Leah Clearwater estava vivendo uma vida triste e solitária em La Push, depois de anos lidando com as constantes decepções. A quase guerra com os Volturi havia deixado marcas profundas em sua alma, e ela tinha dificuldade em encontrar paz e felicidad...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Forks, Washington nos EUA
O ponto de vista de Leah Clearwater
Ele acelerou a moto e formos em direção à um parque nacional que deveria estar vazio ou quase isso por causa do tempo.
As pessoas não gostam muito do frio e olha que vivemos em um inferno gelado. Eu tento deixar esses pensamentos de lado e aproveitar essa sensação de liberdade que provavelmente não será duradoura.
Fiquei em pé segurando firmemente em seus ombros sei que isso é locura, mas ele não pareceu se assustar com minha atitude e pelo que vi quando ele bateu de frente com o Sam no mínimo ele também é um ser sobrenatural.
Sinto o vento batendo em meu rosto e penso a maluquice que estou fazendo, acabei de subir na motocicleta de um estranho e estou arriscando a minha vida em uma manobra perigosa.
Não sei dizer qual é a minha atitude mais imprudente.
- Então vamos nos divertir.
Eu pude ouvir sua voz rouca mesmo com o vendo zumbido.
Eu rir fazia muito tempo que não eu sentia essa sensação de liberdade, esse calor que deixava todo o meu corpo com uma sensação de paz, eu sei que Stefan é um desconhecido, mas não era assim que acontecia as coisas no mundo sobrenatural, seria bom ter um amigo verdadeiro.
Se é que essa opção poderia existir para mim.
Paramos em frente a clareira e o barulho da água era música para mim e pensar que logo esse lugar estará congelado.
- Você está bem? Ele perguntou com um sorriso terno e eu fiquei imaginando se é realmente realidade, esse homem existe de verdade?
Ele me lembra tanto os príncipes de contos de fadas, mas o destino já me ensinou que contos de fadas não são para mim e que nem um príncipe ou cavaleiro de armadura brilhante vai me notar.
- Claro.
Sentimo-nos perto da água corrente e eu tirei os meus sapatos, subi a bainha da calça e deixe meus pés tocar a água, a temperatura baixa não me incomodava.
- Aquele homem é algo seu?
- Ele é um erro do meu passado que insiste em me atormentar.
- Eu sei bem como é isso! Tive a minha cota de erros que voltaram do passado me destruírem e alguns deles conseguiram.
Eu vejo tristeza em seus olhos e o que deixou inerte por algum tempo foi reconhecer esse olhar de dor.
Eu já o vi inúmeras vezes, mas em vez dos olhos verdes eram olhos negros que estavam com essa expressão.
Eu vejo diariamente esse mesmo vário no espelho quando a minha imagem está refletida.
Seria duas almas parecidas? teríamos tormentos compartilhados?