O que pode acontecer após você entrar de penetra uma festa de aniversário de um jogador de futebol? Ser expulsa é uma das opções.
Porém, após as amigas da Layane serem convidadas para a festa do jogador Gabriel Barbosa, e convencerem a amiga a ir, a...
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📍Rio, show do Wiu - Abril “Você pode, e eu não?” Layane
Apoio os braços no parapeito do camarote. Dou um gole no copo de whisky que está na minha mão. No palco o Wiu canta uma música que eu não conheço, eu devo saber umas 4 músicas dele.
Não, não vim com o Gabriel. As meninas imploraram para acompanhá-las, resolvi vir, mesmo sabendo que ele estaria aqui.
Inclusive tá ali atrás com uma das ficantes dele, só que mal tirou os olhos de mim desde quando apareci. Tô com um pouco de dó dela, espero que saiba onde está se metendo.
—Essa cê sabe — a Áine comenta assim que o toque da música começa.
Fato, a música que toca é “Eu tenho que me decidir”. Tenho que admitir que essa é muito boa. Começo a cantar e gesticular no cantinho.
—Que tem muita grana me esperando, eu não posso me distrair — canto olhando para Áine — Fala quem que te machuca no sofá da sala, te deixa maluca — de forma involuntária olho para trás e os meus olhos procuram ele. Tudo parece em câmera lenta. O Gabriel tá dando um gole na bebida e os olhos dele estão aqui. Em mim.
—Te deixo sem fala. Eu tenho certeza que sem mim fica sem graça — coloco a unha do meu polegar no meu peito e volto a olhar para a minha amiga.
—Essa é muito boa — comenta e eu aceno com a cabeça — Eu vejo que amo mais o dinheiro que ela — canta também.
Como eu queria ter um super poder. Ser a Jean Grey, e ler o que o Gabriel pensou. No mínimo seria divertido.
Algumas músicas depois pego um drink e enquanto volto para onde estava sinto alguém esbarrar em mim.
—Perdão — o rapaz fala estendendo as mãos. Bonitinho até. Bigodinho, cabelo low fade, tatuagem… conheço de algum lugar. Tenho quase certeza que é jogador.
—Tudo bem, acontece — sorrio sem mostrar os dentes. Percebo ele umedecer os lábios.
—Posso saber seu nome? — solto uma risadinha.
—Layane.
—Prazer, Layane. Me chamo Maurício — Tá aí, é o Maurício do internacional. Estende a mão e eu aperto.
—Não era pra você tá viajando com o seu time? — dou um gole na minha bebida. Um sorriso de canto aparece em seu rosto.
—Ah, então cê…
—Digamos que eu goste de assistir futebol, só não torço pro inter.
—Com esse sotaque aí, eu já imaginava. Bonito igual à dona.
