𝑶𝒏𝒛𝒆

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📍RJ, casa da Layane - 11 de Abril

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📍RJ, casa da Layane - 11 de Abril.
Layane


Dessa vez fui eu que mandei mensagem. Chamei ele pra minha casa. Deixei ele entrar pela minha porta.

Essa semana foi estressante ao ponto das meninas falarem que eu precisava transar. Elas estavam certas.

Só que ele parecia, ou melhor, o Gabriel estava mais com raiva do que eu. Mais estressado do que eu. Dava pra ver pelo semblante, pela forma que me tratou na cama.

Depois daquele dia, nós nos vimos duas vezes. Como sempre, pra transar. Só que agora nós conversamos, mas nada muito pessoal.

—Pô, casa maneira — diz enquanto sai do banheiro.

—Gostou? Eu que escolhi tudo.

—Várias paradas do Flamengo… — tem algumas coisas do time pelo corredor e aqui no meu quarto — mas vem cá como cê consegue ficar de boas perto de mim? — indaga passando a toalha pelo meu cabelo e eu solto uma risada.

—Que ego — murmuro — tô acostumada a ver vocês nos lugares que eu ando. Sempre tem jogadores nas festinhas.

—Cê cola sempre nas festas? Pô, nunca te vi.

—Em algumas. É que cê vai em show de trap, e eu não curto tanto — faço careta.

—Pô, como é que cê não gosta de trap?

—Eu gosto de alguns cantores, tipo o cabelinho. Mas não é meu estilo de música favorito — Digo enquanto ando para pegar meu celular que estava em cima do frigobar — caralho, 2 da manhã. Se cê quiser ficar — o Gabriel fita os olhos e eu me aproximo — só pra começar o dia transando, gatinho — sussurro no ouvido dele e me afasto vendo um sorriso de canto.

—Ia te chamar pra colar em um show.

—Opa, entrei oficialmente pra lista de ficantes do Gabriel Barbosa — falo soltando uma risada.

—Cê lida bem com isso.

—Óbvio. Cê tem os seus contatos, eu tenho os meus, e assim nós vivemos felizes — dou um gole na garrafa de água — bobeira se apegar a alguém. Tô com fome, vai querer algo? — indago saindo do quarto.

O Gabriel me segue. Eu tiro da geladeira o queijo e o presunto, e pego o pão integral no armário. Ligo a sanduicheira.

—Quer um misto? — ele inclina a cabeça — vou encarar isso como um sim.

Silêncio paira enquanto comemos o misto e tomamos café. Acabou me lembrando da situação do antidoping. Será que era por isso que ele tava puto?

—Posso perguntar uma coisa? — digo largando um pedaço do misto no prato. Ele me olha e pende a cabeça — cê tá tranquilo com isso do julgamento? — o jogador solta um suspiro e eu entendo que talvez tenha entrado num péssimo assunto — Desculpa é que nos últi…

Vem Desestressar - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora