Draven me pega em seus braços e me retira da cabana. Estou chorando muito, incapaz de acreditar que perdi minha única família. Draven me leva para sua cabana e me deita em sua cama, tentando me acalmar, mas estou despedaçado.
- Draven: Não chore, Sebastian. Estou aqui com você. - ele diz, me abraçando.
- Sebastian: Eu não mereço viver! Minha mãe se foi por minha causa! - digo, chorando em seus braços.
- Draven: Não se culpe assim, a culpa não é sua. As bruxas são responsáveis, não assuma esse fardo.
- Sebastian: O que devo fazer agora? Ela era minha única família, Draven.
- Draven: Você tem a mim! Eu cuidarei de você. - ele afirma, olhando nos meus olhos.
- Sebastian: Como assim? - digo, confuso.
Draven se aproxima do meu ouvido.
- Draven: Você será apenas meu, de mais ninguém. Cuidarei, amarei, e matarei quem te machucar. - ele rosna no meu ouvido.
Eu olho em seus olhos, e o beijo sem pensar duas vezes. Ele continua enfiando sua língua em minha boca, Draven me pega em seus braços fortes e me deita em sua cama. Seu beijo era perfeito, sua boca era macia, aquele corpo musculoso e quente.
- Draven: Você será a meu objeto agora, entendeu?
- Sebastian: Não seja bruto comigo, por favor.
- Draven: Cala a boca! Você fará o que eu mandar. Sou seu mestre e dono!
- Sebastian: Perdão, meu mestre, sou apenas seu! Meu dono!
Draven tira minha roupa, e depois a sua. Ficamos totalmentes nus. Ele então me puxa para si, e me beija pegando em minha bunda. Ele começa a dedar ela. Sua mão é gigantesca, seus dedos são grossos, ele estava me mostrando algo que nunca imaginaria que poderia me acontecer.
- Draven: Chupa meu pau, agora Sebastian!
Começo a chupar o pau dele, era enorme. Eu me engasgava, mas mesmo assim chupava aquele pau cheio de veias e enorme. Até que ele goza na minha garganta. Draven começa a gemer, com aquele gemido grosso e gostoso. Ele se deita, abraçado comigo.
- Draven: Isso foi incrível, Sebastian. Eu vou te proteger. Você mostrou que pode ser meu esposo.
- Sebastian: Esposoo!? Como assim, Draven? - pergunto surpreso.
- Draven: Preciso seguir para o reino de Aurélia, para um casamento arranjado que selará minha posição como rei. Mas quem eu realmente quero ao meu lado não é uma dama, e sim alguém como você. - passa a mão em meu rosto.
- Sebastian: Isso é arriscado! Seremos condenados e perseguidos. Ninguém vai aceitar isso, e o reino de Aurélia será destruído pela própria população.
- Draven: Chega de mentiras. Você será meu parceiro, aconteça o que acontecer!
- Sebastian: Está bem, vamos deixar esse assunto para depois. Estou exausto, vamos descansar. - dou um beijo nele.
- 𝑰𝒓𝒊𝒔
Pego os cálices e os coloco em cima do galpão da cabana onde estou. Começo a examinar o mapa da Lua de Sangue. Com apenas três noites restantes para o grande Sabbat das bruxas, um evento que ocorre a cada 100 anos, noto que elas precisam de 12 crianças para realizá-lo. Chamo Aaron, que está ao meu lado, e questiono por que elas precisam dessas crianças, considerando que os quatro irmãos são tão importantes.
- Aaron: Eu tinha conhecimento dos quatro irmãos, mas não dessas 12 crianças.
- Íris: Se elas precisam de 12 crianças, significa que estão sequestrando essas crianças. Os quatro irmãos devem ter um papel diferente.
- Aaron: Segundo o que sei, os quatro irmãos eram filhos da poderosa bruxa branca, que faleceu há anos.
- Íris: Ouvi falar desse boato também. Diziam que para realizar o Sabbat, era necessário o coração de uma grande bruxa branca.
- Aaron: Qual a diferença entre essas bruxas? Para mim, bruxa boa é bruxa morta, todas são cadelas.
- Íris: Há uma distinção clara. Bruxas negras fazem pacto com o diabo, prejudicam seres vivos e praticam magia negra. Já as bruxas brancas são vistas como bondosas, não causam danos a ninguém, apenas auxiliam e são consideradas puras.
- Aaron: Notei algo intrigante. Morgana e Lysandra não aparentam ser bruxas típicas. As bruxas negras geralmente têm uma aparência deteriorada, com rostos rachados, dentes apodrecidos, olhos sombrios e pele extremamente pálida com rachaduras escuras. Uma verdadeira decadência.
- Íris: Sim, somente bruxas poderosas conseguem ocultar sua verdadeira forma. Mas deixe isso de lado, precisamos focar no que estamos investigando. Amanhã partiremos em direção ao Reino de Aurélia. No entanto, antes disso, devemos decifrar o mistério dessas 12 crianças e dos quatro irmãos.
- Aaron: Sim, mas tem um problema. Como vamos ir para o reino de Aurélia, passando pelo mar Ortodoxo? Lá existem sereias!
- Íris: Que bom! Preciso de uma lágrima de sereia para fazer a poção dos cálices. Para nós conseguirmos penetrar na proteção que as bruxas negras tem. Você viu, elas tem uma força sobrenatural, sentidos aguçados, e só morrem se tacarem fogo nelas.
Quando Aaron ia responder, escutamos um estouro vindo do lado de fora. Saímos para fora, para ver o que foi aquilo. E avistamos bruxas voando em suas vassouras negras e pontiagudas.
𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...
VOCÊ ESTÁ LENDO
A LUA CHEIA (EM ANDAMENTO)
Fantasia"A Lua cheia" é uma história envolvente que se desenrola em um vilarejo sombrio situado abaixo do majestoso castelo do rei e da rainha de "Copas". Nesse cenário medieval repleto de segredos e mistérios, conhecemos Sebastian Nightfall, um jovem campo...