doze

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Eu sou o ser humano mais controlado do mundo e posso provar

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Eu sou o ser humano mais controlado do mundo e posso provar.

Quando minha vontade é de entrar dentro desse banheiro junto com a Agnes e foder pra caralho com ela, me controlo apenas com os beijos.

Beijo bom. Bom mesmo! Tem aquela parada dos lábios se encaixarem certinho, sabe? É macio, gostoso.

E a mão dela por dentro da minha camisa? Porra, me deixa pirado.

E não sei a quanto tempo estamos nos beijando, mais nenhum dos dois faz questão de parar. Minha boca dói um pouco, a dela tá toda vermelhinha e só eu sei como tá meu pau.

— Precisamos sair daqui— ela murmura contra minha boca, a mão desliza até minhas costas e vai até lá em cima— você não tá colocando a mão por dentro do meu vestido, né?

— Ah, eu tô sim— dou uma risadinha e toco sua bunda sem tecido nenhum atrapalhando, procuro pela calcinha e percebo que é de fio dental— que isso, pô, qual cor?

— Vamos ver se você é bom de adivinhar— esfrega a barriga contra minha ereção e eu coloco a mão livre na parede, me impulsionando contra ela.

— Levando em conta que seu vestido é preto, acho que tá combinando com a calcinha.

— Essa é a sua resposta?

Tento puxar o vestido pra cima e dar uma olhadinha, mas ela coloca a mão por cima da minha e ri.

— Sem trapacear.

— Tá, ok, é preta.

— Hum... Errou.

— E como eu vou saber se você não tá mentindo.

— Assim— ela me empurra, me afastando de perto e então com apenas uma mão puxa o vestido pra cima e eu consigo ver perfeitamente a calcinha vermelha.

Droga, quase acertei.

Ela volta a descer o vestido e eu me aproximo novamente, colando nossos corpos e voltando a colocar a mão em sua bunda.

— Pô, eu amo vermelho.

— Você também amava branco ontem, né?

— Pode ter certeza que se você vestir uma camisa ou sutiã amarelo ou vou falar que também amo a cor, mesmo odiando.

— Falso— da um soquinho no meu braço— é sério, precisamos voltar, a Sosô deve estar deixando a sua irmã de cabelo em pé.

— É até bom, sabia?— dou risada— nunca iria imaginar que você tinha uma filha.

E não fico chateado por ela não ter contado, afinal, sem contar com essa, havíamos nos visto só duas vezes e ela não iria sair contando da vida.

— Não é novidade.

— Aquele dia que você tava chorando tem algo a ver com a maternidade?

— Não com o fato de ser mãe, até porque eu amo ser mãe da Sophie, mas sim com o fato da sociedade julgar tanto uma mulher por ser mãe solo e achar que isso é motivo de zoar ou achar que foi nossa escolha fazer isso. Nunca julgam quem abandona e sim fazem suposições do porquê da pessoa não querer permanecer.

𝐀𝐌𝐀𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐑•• 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora