Pessoas ➕ 🔞
Bruce, um urso atrapalhado, sorridente, falador.. Coisas que os ursos pardos do seu bando não são, e esse foi um dos motivos de ter ido embora, não conseguia se encaixar naquele ambiente.
Bruce sempre sonhou em ter uma fêmea, tão boa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Continuo encarando aqueles dois discutindo. Reviro os olhos e me aproximo do corpo que está ali. Me agacho na frente dele, pego uma luva que estava na caixinha ao lado esquerdo do corpo.
Ele estava nu, seu peitoral estava avermelhado, e sua boca estava seca. Noto os cortes que seu corpo tinha, principalmente na região abdominal. Abro a boca dele e não vejo a língua do mesmo, assim como noto a falta de alguns dentes.
Seus pés estão sujos de lama; olho em volta e confirmo a minha análise. Ele foi obrigado a vir andando até aqui; parece que foi planejado, foi deixado aqui para ser achado mesmo, assim como os outros corpos.
-- Ele foi envenenado. - Olho por cima do ombro para a gente.
-- Colocaram ele para andar até aqui. Sabe qual tipo de veneno? - Me levanto.
-- Cobra. - Fala e suspira. - O infeliz ficou injetando veneno nele em duas em duas horas. Assim o corpo dele ficaria mais lento, e talvez ele seria capaz de resistir. E pelo estado dos lábios dele e pelo pé, ele andou por volta de umas 3 a 4 horas, correndo e arrastado. Por isso as marcas no pulso dele são por cordas. --
Olho para o homem atrás dela; ele olhava para o corpo com uma certa raiva e tristeza. Suas mãos estavam em punhos e tremendo.
-- Ele é um dos seus. - Falo tendo a certeza.
-- Sou o líder das aves. — Me encara e suspira. - O nome dele é Bener e tem 20 anos. Ele é uma águia-rabalva. — Desvia o olhar. Ele dá as costas e começa a sair, mas a agente segura a mão dele, fazendo-o parar no lugar.
-- Não vai levá-lo? -- pergunta encarando ele.
-- Você vai ficar no meu pé reclamando. Não importa o tanto que eu fale, e não estou a fim de ficar ouvindo você no meu ouvido. — Se solta dela.
-- Seu urubu mal-educado. — Revira os olhos e se afasta dele. - Que caia de lá de cima. - Sorrio.
-- Quando tiver tudo sobre o corpo, mande para mim. - Peço e tiro a luva da minha mão.
-- Sim, senhora. - Sorri e bate continência. - E não se preocupe, urubu sem pena, irei devolver o corpo do seu companheiro assim que eu terminar. - Fala, e dessa vez ela estava falando sem zoar ele.
Ele somente resmunga e sai. Dou risada da cara da agente e saio de lá indo para onde os meninos estariam. Assim que chego, vejo eles treinando e olhando de leve para as mulheres que ali estavam; o Gael na verdade olhava, e os outros tentavam fazê-lo parar.
Assim que estava indo na direção deles, paro ao ver o urso um pouco mais à frente, e tinha uma mulher na frente dele; ela está passando as unhas grandes no pescoço, descendo para o peitoral. Ele estava de short preto solto e camisa cinza; parece que estava malhando.
Sinto algo crescer em meu peito, uma vontade enorme de quebrar a mão dessa vadia e queimá-la viva para aprender a não tocar no que é...
Paro meus pensamentos ao notar o que ia falar. Por que ele não está afastando ele? Esse urso idiota está gostando dessa vaca tetuda passando as unhas de galinha nele? Sempre gostei de tapete de urso, acho um charme!
Por que estou pensando nisso também? Esse idiota não é nada meu.
Continuo meu caminho na direção dos meninos, mas de relance vejo ela se aproximando mais dele e ficando entre as pernas do mesmo.
-- Ma... -- Ignoro Gael e vou na direção daquele desgraçado.
Assim que me aproximo, pego no braço dela e a puxo com um pouco de força para trás e fico na frente do urso filho da puta.
Ainda teve a porra da coragem de dar aquele showzinho?
-- Você é um filho da puta! Fez aquilo tudo e me deparo com isso? — Cruzo os braços. Antes de ele falar algo, noto seu olhar para o lado, na direção dos meninos.
-- Mas... -- Ele respira fundo e arruma a postura. - Você disse que somos nada e que aquilo não passou de... —
-- Eu sei muito bem o que eu disse, Bruce! — Sinto um toque no meu ombro. Respiro fundo e me viro para aquela mulher.
Ela é loira e tem os olhos claros, sua boca é carnuda e rosada, e ela tem uma aparência muito jovem. Seu corpo é magro e seus peitos grandes, mas seu corpo não fica em um formato estranho; a desgraça é bonita.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-- Sim, querida? — Tento ser gentil e falar com calma. O meu papo é com ele.
-- Você está atrapalhando a minha conversa com o meu ursinho. -- Meu ursinho?
Olho de relance para Bruce, e ele arfa e me encara por um tempo; suas bochechas ficam vermelhas e ele vira a cabeça para o outro lado.
-- Sai da porra da minha frente, garota. — Falo já perdendo a calma. - Você sente, não sente? O cheiro dele pelo meu corpo. As máscaras, o perfume. —
-- Depois conversamos, ursinho. — Fala e sai de perto de nós.
Me viro para ele, que dá de ombros, não falo nada e me aproximo dos meus homens para podermos resolver umas coisas.
Se esse urso se aproximar de mim, arranco o pau dele fora com as unhas!
-- O que tem, majo? -- Alan pergunta cruzando os braços. Noto o sorriso fechado do Samuel e ali, noto que eles aprontaram algo.
-- O que vocês aprontaram? -- Encaro séria eles, que engolem em seco.
-- Nada. -- Os três falam, mas Ruan morde os lábios.
-- Foi ideia deles. Fui contra. -- Todos olham para ele com raiva.