Eu sou o ser humano mais controlado do mundo e posso provar.
Quando minha vontade é de entrar dentro desse banheiro junto com a Agnes e foder pra caralho com ela, me controlo apenas com os beijos.
Beijo bom. Bom mesmo! Tem aquela parada dos lábios se encaixarem certinho, sabe? É macio, gostoso.
E a mão dela por dentro da minha camisa? Porra, me deixa pirado.
E não sei a quanto tempo estamos nos beijando, mais nenhum dos dois faz questão de parar. Minha boca dói um pouco, a dela tá toda vermelhinha e só eu sei como tá meu pau.
— Precisamos sair daqui— ela murmura contra minha boca, a mão desliza até minhas costas e vai até lá em cima— você não tá colocando a mão por dentro do meu vestido, né?
— Ah, eu tô sim— dou uma risadinha e toco sua bunda sem tecido nenhum atrapalhando, procuro pela calcinha e percebo que é de fio dental— que isso, pô, qual cor?
— Vamos ver se você é bom de adivinhar— esfrega a barriga contra minha ereção e eu coloco a mão livre na parede, me impulsionando contra ela.
— Levando em conta que seu vestido é preto, acho que tá combinando com a calcinha.
— Essa é a sua resposta?
Tento puxar o vestido pra cima e dar uma olhadinha, mas ela coloca a mão por cima da minha e ri.
— Sem trapacear.
— Tá, ok, é preta.
— Hum... Errou.
— E como eu vou saber se você não tá mentindo.
— Assim— ela me empurra, me afastando de perto e então com apenas uma mão puxa o vestido pra cima e eu consigo ver perfeitamente a calcinha vermelha.
Droga, quase acertei.
Ela volta a descer o vestido e eu me aproximo novamente, colando nossos corpos e voltando a colocar a mão em sua bunda.
— Pô, eu amo vermelho.
— Você também amava branco ontem, né?
— Pode ter certeza que se você vestir uma camisa ou sutiã amarelo ou vou falar que também amo a cor, mesmo odiando.
— Falso— da um soquinho no meu braço— é sério, precisamos voltar, a Sosô deve estar deixando a sua irmã de cabelo em pé.
— É até bom, sabia?— dou risada— nunca iria imaginar que você tinha uma filha.
E não fico chateado por ela não ter contado, afinal, sem contar com essa, havíamos nos visto só duas vezes e ela não iria sair contando da vida.
— Não é novidade.
— Aquele dia que você tava chorando tem algo a ver com a maternidade?
— Não com o fato de ser mãe, até porque eu amo ser mãe da Sophie, mas sim com o fato da sociedade julgar tanto uma mulher por ser mãe solo e achar que isso é motivo de zoar ou achar que foi nossa escolha fazer isso. Nunca julgam quem abandona e sim fazem suposições do porquê da pessoa não querer permanecer.
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𝐀𝐌𝐀𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐑•• 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥
FanfictionGabriel vive em uma fase conturbada de sua carreira e isso também afeta sua vida pessoal mais do que ele queria. Agnes enfrenta os desafios de ser mãe solo e com pouca rede de apoio, ela se divide e se multiplica para dar conta de tudo. E um encont...