ROMANCE | MEDIEVAL | AÇÃO | NOVA CHANCE | IMPÉRIO
"Ele deveria ser amada, não temida. Deveria ter controlável, assim como uma marionete, não a jogadora."
Stephanie Bellucci era somente vista como uma moeda de troca, seu preço diante de uma herdeira...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
714/12/07, Reino de Eisen, capital Sallow, castelo Wand.
"A menor das engrenagens fazem todo sistema funcionar."
O dia havia amanhecido bem, porém, o humor de Abner estava negro de toda forma. Não havia dormido bem na noite anterior, pensando o que faria com a imperatriz quando a derrotasse. Contudo, no momento que recordou-se que a vitória só estaria garantida com as palavras de um homem, seu sono se desfez.
Assim que passou a noite na insânia, na sala de seu trono, observando os primeiros raios se esgueirar, à espera do seu visitante. As horas se passaram lentamente, o fazendo cutucar os dedos sobre o trono até as batidas tão aguardadas soarem em seus ouvidos. O homem ergueu a cabeça, mandando-o entrar com sua voz rouca e profunda.
As portas se abriram, revelando uma figura masculina escondendo seu rosto sobre um manto. Caminhava de forma elegante, quase insuportável aos olhos do rei que não se importava muito com as etiquetas. Elas não o levaram para onde estava. Somente o fez perder tempo, fingindo o que não era.
O aparente mensageiro fez um leve sinal de continência, mantendo a cabeça baixa, evitando que o rei vislumbrasse seu semblante. Abner não sabia o que o homem pretendia com aquele ato, já que tinha em mente quem estava diante de si.
Um homem com toda certeza deplorável.
Que supostamente tinha sua honra manchada.
Abner nutria constantemente uma pergunta em relação a declaração de honra do homem.
Se ele se importava com honra, por que estava fazendo aquilo?
Era tarde demais para perceber que não havia um único resquício de honra desde o princípio em seu ser?
Calou suas perguntas, e como de costume, apoiou a cabeça em suas mãos, mantendo um olhar alto para quem estava abaixo. Um sutil sorriso fatal moldou sua face, e começou a agir. Desejava que tudo acabasse o mais rápido possível. Ele a queria. A mulher mais brilhante do continente.
— Fico feliz em ver que você conseguiu passar tranquilamente pelas propriedades dos meus generais — cumprimentou em sua forma única, soprando um pequeno riso em seguida. Era sempre divertido ver as expressões dos visitantes após ser pego em uma das armadilhas de seus homens. — Conseguiu alguma informação?
— Eles irão começar a atacar em breve. Esteja preparado — começou sem qualquer tratamento que demonstrasse respeito. Os raios solares mudaram sua direção, iluminando o lado direito do homem, ficando evidente a poeira flutuando no ar.
Abner fechou os olhos por um momento, e voltou a abrir lentamente.
— Passei a noite em claro, assombrado por meus pensamentos, para escutar somente isso, senhor? — Sua voz já havia perdido o tom de brincadeira e amizade, enquanto encarava o homem a alguns poucos metros de distância de si.
