HERANÇA SOMBRIA: O LEGADO DO SERIAL KILLER

24| killer ****

CAMERON POWELL

O Steven já estava há um bom tempo investigando sobre os boatos da Emy, sobre quem publicou aquilo. E ele não achava. Stanley também estava ajudando, mas nem mesmo o Stanley conseguia. Minha suspeita era a Kayla, mas depois de um certo tempo investigando, Steven e Stanley tiveram a certeza de que não foi ela que publicou.

Então quem foi o desgraçado?!

Eu suspeitava da Kayla por talvez ter inveja da Emy, e querer derruba-la, então, inventou essa história. Sinceramente, que garota irritante! Ainda bem que não tem o sangue da nossa família. Kayla é filha da Amélia, mas não filha do meu tio Chris. Se meu tio tivesse um filho ou filha seria com certeza uma boa pessoa assim como ele.

Já eram 16:20 da tarde.

— Cameron, vou indo pra casa. - Emy diz.

— Espera, eu te levo. - Digo.

— Não, não precisa. Eu prefiro ir embora sozinha. - Ela diz.

— Tem certeza? Eu posso te levar.

Ela deu um sorriso fraco.

— Aproveita o tempo com sua família. Eu realmente quero ficar sozinha agora. - Ela diz.

Suspirei.

— Então tá bom.

Ela me deu um abraço e um beijo na bochecha.

— Até amanhã. - Ela diz.

Ela se despediu de todas, menos da Kayla. E logo saiu de casa.

Eu entendia que ela queria ficar sozinha, mas de qualquer forma, vou acompanhar ela disfarçadamente até sua casa, e garantir que ela chegue bem. E dentro da sua casa, bem, eu posso vigiar ela pelas câmeras escondidas.

Assim que vi ela saindo, vi ela em pé mexendo no celular no portão de casa, provavelmente vendo aqueles boatos ou chamando algum Uber. Mas percebia que estava claramente triste.

E então, não demorou muito para ela entrar em um carro, provavelmente um Uber. Então, rapidamente subi na minha moto e coloquei o capacete, logo seguindo aquele carro. E assim quando chegou ao destino, era o apartamento da Emy. Ela saiu do carro e foi para dentro. Fiquei um tempo observando ela, mas logo sai e fui até minha casa.

Quando cheguei, peguei na geladeira um whisky e coloquei em um copo, logo indo até minha “sala de jogos” e me sentei na cadeira gamer, logo ligando todos os computadores a minha frente. Não demorou tanto, e logo acessei todas as câmeras disponíveis no apartamento da Emy. Procurei com meus olhos ela, e achei ela chorando no sofá enquanto segurava um pote de sorvete em mãos.

— Ah Emy... - Digo a mim mesmo.

Ela tomava o sorvete enquanto não parava de chorar.

— Eu matei seu ex namorado, mas sabe o que é Emy? Tenho vontade de matar a pessoa que espalhou esses boatos. - Digo a mim mesmo enquanto olhava para ela.