Capítulo 15

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Sn

Só quero me entregar ao amor da minha vida.

Me viro, sentado nele, com toda a saudade que estava do seu toque, do seu beijo, do seu corpo quente. Minhas duas mãos apoiadas sobre seu peito, me aproximo do seu rosto, buscando seus lábios e iniciando um beijo gostoso e quente, sua língua explorando minha boca, seu beijo é brutal. Suas mãos seguram meu quadril, ajudando a movimentar nele. Movo meu quadril, sentando com força, rebolo e travo a minha vagina no seu pau, fazendo ele gemer meu nome. Aumento o ritmo, sentando ainda mais rápido, subindo e descendo sem parar. Olhando para ele se contorcendo de prazer, é uma visão perfeita. Suas mãos agarram meu pescoço com força, sinto-as apertadas, cortando meu ar, mas eu adoro quando ele faz isso. Ele continua apertando com as duas mãos o meu pescoço. Perco o controle, me entregando e gozando juntos, meu corpo relaxa. deito sobre seu peito, escutando seu coração acelerado batendo tão rápido, vou me aconchegando entre seu pescoço e seu rosto, ele beija minha testa.

Jh: Acho que fizemos outro bebê.
Sn: Eu acho que não raio de sol, eu não posso mais engravidar, tive complicações no parto das gêmeas.

"Falei sem perceber, depois que minha ficha caiu do que eu disse."

ele me vira, ficando por cima de mim, olha surpreso.

Jh: Não acredito, você não perdeu a memória."

Sn: Não preciso lembrar, eu nunca esqueci você.

Jh: Por que fez isso? Quase fiquei louco imaginando que você tinha me esquecido.

Sn: Não tive escolha. JK que me sequestrou conseguir fugir mas sofri um acidente no caminho. Tive que fingir que perdi a memória para ele não me matar. Ele confessou para mim que te obrigou a mandar a mensagem terminando comigo e depois sequestrou as gêmeas. Vou ter que continuar fingindo saber onde nossas filhas estão.

Jh: Vou arrancar a pele desse filho da puta.

Sn: Raio de sol, precisamos agir com inteligência. Precisamos continuar fingindo, tanto você quanto eu, para conseguirmos recuperar nossas filhas.

Jh: Por que você não me contou sobre a complicação no parto?

Sn: Não sei o que aconteceu. Elas vieram antes da hora, tive as meninas prematuras. O médico disse que foi um milagre as meninas terem nascido bem e eu sobreviver, mas que não poderia ter mais filhos no futuro. Foi um choque para mim, e eu não sabia como te contar, ainda mais com tudo o que estava acontecendo.

Jh: Eu sinto muito, amor. Não consigo nem imaginar o que você passou sozinha.

Sn: Eu sei, Jhope. Foi um momento difícil, mas estamos juntos agora, e é isso que importa.

Jh: Eu só queria ter estado ao seu lado para te apoiar.

Sn: Eu sei que você teria estado se pudesse, e isso significa muito para mim. Mas agora, precisamos nos concentrar em encontrar as meninas. Estou aqui com você, vamos superar isso juntos. Temos que ser fortes e espertos para enfrentar JK e tirar nossas filhas dessa situação.

Jh: Você tem razão, Sn. Vamos fazer de tudo para proteger nossa família e garantir que fiquemos juntos novamente. Estou aqui por você, sempre.

Sn: Vou continuar fingindo ser a namorada dele. É a única maneira de manter nosso plano em andamento

Jh: Ele vai te beijar, te tocar, aproveitando da situação.

Sn: Raio de sol , não é hora de ter ciúmes. Preciso que você me ajude, ou não quer encontrar as meninas?

Jh: Desculpe se pareci possessivo, mas é porque te amo e não suporto a ideia de ele te tocar. Prometo controlar meu ciúme.

Sn: Mas precisamos manter a calma e seguir com o plano.

Jh: Você está certa, Sn. Vou me esforçar para não deixar o ciúme interferir em nosso objetivo. Estamos juntos nessa.

SN: No quarto do JK, encontrei um documento de uma mulher chamada Loira. JK confessou-me que as gêmeas estão sob cuidados de babás.

JH: Vou puxar a ficha dela.
SN: Vou ter que ir, ele pode voltar. Vamos manter assim. Lembre-se que eu te amo, meu raio de sol.
JH: Também te amo, passarinha.

Visto minhas roupas molhadas da piscina. Me inclino e o beijo.

SN: Por favor, controle o ciúme. Por favor. Falo dando vários beijos.
Jh: Vou tentar não deixar ele te beijar nem tocar.

Volto para o meu quarto. JK ainda não voltou. Tomo um banho e me deito na cama. Adormeço e sinto alguém me beijando.

Ainda sonolenta, não consigo abrir os olhos, mas correspondo ao beijo, achando que é o J-Hope.

Abro os meus olhos durante o beijo e vejo que é realmente o JK, aproveitando da situação. Se eu parar, ele pode começar a desconfiar. Correspondo ao beijo e sinto sua mão subindo pelas minhas coxas. Finjo sentir dor.

SN: Ai.
JK: Desculpa, te machuquei?
SN: Estou um pouco dolorida.
JK: Por causa do acidente?
SN: Desculpa, não estou sendo a melhor namorada agora. Prometo que assim que melhorar, vou fazer o que você quiser.
JK: Não se preocupe, meu amor. Sua recuperação é o mais importante para mim.
SN: Obrigada por entender, JK. Eu te amo.
JK: Você me ama? - ele pergunta surpreso.
SN: Se somos namorados, eu sinto isso por você. Espero que você sinta o mesmo por mim.
JK: Te amo tanto - ele se inclina pra beijar novamente - Posso dormir do seu lado?
SN: E meu marido... Nossa, que situação estranha. Tenho namorado e marido, só faltou eu ter um amante - começo a rir.

JK: Não tem nada de estranho, a gente namorava e você se casou por pressão.

SN: Tipo, dormimos os três na mesma cama?

JK: Não, sou eu quem dorme com você. J-Hope fica no quarto de hóspedes. Se ele vier dormir com você, mando ele embora, meu amor.

SN: Tá bom, meu amor. Cadê meu pai?

JK: Eu vi ele entrando no escritório.

SN: Vou dar um beijo nele e volto pra gente dormir agarradinho.

JK: Perfeito, mi amore.

Ele me beija novamente. Como estou com nojo de mim nesse momento, mas preciso fazer isso.

Vou até o escritório do papai, entro e tranco a porta. Passo por toda a sala, detector de escuta. Todo cuidado é pouco nesta altura.

SN: Oi, papai.

Pai: Oi, minha princesa. Deu certo, ele acreditou?

SN: Sim, ele acha que sou a namorada dele.

Pai: Já descobriu alguma coisa das minhas netas?

SN: Acho que sim

No dia do acidente, estava acordada até que vi meu pai. Falei tudo para ele, que J.K. estava por trás de tudo. Meu pai falou com o médico que me atendeu para dizer que estava sem memória dos últimos 6 anos. Como meu pai é diretor do hospital, ele obedeceu.

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