O trágico termino

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O sol se pôs sobre o horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e vermelho, enquanto Minho e sua namorada se encontravam em um lugar isolado nos arredores da escola. O ambiente estava carregado de eletricidade, uma tensão palpável pairando entre eles, prestes a explodir a qualquer momento.

"Minho...", começou sua namorada, sua voz ecoando com uma mistura de raiva e tristeza. "Como você pôde me trair assim? Defendendo aquele idiota em vez de mim?"

Minho engoliu em seco, sentindo o peso das palavras dela como um soco no estômago. Ele sabia que essa conversa seria difícil, mas não esperava que fosse tão explosiva. "Eu não estou te traindo", ele retrucou, sua própria voz carregada de frustração. "Eu estou apenas fazendo o que é certo."

A namorada de Minho lançou-lhe um olhar furioso, seus olhos faiscando com uma intensidade que o deixou arrepiado. "O que é certo? Escolher aquele garoto em vez de mim? Ele não passa de um perdedor, e você sabe disso!"

As palavras dela ecoaram no ar, cortantes como facas afiadas, e Minho sentiu-se encurralado. Ele tentou encontrar as palavras certas para se defender, mas antes que pudesse responder, sua namorada avançou em sua direção, uma expressão de fúria distorcendo seu rosto.

Em um instante, a discussão se transformou em uma briga física, com os dois se agarrando e se empurrando com uma ferocidade selvagem. Gritos ecoavam na noite enquanto eles trocavam golpes, cada um alimentado pela intensidade do momento.

Minho tentou manter a compostura, empurrando-a para longe com todas as suas forças, mas ela avançou novamente, seus punhos voando em direção ao seu rosto. Um soco atingiu Minho em cheio, fazendo-o cambalear para trás, enquanto a dor explodia em sua cabeça.

Foi então que ele percebeu que precisava agir rapidamente antes que a situação saísse ainda mais do controle. Com um movimento rápido, ele se esquivou de outro golpe e, agarrando-a pelos pulsos, tentou contê-la.

Mas sua namorada não desistiria tão facilmente. Com um grito de raiva, ela se libertou de seu aperto e, com um último golpe desesperado, enviou Minho ao chão com um estrondo surdo.

O ar foi expulso dos pulmões de Minho quando ele bateu no chão, seu corpo latejando de dor. Ele tentou se levantar, mas uma sensação de vertigem o dominou, deixando-o tonto e desorientado.

Enquanto sua visão começava a escurecer, ele viu sua namorada parada diante dele, respirando ofegante e tremendo de raiva. Por um momento, seus olhos se encontraram, e Minho viu o remorso se infiltrar em seu olhar.

Mas era tarde demais para arrependimentos. Com um último suspiro, Minho deixou-se levar pela escuridão, incapaz de lutar contra a inconsciência que o consumia.

E assim, naquela noite tumultuada, Minho e sua namorada se separaram em circunstâncias dramáticas e violentas, cada um deixando para trás um rastro de dor e destruição. O que o futuro reservava para eles, só o tempo poderia dizer. Mas uma coisa era certa: nada seria como antes.

Na manhã seguinte, Minho acordou com uma dor latejante em todo o corpo, lembrando-se vagamente dos eventos tumultuados da noite anterior. Sua mente estava turva e suas lembranças eram fragmentadas, mas ele sabia que algo havia mudado irrevogavelmente em sua vida.

Enquanto tentava se levantar da cama, uma onda de dor o atingiu, fazendo-o gemer e recuar. Cada movimento era uma agonia, e ele se viu obrigado a permanecer deitado, refletindo sobre o que havia acontecido.

A imagem de sua namorada, com os olhos cheios de raiva e arrependimento, ainda assombrava sua mente. Ele se perguntava como as coisas haviam chegado a esse ponto, como ele havia permitido que a situação saísse tão dramaticamente do controle.

Por que ele não é meu?Onde histórias criam vida. Descubra agora