você é um perigo para mim

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Com o passar dos dias Ace se acostumava mais com a rotina do restaurante e com o temperamento dos funcionários.

Hancock ainda tentava descobrir mais de si e o chamava para beber fora todas as noites, mas conseguia fugir. E Izo quando Marco não estava por perto mandava fazer isso é aquilo como se fosse o verdadeiro chefe, mas Ace se controlava e pensava em seu filho todas as vezes que sentia vontade de jogar uma bandeja na cara dele.

Tirando esses incômodos trabalhar no restaurante o permitia ficar de olho em Luffy de perto, o garoto nos primeiros dias ficou quieto, mas claro que não durou muito. Não que alguém reclamasse dele.

Realmente no geral não tinha reclamações de Marco, ele era mais reservado, um pouco sério demais sobre o trabalho, mas não era de ficar cobrando ou colocando defeito mesmo estando no direito.

Como Ace não saiu do restaurante nenhum dia daquela semana focado em aprender o máximo possível quando deu uma segunda tranquila aproveitou que não abririam para sair com Luffy pela manhã. Não precisaria mais comprar um casaco para ele porque alguns dias atrás a senhora Takahashi voltou carregando algumas sacolas com roupas de um de seus netos que estava para doação.

Ace ficou completamente sem graça, mas pelo o que Hancock disse ela sempre estava doando as coisas de seus vários netos que já cresceram. Muitas pessoas tinham essa mania por ali então ele deveria se acostumar.

E as roupas ficaram ótimas em Luffy, mas ainda procuraria outras coisas. Pensava também em achar brinquedos para ele largar os carrinhos do restaurante.

 Descia lentamente as escadas segurando a mão dele, o garoto tinha caído no dia anterior no ultimo degrau quase matando o pai do coração. Agora ele estava completamente proibido de subir e descer as escadas sozinho. Percebeu que Marco estava em uma das mesas lotada de papel mexendo com contas.

- Bom dia. Posso ajudar com alguma coisa? – Ofereceu se aproximando, achou que Marco relaxaria pelo menos por um tempo.

O homem sempre estava se ocupando com algo, gerenciar um restaurante realmente não era nada fácil, ainda mais com tão pouca ajuda. Ace novamente se perguntava porque Marco não era casado, mas afastou esses pensamentos olhando o sorriso gentil para si e depois para seu filho.

- Bom dia, não, tudo bem, são apenas as finanças, se eu descuidar por um momento não entendo mais nada. – Disse simplista e se levantou se aproximando para bagunçar os cabelos de Luffy. – Eu estou atrasado para mostrar a cidade para vocês...

- Tudo bem, só vamos em uma lojinha de roupas. – Arrumou os cabelos bagunçados do filho vendo Marco que havia se inclinado antes erguer o corpo mais próximo. – Talvez ir no parque.

O loiro estava com os cabelos um pouco bagunçados e de óculos, mesmo assim estava bonito.  Luffy logo chamou a atenção de ambos.

- Ossan vem com a gente vem? Vamos comer sorvete!

- Eu disse que talvez. – Ace rebateu. O garoto logo fez um bico emburrado e Marco riu. – E o ossan está ocupado, depois ele vai, não é? – Olhou significativo para o loiro que sorriu antes de voltar a se aproximar da mesa.

- Na verdade... Acho que posso tirar um tempinho. – Fechou alguns cadernos e guardou o resto no caixa.

Ace arregalou os olhos surpreso.

- Tem certeza? Luffy só insiste por um tempo depois...

- Eu sei, tudo bem. Não faria mal largar um pouco esses papeis. – Sorriu simplista.

Ace mesmo sem entender apenas acenou se sentindo contente até demais por ele está indo. Gostava da companhia silenciosa do loiro durante aqueles dias. Ele era bem concentrado no restaurante, saindo mais pela manhã para compras.

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