Cedar High School

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(Terceira filha mais velha da família Swiftwater)

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(Terceira filha mais velha da família Swiftwater)

* * *

Para os moradores de Red Illinor, que tinham suas rotinas aventuradas para fora dos territórios, as manhãs começavam mais cedo que o habitual. Especificamente naquele dia, Tala resolvera acordar um pouco mais adiantada. Apressou-se em colocar seu casaco de couro e pele, e descer as escadas até a sala, para assim acender a lareira e cingir a primeira luz no ambiente. O fogo a aqueceu até que rápido, mas não o suficiente para tranquilizar sua ânsia por receber a tal visita aguardada. Ao encarar as janelas para analisar qualquer movimento dos bosques ou gramados, observou que nem o sol havia se dado o trabalho de dar as caras naquele horário. Seu relógio de parede, feito de madeira talhada a mão, marcava cinco horas quando um toque sutil ecoou na porta de entrada. Ela se apressou em abri-la.

– Ainda bem! – Respirou aliviada. – Você recebeu minha mensagem.

– Difícil seria evitá-la – Aric disse, olhando para o enorme lobo cinzento que o acompanhava como um cachorrinho adestrado. – Então esse ainda é um de seus bichinhos? Adorável.

– Que? Nada disso. Eu apenas confio nele. Talvez ele seja um dos poucos em Red Illinor que me enxergue como uma loba de verdade. Agora vamos.

Tala abriu espaço para que o convidado entrasse e se fizesse perto da lareira, sentando no sofá. Ela logo se pôs de joelhos na frente do animal, que esperava sentado diante do pórtico de sua casa. Trocou ligeiramente palavras de agradecimento enquanto retirava de seu pescoço uma coleira, que utilizava quando via necessidade de levar suas mensagens de forma mais sutil para aqueles desprovidos de tecnologia, como um vampiro obsoleto.

O grande lobo ainda permanecia ali, esperando a recompensa que Tala lembrou de pegar da geladeira pouco antes. A mulher tirou do bolso de seu casaco um pequeno saco plástico, onde portava partes de um coelho sem pele, e jogou sua carne para o lobo, que se satisfez com o cheiro e mordiscou o animal, retirando-se novamente para o bosque e sumindo entre os pinheiros e árvores de bordos. Assim a mulher entrou novamente em sua casa, dirigindo-se ao vampiro no sofá, tomando assento e oferecendo hospitalidades.

– Não preciso de nada – disse ele –, apenas que me conte o que tanto deseja, para chegar ao ponto de enviar um de seus amigos para me repassar sua mensagem.

– Espero que ele não tenha chamado tanta atenção indesejada. Pedi para ele ser discreto.

– E foi, mas nem tanto. Eu sabia que algo estava me seguindo ontem à noite, mas ele foi bem discreto para um animal de seu porte. Agora me diga, por qual motivo fui chamado.

– Estive pensando em formas para que não se mantenha afastado de nossa família – e Aric, ao ouvir tais palavras, ficou pensativo, lembrando do pacto e de todo o alvoroço apenas de voltar para lá. Após acomodar-se um pouco mais, ele calou-se para ouvir.

Os Filhos da Lua: O pacto (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora