𝑺𝒆𝒕𝒆

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📍 RJ, Maracanã - 09 de MarçoMissão de agora: Fingir

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📍 RJ, Maracanã - 09 de Março
Missão de agora: Fingir

Layane

-Mas a bagaça tá no bolso e tá gostoso, tô marolando curtindo bagulho doido - cantarolo a música do mc Rodson - Assistir esse joguinho no camarote. A gente tá bem, né?

-Ô se tamos, principalmente alguém aí - a Áine comenta cutucando a Ísis.

-Não sei se tô tão bem assim não - olha pra gente.

-Brigou com o boy? - a Bea indaga.

-Eu vou ter boy quando eu tiver namorando. Não tô.

-Ih, a coisa tá azedando pro caçula - a Kau fala.

A porta do elevador se abre, nos dando a visão do andar. Várias pessoas circulando, parentes de jogador, amigos, influencers. Os camarotes têm nome dos donos, que são jogadores, dirigentes e empresas.

Viemos a trabalho, a empresa de apostas que patrocina o Flamengo convidou o nosso grupo para assistir ao jogo no camarote deles e mostrar tudo. A famosa parceria.

Enquanto andamos eu avisto o Gabriel de costas. Depois daquele dia nos não tivemos mais contato. Mas, quem sabe essa não é a oportunidade perfeita?

-Aquele ali é o Gabriel? - a Bea pergunta. Sim, eu reconheceria em qualquer lugar.

-É ele mesmo. Era de se imaginar que ele estaria aqui, já que tá lesionado. Vamos lá.

-Melhor não - digo e todas viram em minha direção - ele tá de boa lá, e a gente vai chegar assim.

-Cê tá com amnésia? Eu sou amiga do Gabi. E tirando você, todas que estão aqui conversa com ele - franze o cenho. É, não converso, mas parei na cama dele - Cê tá assim por conta daquele bagulho da festa, né? Desencana.

É óbvio que eu quero ir lá com elas. Saber como ele vai agir. Só que eu tinha que fazer uma cena antes.

-Ah - fita os olhos em mim e pende a cabeça para o lado. Fui a última a chegar perto - Oi... Layane, né? - aponta na minha direção. Sínico - Cê tava naquela resenha na casa da Kau - o olhar desce e sobe rapidamente.

O jeito que ele finge não me conhecer... É desses que eu gosto. Me fode e no outro dia finge que não me conhece. A minha nuca esquenta.

-Isso - sorrio sem mostrar os dentes - Tô sentindo inveja da sua memória - solto um riso anasalado. O bom é que eu sei atuar igual ele. Coloco a mão nos bolsos de trás da saia.

-Eu tenho inveja da memória dele. Lembra de tudo - a Kauanna comenta.

-Mas vem cá, cês tão em qual camarote? - ele indaga.

-Da casa de apostas. A gente veio a trabalho - a Ísis responde.

- Hum - balança sob os calcanhares - No intervalo eu apareço por lá - me olha rápido.

Vem Desestressar - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora