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"Não importa o que eu faça, eu sou absorvido por problemas
- Louder Than Bombs"

"Não importa o que eu faça, eu sou absorvido por problemas - Louder Than Bombs"

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YIE-JIN POV

Alguns minutos mais tarde, consegui vê-lo de longe, andando com as mãos no bolso de sua calça rasgada — horrível por sinal! — e a blusa preta que lhe dei de aniversário. Ao me ver, acenou e apertou o passo.

Seus cabelos estavam extremamente diferentes de quando o vi pela última vez, eram tingidos de um azul meio desbotado e estava com um comprimento absurdo — se papai o visse teria um surto.

Corri ao seu encontro e me joguei com toda a força, quase o fazendo cair, e o abracei forte. Fazia mais de um ano que não o via.

— Que saudade que eu estava. — disse com os olhos marejados, mas ainda sem o soltar.

— Eu sei, como não sentir falta de mim. — disse com aquele tom sarcástico de sempre. — Pode me soltar? Estou sufocando.

— Você é um abusado mesmo, né? — retribuí com um soquinho em seu ombro, e ele bagunçou meu cabelo me fazendo soltar um gritinho histérico.

— Calma Barbie.

Comecei a arrumar os fios rapidamente enquanto ele pegava minhas malas e caminhamos até o seu carro. Acho que se papai visse até soltaria um "Oh!" meio exclamado de surpresa de que seu filho tinha um carro.

— Desde quando você é rico e por que não me avisou? — perguntei enquanto ele colocava as malas no bagageiro e pegava minha mochila repetindo o processo.

— Porque não sou, não ainda. Entra aí! — disse, abrindo a porta do carro para mim.

— Valeu, chofer.

Ele revirou os olhos, soltou um "Não se acostuma" e deu meia volta, entrando no carro enquanto eu colocava o cinto de segurança. Demos partida e começamos a colocar nossos assuntos em dia enquanto comíamos Bungeoppang.

Conversamos sobre como estava Daegu, a banda dele - e que estava ansioso para me apresentar - além de como ele estava feliz, que tudo estava correndo bem, uma vez que ele já havia começado a ser parado nas ruas para tirar fotos e dar autógrafos. