- 𝑫𝒓𝒂𝒗𝒆𝒏
Todos vocês sabem, que não podemos perder essa guerra. Somos fortes, somos vampiros serpentinos, temos dons, mais que os Lobisomens. Nós vamos conseguir vencer, por favor, não recuem.
- Mas, senhor, eles estão ganhando, não vamos conseguir extermina-los.
- Silêncio! Somos melhores que isso, então levantem e vamos ganhar essa guerra, agora!. Avante!.
Com a minha voz ecoando pelo campo de batalha, os vampiros serpentinos sentiram uma nova onda de determinação. Não poderíamos recuar, o destino do nosso povo estava em jogo.
Com presas afiadas e olhos brilhando com intensidade, avançamos corajosamente contra as forças adversárias. Nossos dons sobrenaturais se manifestaram, permitindo-nos controlar as sombras, lançar rajadas de energia e nos mover com velocidade impressionante.
A batalha estava feroz, lobisomens e vampiros lutando pela supremacia. Sangue era derramado, uivos e gritos preenchiam o ar. No entanto, nós, vampiros serpentinos, nos mantínhamos firmes, unidos em nossa determinação de proteger nosso território e nosso povo.
Enquanto eu liderava o ataque, meus seguidores demonstravam coragem e habilidade inigualáveis. Lutávamos com uma ferocidade incomparável, usando nossos dons para superar os obstáculos e enfraquecer as fileiras inimigas.
A batalha se arrastava, mas nossa determinação não diminuía. Cada passo à frente era um grito de desafio aos lobisomens, uma afirmação de nossa superioridade e vontade de vencer.
Finalmente, após horas de luta, nós, vampiros serpentinos, começamos a ganhar terreno. Nosso poder era inegável, e os lobisomens recuavam diante da força avassaladora que éramos.
Com um último esforço conjunto, avançamos e conquistamos a vitória. O campo de batalha estava repleto de corpos caídos, mas nossa bandeira permanecia erguida, um símbolo de triunfo sobre nossos inimigos.
Enquanto o sol se punha, celebrávamos nossa vitória, sabendo que havíamos defendido nosso povo e nossa honra. Provamos nossa força e coragem, e agora permaneceríamos como os governantes indiscutíveis de nossa terra.
"Avante!", ecoou meu grito de vitória, enquanto nos preparávamos para enfrentar novos desafios e proteger nosso reinado. Juntos, éramos invencíveis, prontos para enfrentar qualquer adversidade que o destino nos reservasse.
- 𝑺𝒆𝒃𝒂𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏
A luz do sol invadia meu quarto através da janela, despertando-me para mais um dia quente. Cocei os olhos e senti o suor escorrendo pelo meu corpo. Era hora de um banho refrescante no rio próximo à minha casa. Com pressa, levantei-me e segui em direção ao rio, ansioso para mergulhar na água fresca e revigorante.
Ao chegar às margens do rio, despi-me e entrei na água cristalina. O sol brilhava intensamente, refletindo-se na superfície azulada do rio. Era um cenário de pura serenidade e beleza.
Permaneci lá por algum tempo, desfrutando da sensação revigorante da água em meu corpo. No entanto, meu estômago começou a roncar, indicando que era hora de saciar minha fome. Saí da água e aproveitei o sol para me secar.
Inesperadamente, alguns agricultores passaram pelo riacho, provavelmente voltando do trabalho. Observei-os, seus corpos suados e musculosos, iluminados pelo sol. Uma sensação de excitação perpassou por mim ao admirar suas formas definidas.
Vesti minhas roupas e retornei para casa, onde fui recebido por minha mãe.
- Ei, onde você estava que não me avisou para onde ia? - questionou ela.
- Desculpe, mãe. Acordei tão suado que decidi tomar um banho no rio - respondi.
- Você precisa ser mais homem, meu rapaz. Só por causa de um pouco de suor, você precisava de um banho de beleza? - ela retrucou.
- Mãe, eu apenas gosto de me cuidar, diferente de alguns que preferem cheirar a peixe e laranja misturados - retruquei, levemente irritado.
- Escute aqui, meu filho. É pescando peixe e vendendo laranjas que sustento você. Você acha que é algum príncipe? Agora, coma esse pão e vá ao bosque pegar algumas laranjas para vendermos - ela jogou o pão em cima do meu peito.
Suspirei, sabendo que era minha responsabilidade ajudar minha mãe. Peguei o pão e me preparei para mais um dia de trabalho árduo. Enquanto caminhava em direção ao bosque, refleti sobre a importância do trabalho e do cuidado com minha família. E, talvez, um dia, eu pudesse encontrar um equilíbrio entre minhas próprias necessidades e as responsabilidades que carregava.
Saí de casa e segui em direção ao bosque, percorrendo as ruas do vilarejo que eu chamava de lar. Cumprimentei dona Malu, uma vizinha que vendia os doces de abóbora mais deliciosos do mundo. Passei pelos garotos que conversavam em volta do poço da vila, recebendo olhares hostis de alguns deles, mas um em particular me encarou com um olhar sedutor.
Deixei o vilarejo para trás e adentrei o bosque, levando minha sesta comigo. O céu começava a escurecer, anunciando a chegada de uma tempestade iminente. Trovões iluminavam o céu, tornando as nuvens cada vez mais escuras. Cheguei ao pé de uma árvore repleta de laranjas no centro do bosque. Comecei a colher várias laranjas e colocá-las na minha sesta.
Enquanto colhia as laranjas, testemunhei um relâmpago atingindo o topo do Castelo de Copas. Sim, possuía um castelo no topo do morro, acima do vilarejo. Era conhecido como "Castelo de Copas" para alguns, mas para outros era chamado de "Castelo das Trevas". Havia rumores de que o rei e a rainha que ali residiam eram vampiros, e que um caçador de recompensas, um vampiro serpentino, também habitava o castelo. Os vampiros serpentinos eram uma raça rara de vampiros que, quando entravam em batalha, uma marca de uma serpente dourada surgia em seus braços, desencadeando um "dom" especial que lhes concedia poderes extraordinários.
Esses poderes incluíam a manipulação das sombras, a capacidade de controlar o elemento do fogo e a habilidade de se mover com velocidade sobre-humana. Os vampiros serpentinos eram temidos e respeitados por sua força e habilidades únicas.
Também se dizia que esse caçador de recompensas era um vampiro incrivelmente bonito, com músculos definidos e olhos hipnotizantes. Meu sonho é encontrar esse homem e pedir a ele que me mostre o poder de um vampiro, se é que vocês me entendem.
Enquanto caminhava pelo bosque, comecei a cantar uma música que eu mesmo havia composto.
- Esta noite é brilhante, não deixe-a acabar. Estou maravilhado, chorei o caminho todo até chegar em casa. Tudo que eu mais quero é um amor verdadeiro.
Uma voz grave e profunda ecoou atrás de mim, interrompendo minha melodia. Olhei para trás e vi um homem alto e musculoso, completamente encharcado pela chuva.
- Que linda canção, querido - disse ele, com um sorriso enigmático.
A chuva começou a cair com intensidade, criando um ambiente ainda mais dramático. Meu coração acelerou, uma mistura de excitação e medo percorrendo meu corpo. Seria ele o caçador de recompensas que tanto desejava encontrar?
𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...
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A LUA CHEIA (EM ANDAMENTO)
Fantasía"A Lua cheia" é uma história envolvente que se desenrola em um vilarejo sombrio situado abaixo do majestoso castelo do rei e da rainha de "Copas". Nesse cenário medieval repleto de segredos e mistérios, conhecemos Sebastian Nightfall, um jovem campo...