2. Capítulo

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Forks, Washington nos EUA

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Forks, Washington nos EUA

O ponto de vista de Leah Clearwater


Ele acelerou a moto e formos em direção à um parque nacional que deveria estar vazio ou quase isso por causa do tempo.

As pessoas não gostam muito do frio e olha que vivemos em um inferno gelado.
Eu tento deixar esses pensamentos de lado e aproveitar essa sensação de liberdade que provavelmente não será duradoura.

Fiquei em pé segurando firmemente em seus ombros sei que isso é locura, mas ele não pareceu se assustar com minha atitude e pelo que vi quando ele bateu de frente com o Sam no mínimo ele também é um ser sobrenatural.

Sinto o vento batendo em meu rosto e penso a maluquice que estou fazendo, acabei de subir na motocicleta de um estranho e estou arriscando a minha vida em uma manobra perigosa.

Não sei dizer qual é a minha atitude mais imprudente.

- Então vamos nos divertir.

Eu pude ouvir sua voz rouca mesmo com o vendo zumbido.

Eu rir fazia muito tempo que não eu sentia essa sensação de liberdade, esse calor que deixava todo o meu corpo com uma sensação de paz, eu sei que Stefan é um desconhecido, mas não era assim que acontecia as coisas no mundo sobrenatural, seria bom ter um amigo verdadeiro.

Se é que essa opção poderia existir para mim.

Paramos em frente a clareira e o barulho da água era música para mim e pensar que logo esse lugar estará congelado.

- Você está bem?
Ele perguntou com um sorriso terno e eu fiquei imaginando se é realmente realidade, esse homem existe de verdade?

Ele me lembra tanto os príncipes de contos de fadas, mas o destino já me ensinou que contos de fadas não são para mim e que nem um príncipe ou cavaleiro de armadura brilhante vai me notar.

- Claro.

Sentimo-nos perto da água corrente e eu tirei os meus sapatos, subi a bainha da calça e deixe meus pés tocar a água, a temperatura baixa não me incomodava.

- Aquele homem é algo seu?

- Ele é um erro do meu passado que insiste em me atormentar.

- Eu sei bem como é isso! Tive a minha cota de erros que voltaram do passado me destruírem e alguns deles conseguiram.

Eu vejo tristeza em seus olhos e o que deixou inerte por algum tempo foi reconhecer esse olhar de dor.

Eu já o vi inúmeras vezes, mas em vez dos olhos verdes eram olhos negros que estavam com essa expressão.

Eu vejo diariamente esse mesmo vário no espelho quando a minha imagem está refletida.

Seria duas almas parecidas? teríamos tormentos compartilhados?

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