dezesseis

5.6K 663 306
                                    

Meta de 150 comentários

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Meta de 150 comentários

É estranho assistir jogo depois disso tudo que aconteceu. É horrível saber que eu poderia estar lá, vivendo esse momento de perto.

Eu tenho uma conexão muito forte com a torcida, acho foda interagir, cantar e pular junto com eles. Sinto falta.

Porra, queria tanto estar lá, jogar essa final, comemorar o título e voltar a ser internamente feliz e não ter essa mudança repentina de sentimentos.

Faz uns vintes minutos que o jogo começou, a gente tá bem, mas eu confesso que tô mais ocupado observando a garota do meu lado, tá toda concentrada e de vez em quando me pergunta algumas coisas em relação ao Flamengo.

— O nome de um dos jogadores é Karolino?— me olha toda confusa e eu prendo a risada— não é um nome muito comum.

— Não, é Léo Pereira.

— E por que chamam ele assim?

— O nome da namorada dele é Karoline.

— Ah, faz sentido... achei legal.

— É, né, ele gosta também.

— Karolino— repete e ri— imagina se a moda pega?

— Nem fala.

Ele me ignora porque volta a olhar pra televisão e eu olho também, sentindo ela apoiar a cabeça em meu ombro.

Estamos sentados na cama, nossas costas estão apoiadas na cabeceira e tem uma perna dela por cima da minha. É diferente assistir jogo assim e confesso que melhor.

Coloco uma mão em sua cabeça e fico fazendo um carinho que faz ela se aconchegar mais, uma mão vem até minha barriga e fica fazendo uns círculos com o dedo indicador.

— Aqui, ó— coloco a mão por cima da dela e faço descer mais até tocar na tatuagem do número nove— faz um carinho aqui.

— Seu safado— da um tapa na minha barriga e eu dou risada, vendo ela abaixar a cabeça e do nada morder minha barriga.

— Puta merda, Agnes— dou um tapinha em sua cabeça e ela morde novamente— garota?

— Oi— me olha com um sorriso brincalhão nos lábios— não gosto de assistir jogo, fico nervosa.

— E eu tô ficando pessimamente mal.

— Meu coração tá acelerado, sabia?— gruda os lábios na minha barriga e me olha nos olhos.

Meu irmão... Que imagem!

— É?

— Uhum— murmura, lambendo minha pele e dando uma mordida fraquinha na sequência. Nem reclamo porque gostei.

Olho pra televisão, o título já tá ganho, nem por milagre o Nova Iguaçu vai conseguir virar.

Ela sobe a boca bem devagar até chegar no meu pescoço onde também dá uma mordida, dessa vez mais forte.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 25 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝐀𝐌𝐀𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐑•• 𝐆𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora