Capítulo 1

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narrador

Você não vai se casar, mulher da sua posição precisa se casar. Meu pai me desperta dos meus pensamentos.

Sn: Pai, já sou noiva do Hoseok. Ele vai voltar a qualquer momento, então pare de me empurrar para qualquer um por causa de aliança de máfia. Já mostrei o meu valor.

Eu sabia que ele não iria voltar e muito menos ter um casamento. Era noiva de J-Hope, ele nunca soube que eu fazia parte de uma família de mafiosos poderosos. Conheci ele na faculdade de direito. Foi paixão à primeira vista. Namoramos, noivamos, até surgir a oportunidade para ele ir estudar nos Estados Unidos. Sem pensar duas vezes, ele me abandonou, terminando por uma mensagem. Como ele pôde fazer isso? Não sei. Me deixou no início. Meu pai não o aceitava no começo por ele não fazer parte desse mundo, mas arrisquei tudo. No final, aquele idiota me troca por estudar fora.

Já se passaram três anos desde que ele partiu. Durante esse tempo, tornei-me a melhor atiradora do meu país e a melhor rastreadora. Hoje, sou considerada a rainha da máfia, assumindo o papel ao lado do meu pai. Meu pai não sabe que terminamos. Minto para ele para não me empurrar em um casamento arranjado e unir forças. Prefiro ficar sozinha.

A vida me levou por um caminho inesperado, mas descobri forças que nem sabia que tinha. Apesar da traição de J-Hope, ergui-me das cinzas e me tornei uma figura respeitada e temida no submundo do crime. Agora, enquanto olho para trás, percebo que aquela partida foi apenas o começo da minha jornada rumo ao poder e à vingança.

Desde então, mantive distância de relacionamentos pessoais, focando minha energia em fortalecer a posição da nossa família na máfia. No entanto, uma parte de mim ainda guarda ressentimento e deseja confrontar J-Hope pelo que fez. Mas a líder da máfia em mim sabe que emoções pessoais não têm lugar nos negócios da família.

Às vezes, me pego imaginando como seria confrontar J-Hope, expor toda a dor e raiva que ele causou. Mas então, lembro-me da minha responsabilidade com a família e com a minha própria segurança. A máfia é um jogo perigoso, e eu aprendi a jogá-lo com maestria.

Enquanto os dias passam, continuo a consolidar meu poder e a expandir a influência da nossa família. Talvez um dia, quando estiver no auge do poder, possa encontrar a paz que tanto almejo e confrontar J-Hope, não como uma mulher ferida, mas como uma líder formidável da máfia.

Fui designada para uma missão. Amo a adrenalina que pulsa em minhas veias, com a sensação de poder. Me esforço para manter a calma. Mas hoje eu não sei por que estou tão nervosa. Já fiz isso tantas vezes. Em meio ao confronto, o que era para ser uma operação tranquila rapidamente se transforma em caos quando a polícia aparece, interrompendo o nosso plano meticulosamente planejado. Foi tudo por água abaixo.

No calor do tiroteio, entre os estilhaços voando e os disparos ecoando, meus olhos se fixam em uma figura familiar no meio do caos. Lá está ele, meu ex-noivo, J-Hope. Quando ele voltou, ele não me reconheceu por estar usando uma máscara. Sempre uso roupas pretas, e quem me vê de longe acha que sou homem. Se eles souberem que sou uma mulher, cairiam no chão. Não posso deixar meu pessoal morrer simplesmente porque vi meu ex agora do lado oposto da lei, empunhando uma arma contra mim. Nesse caso, sempre esqueço que tenho um coração e jogo uma bomba de fumaça apenas para assustar. Eu fujo indo para uma floresta que estava perto, meu pessoal se espalhou. Quando percebo que tem alguém atrás de mim, achei que era alguém do meu grupo. Subo em uma árvore, observando quem é. E meu J-Hope, ele ainda continua lindo com essa roupa. Ele está mais sexy ainda. Tenho duas escolhas nesse momento: ficar aqui, ele nunca vai me achar por ser de noite e eu estar usando roupas escuras, ou chegou a hora dele saber quem é a rainha da máfia que faz tanto estrago por onde passa. Resolvo ficar quieta, quando sou atingida por um pedaço de pau e acabo caindo da árvore. Não me machuquei. Minha vontade de fuzilar esse filho da puta e dar um tiro em suas bolas.

