Gabriel vive em uma fase conturbada de sua carreira e isso também afeta sua vida pessoal mais do que ele queria.
Agnes enfrenta os desafios de ser mãe solo e com pouca rede de apoio, ela se divide e se multiplica para dar conta de tudo.
E um encont...
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200 comentários é a meta
Tava em silêncio no meu quarto ouvindo um trapzin' maneiro até que minha mãe aparece dizendo que convidou duas amigas pra tomar café aqui em casa. As mesmas daquele dia.
Será que vão trazer aquela torta de banana?
Enfim, mas eu permaneci aqui no meu quarto, não faço a mínima ideia se já chegaram ou não, provavelmente já porque faz tempo que ela me disse.
Não queria ver pessoas hoje.
Sigo vendo a série, tô puto que não tem dublagem disponível e eu não consigo saber sobre o diálogo porque não consigo concentrar na legenda e no que tá passando ao mesmo tempo.
Desisto dessa porcaria e desligo a televisão, tirando a coberta de cima de mim no exato momento que a porta do meu quarto é aberta e a Dhiovanna passa por ela segurando uma...
Criança.
Tem uma criança no colo dela.
- De onde saiu esse bebê?- pergunto, tô meio assustado.
- Linda, né? O nome dela é Sophie e ela já me amou.
- Filha de quem?
- Da moça que tá lá embaixo com a nossa mãe, aquela que ela trombou na farmácia, foi pra casa dela e tals.
- A da torta de banana?
- Essa aí mesmo.
- Trouxe a torta?
- Não, mas trouxe uma criança fofinha, olha só- passa a mão na cabeça da menina que tá olhando pro meu quarto todo.
- Tá, mas e a torta?
- Esquece a torta e foca aqui, ela é linda, né?
- Sim, mas por que você tá com ela?
- A mãe e a avó dela tão comendo e eu peguei ela no colo, gostou tanto de mim que não quis me abandonar e trouxe junto pra vir te chamar.
- Não tô muito afim não.
- Cara, você não tá entendendo quem é a mãe dessa garotinha aqui.
- E quem é a mãe dela?- dou uns passos pra frente, a menina me olha, erguendo a sobrancelha.
- Você vai ter que descer pra saber.
- Só tá falando isso pra eu ir.
- Também sim, mas você não vai acreditar quando ver.
- Hum...- observo a garotinha, ela parece meio brava, mas aí eu coloco meu dedo indicador na pontinha do seu nariz e ela abre um sorriso que me faz rir.
Por que sempre que vejo uma criança sorrio feito bobo? É automático.
- Oi, Sophie- digo e ela coloca a mão em cima da minha, dando um tapinha.
