O Retorno do Bardo

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As árvores secas,
Há tanto tempo castigadas pela falta de vida,
Explodem em vigor ao som do bardo.

Seu instrumento é mágico,
Sua canção destrói o fardo.

O inverno chegou,
Mas o coração dos seres
O bardo esquentou
Com histórias de outrora.

Por momentos a tristeza foi embora.

Ele conquistou a tantos,
Escutou seus prantos,
As vozes dos desanimados,
A injúria dos desamparados.

Mas quem escutou seus pensamentos?
A voz de suas poesias?
As lágrimas de sua alma,
Derramadas durante a calma?

O retorno do bardo
É um benefício para os outros,
O albatroz no oceano,
A estrela dos reis.

Mas uma espada em seu pescoço,
Que corta e purifica,
Mel misturado ao sal,
Fraqueza que fortifica.

E assim o bardo segue,
Após um longo tempo afastado,
Enfrentando seu arqui-inimigo,
Retornou, para costurar seu legado.

Sua canção continua a ecoar
Pelos reinos existentes, por almas e mentes,
Sua melodia nunca vai parar.

Poemas e Poesias - Volume 02Onde histórias criam vida. Descubra agora