sete

3.9K 635 358
                                    

(+200 comentários para o próximo)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(+200 comentários para o próximo)

Tento me concentrar no meu trabalho, mas é algo meio impossível quando tem um cara que nunca parece ter passado um rodo no chão dando a vida pra fazer isso.

Após ter tirado foto com todo mundo que trabalha aqui e até comigo já que ele praticamente me obrigou, cada um ficou em uma função de limpeza e mesmo que a minha não fosse exatamente essa, estou ajudando ele a limpar o chão.

Eu tentei segurar a gargalhada, tentei muito, mas quando o rodo trava no chão e ele quase vai com o corpo pra frente, começo a rir muito, tipo muito mesmo.

Sinto minha barriga doendo, começo a chorar de rir e enquanto isso ele tá parado, o antebraço apoiado no rodo e uma cara nada boa.

— Mó sem graça isso aí— resmunga.

— Muita graça, juro— tento parar a risada e isso acontece quando ele enfia a mão dentro do balde com água e joga em mim.

Nossa, paro de rir na hora e fico puta.

— Ei! Como ousa?— olho indignada pra ele que começa a rir.

Bato em sua perna com o rodo e como o pano estava molhado, ele se molha também.

— Ei!— me repreende e quando se abaixa pra pegar mais água no balde, eu começo a dar passos pra trás. Mas é uma péssima ideia porque o chão tá escorregando e como se eu fosse um saco de batata, caio no chão.

De bunda no chão, só pra deixar bem registrado.

Doeu, eu choramingo e pra situação ser pior ainda porque todo castigo pra pobre é pouco, molho toda a minha bunda.

Tento levantar enquanto ouço a gargalhada desesperada do Gabriel, ele parece que vai morrer afogado a qualquer momento pelo tanto que tá coringando.

— Eu me machuquei, sabia?— olho indignada pra ele que começa a se aproximar e parando de rir aos pouco.

— Foi mal, deixa eu te ajudar— estende as mãos e eu coloco meu lado vingativa pra fora, segurando nas mãos dele e ao invés de tentar levantar, só puxo ele pra frente.

O coitado tenta se equilibrar e permanecer em pé, mas não consegue e acaba caindo. Em cima de mim, se não tivesse se apoiado com as mãos ele me mataria na hora.

Sabe aqueles desenhos infantis que o personagem é amassado e fica todo reto? Pois então.

Não que ele seja muito grande, mas eu sou pequena e por ele ser mais forte isso certamente aconteceria.

— Você tá maluca, né?— tenta se manter sério, mas um sorriso acaba brotando em seus lábios e eu faço o mesmo porque a intenção era só limpar o chão e agora a gente tá jogado nele.

— Hum... Tem como sair de cima?— coloco uma mão de cada lado do seu ombro e seu olhar desce até minha boca, coisa que ele fez várias vezes enquanto a gente tava lá na salinha.

𝐀𝐌𝐀𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐑•• 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora