cap 18. pra um puteiro.

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Eliza Reis

Tirei a blusa ficando apenas de sutiã, e peguei o moletom na mão do Matteo.

E vesti enquanto ele me olhava.

QUEM MANDOU ME APOSTAR??

AGORA SÓ OLHA.

ARROMBADO, CARA DE CU.

voltando aqui.

Eu realmente preciso falar com ele.

Falo agora?

Melhor não.

Melhor sim, aí já acaba com isso.

Não mas eu não sei se é o momento.

Eu nem sei o que falar.

Tá, outra hora eu falo.

- Matteo, lembra de ontem? - soltei sem pensar, o que fez o Matteo que já tava abrindo a porta pra sair se virar pra mim.

Eu e minha boca grande.

- lembro. - falou

LEMBRA?!?!

pera aí, não era essa resposta que eu queria não.

- como assim, lembra? - perguntei confusa e com os olhos arregalados.

- lembrando ué.- disse simples.

- você fala como se não tivesse caindo de bêbado na hora.

- Eliza, não tem como esquecer você.

- Matteo, para de cantada e foca aqui. - dei uma pausa- Matteo, O que você sente por mim?

- Eliza olha...no começo era uma aposta tá? Certo beleza, eu errei muito não devia ter feito isso com você nem com ninguém. Mas o que eu sinto por você é de verdade.

- Matteo...

- eu juro Eliza. Eu te amo. - falou pegando na minha mão.- se você não quiser mais nada beleza. Mas eu realmente te amei.

A gente ficou se encarando por um tempo.

Eu não sabia o que falar.

Muito menos o que fazer.

- Eu também te amo Matteo. - sussurrei.

Ele voltou a olhar para mim e a gente ficou se encarando, a gente tava aproximando nossos rosto até que...

A gente se beijou.

Depois dali a gente voltou pra mesa.

Quando o jantar acabou fomos embora.

O Matteo deixou eu e Kaite em casa e foi embora com o Gabriel fazer sei lá, o que.

Eu e a kaite subimos até meu quarto e eu contei tudo pra ela, depois a gente quase se matou jogando uno e fomos dormir.

[...]

Dias se passaram e eu tava jogada na minha cama pensando.

Eu e o Matteo estávamos bem.

Mas...

A gente não tem nada sério.

Eu não quero precionar ele nem nada mas...

PUTA QUE PARIU QUE DEMORA DO CARALHO.

Duas semanas já.

Já não tá nem na hora de um namoro mais.

Tá de um casamento.

Fui tirada dos meus pensamentos pelo som da porta abrindo...

Matteo.

Olha...

O assunto chegou.

- a gente vai sair agora, vem. - falou.

- eu só queria saber quando eu concordei com isso. - Falei.

- só vem logo.

- pra onde a gente vai? - falei me levantando.

-segredo.

Entramos no carro e o Matteo começou a dirigir.

- Matteo- chamei olhando pro lado.

- hum

- pra onde é que a gente tá indo?

- pra um puteiro.

- OI?!

- Tô brincando. - disse rindo.

- arrombado. - falei dando um tapão nele que até fez barulho.

- Aí!- reclamou e eu ri.

Continua...

 Amor no ódio.Onde histórias criam vida. Descubra agora