15 - O colar de rubi💜

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OOOIIIIEEEEEEEEEE, LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Passaram-se alguns dias desde o momento em que Jungkook me surpreendeu com um beijo inesperado, que por sinal, odiei. E para piorar a desgraça, descobri junto de milhares de pessoas que alguém havia gravado esse momento horroroso sem o meu consentimento. Fiquei perplexa e indignada ao perceber que minha privacidade havia sido invadida de forma tão flagrante. Surgiram inúmeras perguntas em minha mente. Quem teria feito isso? Será que Jungkook tinha conhecimento da gravação? Teria ele convidado alguém para registrar o momento? As dúvidas e a sensação de vulnerabilidade me consumiam.

Enquanto me debatia com a difícil decisão de contar a verdade a Jimin sobre o que seu melhor amigo havia feito, me vi mergulhada em um turbilhão de emoções e dilemas morais. A ideia de magoar alguém tão próximo, que compartilhava uma amizade de anos com o culpado, parecia insuportável. No entanto, a crescente repercussão do incidente na cidade e no país tornava cada vez mais difícil manter em segredo a traição e a decepção.

O peso da responsabilidade em revelar a verdade, mesmo que dolorosa, era esmagador. Enquanto tentava encontrar as palavras certas para transmitir a Jimin a terrível traição de seu amigo, era como se estivesse navegando em um mar de incerteza, sem bússola para guiar meu coração partido.

Enquanto lutava com meus próprios dilemas, o fardo da exposição pública tornava-se quase insuportável. Nas redes sociais, na faculdade e em todos os lugares por onde passava, sentia-me como alvo de um linchamento virtual, com comentários cruéis e desprezo sendo lançados em minha direção. Colegas de longa data que antes me cercavam agora me evitavam, enquanto estranhos se sentiam no direito de proferir insultos e piadas de mau gosto.

O ápice da crueldade humana foi atingido quando ouvi a absurda especulação de que o filho não seria do Jimin, mas sim do Jungkook. Aquelas palavras feriram minha alma de uma maneira indescritível, revelando não apenas a falta de empatia das pessoas ao meu redor, mas também o quão rapidamente o veneno da fofoca e da maldade se espalha.

Enquanto enfrentava esse turbilhão de dor, traição e humilhação pública, percebi que a única saída seria confrontar a verdade de frente, independentemente das consequências. Era hora de encarar Jimin e revelar a terrível verdade, na esperança de que, apesar de tudo, nosso amor pudesse sobreviver à tempestade que se aproximava.

Meu amado homem, ausente na Austrália, parecia estar distante não apenas geograficamente, mas emocionalmente também e isso estava acabando comigo, já faz dias, passou dias, e ele nem sequer uma mensagem mandou.

A incerteza sobre seus sentimentos e sua reação à situação me consumiam, deixando-me à mercê de um mar de dúvidas e ansiedades. Será que ele estava com raiva de mim? Será que sua ausência prolongada indicava um distanciamento irreparável em nosso relacionamento? Será que, quando voltasse, me daria a oportunidade de explicar e tentar consertar os estragos que haviam sido feitos?

Em meio a essa tormenta emocional, uma verdade inegável emergia: meu amor por Jimin crescia a cada dia, inundando minha alma com uma intensidade arrebatadora e transformadora. Era uma sensação avassaladora e ao mesmo tempo deliciosamente reconfortante amar e ser amada por um homem tão excepcional, cuja presença antes despertava sentimentos conflitantes em mim.

No entanto, mesmo mergulhada nessa correnteza de amor e redenção, uma pergunta ecoava incessantemente em minha mente: será que Jimin ainda me amava? A incerteza era como uma sombra constante pairando sobre mim, obscurecendo as promessas de um futuro juntos que antes pareciam tão seguras e brilhantes.

Enquanto aguardava ansiosamente o retorno do Jimin, minhas esperanças e medos se entrelaçavam em um nó apertado, deixando-me vulnerável à mercê do destino e das escolhas que seriam feitas quando nossos caminhos finalmente se cruzassem novamente.

Grávida do CEO || Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora