interessada com o segundo tópico:

- Fumas charros?

- Eu não. O Spencer às vezes. - a Brooke executa uma expressão que não consegui decifrar. Mais tarde só acrescenta:

-  Ok. - e chegamos.

Vou à mala pegar nas caixas para os carregamentos e faço um gesto com a cabeça para que ela me siga. Deixo-a passar primeiro na porta e ela oferece-se para segurar a mesma, enquanto eu carrego as caixas.

Cumprimento a Tessa. A jovem empregada do bar já sabe para o que venho e permite-me entrar logo na cozinha-armazém, enquanto a minha parceira de benefícios fica na área de convívio do bar.

Brooke

Não sei qual foi exatamente o propósito do Mason ao trazer-me a este bar. Era fixe, contudo também já foi a clubes onde as pessoas eram mais civilizadas, ou isso ou pelo menos mais discretas, isto porque desde que cheguei que tem um jovem, possivelmente mais velho a olhar para mim.

Oh só me faltava mais esta! Yep ele vem aí. 

- Bebes alguma coisa princesa? - e claro que ele tinha de estar com um copo de vodca na mão, em plenas 17h da tarde.

- Na verdade eu... - coloca o braço por cima de mim, tentando encaminhar-me para junto do balcão das bebidas. Apresso-me a tentar libertar-me e ainda lhe digo subtilmente: - Com tudo o respeito, mas acho que já bebes-te demais. - tiro-lhe o copo da mão e pouso-o na mesa mais próxima.

Francamente julgo que o rapaz não levou a mal a minha observação. Posteriormente só se foca na minha cara, apesar de o ter apanhado uma vez a olhar para a abertura da minha camisola.

- Tens olhos muito bonitos. - passa um polegar pelos meus lábios. Ok bom vamos só tentar afastá...

Todo o meu raciocínio é interrompido quando ouço uma voz familiar sobre o meu ombro:

- Baza. - sim era o meu "amigo".

- Bro - diz o rapaz com alguma dificuldade e tenta prosseguir - acho que 'tás a mais.

- Já eu, tenho a certeza, que TU, 'tás a mais. - as pausas que o Mason fizeram tornaram a frase não só mais clara como algo igualmente ameaçador.

- Sem stress, deixemos a pequena decidir. - quando o propõe deposita uma mão na minha bochecha.

Nesse momento o Mason afasta-o de mim dando-lhe um empurrão.

- Se queres manter esses dentes todos dentro da boca, o meu conselho é que não lhe voltes a tocar.

- Por favor Hawkings arranja outra gaja pra' ti. - do nada dá-lhe um murro ao tipo e acrescenta:

- Gajas são as que te comem por pena.

Envolvem-se num conflito mais aceso e eu tento separá-los, porém acabo por ser atingida pelo sujeito, que me deixa a bochecha esquerda dorida.

Assim que o Mason se apercebeu ajudou-me a levantar, fixa o olhar no meu rosto e quando se vira esmurra o rapaz, ao ponto de desta vez lhe fazer um corte ligeiro no lábio.

- Voltas a tocar assim nalguma miúda de novo e o que tens na cara agora, vai ser o mínimo dos teus problemas.

O meu único crime foi apaixonar-meOnde histórias criam vida. Descubra agora