Capítulo 6: Meu cantor preferido.

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Dario Martins.

Rolo o feed do Instagram sem me atentar a nenhuma publicação. O clima de fim de tarde, de uma terça feira, fresca e calma, faz meu corpo relaxar.

De repente, vejo um sorriso familiar passar depressa pela tela do pequeno celular. Volto para a imagem, a qual rouba toda a minha atenção.

Sabrina é o tipo de garota que todos querem, carinhosa, fiel, linda, fofa e todas as qualidades possíveis, porém poucos realmente merecem.

Desde que me conheço por gente sou loucamente apaixonado por ela. Nossas mães são melhores amigas da época do colegial, então crescemos juntos.

O tempo passou e começamos a sentir algo mais. No começo era só uma paixão de criança. Com quinze anos dei meu primeiro beijo de amor. Com a Sabrina, claro.

Ainda ficamos com frequência, porém não quero me precipitar e acabar machucando o coração da minha princesa.

Abro o chat da foto, para comentar, e vejo algo que ativa meu lado ciumento e possessivo na mesma da hora.

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Comentários

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Que merda é essa? Eu sei que não deveria ter ciúmes, mas o meu corpo não entende isso. Levanto-me da cama com um pulo.

Abrindo a porta do quarto me direciono para o outro cômodo. Vou para a cozinha vendo a loira fazendo macarrão com salsinha.

Pego-a desprevenida, abraçando sua cintura. Minha respiração forte bate em seu lindo cabelo. No mesmo momento ela vira, ficando cara a cara comigo.

-Digai, o que aconteceu? Te conheço com a palma da minha mão e não é dagora.

-Quem é Nancy?

-Se tu não sabes eu que tenho que saber?

Passo o celular para a mulher, que vê tudo atentamente. Por fim, ela dá de ombros.

-Sim, o que tem demais nisso aí?

-Nada, Sabrina. Nada!

-Quando tu deixar de ser frouxo e me pedir em namoro a gente conversa. Sossega o facho, querido.

-Vai ser assim?

-A pia tá cheia de prato. O tempo que você tá procurando frescura já tinha lavado metade.

-Sabrina Azevedo.- Ainda segurando sua cintura, enquanto ela cruza os braços no peitoral, falo.- Namora comigo?

-Como dizia mainha: Não!

-Você tá de brincadeira não é?

-Nunca. Eu não esperei tanto tempo para aceitar um pedido mixuruca desse. Toma vergonha homi. Dê seus pulos.

Sob o mesmo teto: Quatro paredes, quatro destinos entrelaçados.Onde histórias criam vida. Descubra agora