J-Hope: "Te peguei. Quem é você? Vamos ver quem você é."

Nossos olhares se encontram em meio ao turbilhão de acontecimentos, e por um instante, o tempo parece congelar. Em seus olhos, vejo uma mistura de emoções: surpresa. Em meu próprio coração, uma tempestade de sentimentos se agita, lutando para encontrar seu lugar entre a raiva e a saudade.

Apesar da intensidade do momento, sei que não posso deixar minhas emoções interferirem. Com a determinação de uma líder da máfia, mantenho a compostura e continuo a lutar pelo meu objetivo, mesmo que meu coração esteja dilacerado pela visão do homem que um dia amei, agora transformado em um inimigo.

Vejo a surpresa estampada em seu rosto.

J-Hope: "Sn? Não pode ser... Você... você é..."

Sua voz falha por um momento, incapaz de articular as palavras para expressar sua surpresa.

Sn: "Sim, sou eu. Sentiu saudade, amor?"

Dou uma joelhada entre suas pernas, fazendo-o se contorcer de dor.

Meus olhos encontram os dele quando fiquei por cima dele segurando minha arma nele. Sn: "Você não achou que eu iria simplesmente desaparecer, não é mesmo? Mesmo depois de tudo, aqui estou eu, mais poderosa do que nunca. Como sua consciência fica depois de terminar comigo por mensagem?

J-Hope: Como assim, Sn? Você... você é uma criminosa? Eu não posso a creditar... Eu não queria... Vamos conversar.

Quando me sento no chão confiante mais uma vez.

J-Hope: "Você ainda continua linda, Sn. Mas isso não muda nada. Eu vou ter que te prender."

Idiota, como pode confiar nele? Com um olhar de desafio, eu seguro minha arma firmemente, encarando J-Hope com determinação.

Me curvo dando um beijo nos seus lábios, ele retribui com mesma intensidade. Paro, dando um leve sorriso.

Sn: "Para me prender, você vai ter que me pegar, amozinho. Espero que tenha valido a pena. Me abandonar."

Com um movimento rápido, me levanto e disparo, mirando em sua perna. O som do tiro ecoa pelo ambiente tenso, marcando o fim de uma era e o início de uma nova batalha entre nós dois.

Ao ver J-Hope, segurando a perna ferida com expressão de dor, uma mistura de emoções me invade. Apesar da raiva e da mágoa que ainda sinto, também há um lampejo de compaixão diante do homem que um dia amei.

Sn: "Agora está perdoado, querido. Não é nada pessoal, na verdade é pessoal sim. mas se continuar tentando me prender, vou acabar te deixando mancando para sempre

O grito de J-Hope ecoa pelo ar, carregado de raiva e determinação.

J-Hope: "Você é louca, Sn!"
Eu vou te achar e te matar, Sn!"

Seus olhos queimam com uma intensidade feroz, enquanto ele promete vingança. É um lembrete sombrio de que, apesar do nosso passado compartilhado, agora estamos em lados opostos de uma guerra que parece não ter fim.

Com um sorriso irônico, eu respondo a J-Hope:

Sn: sou louca de amor baby Boa sorte, meu raio de sol. Você vai precisar se quiser me achar.

Com um sorriso travesso, dou uma piscadela para ele antes de desaparecer na escuridão da noite. Enquanto me afasto, não consigo conter o riso diante da ironia da situação. Quem diria que um dia eu estaria trocando tiros e provocações com meu ex-noivo.

Conforme me afasto da cena do confronto, uma onda de emoções tumultua meu interior. Antes, teria sido dominada pelo amor e pela dor ao ver J-Hope, mas agora minha reação é fria e calculista.

Realmente, ao me tornar parte da máfia, fiquei um pouco fria. Meu outro eu teria chorado só de vê-lo. Pensei que ele iria se desculpar, como fui inocente."

Respiro fundo, sentindo o peso do que acabei de fazer.

Aquele tiro será um lembrete para ele nunca mais brincar comigo. Ele vai sobreviver, mas vai passar uns meses sem conseguir correr. Que não ouse ficar no meu caminho novamente.

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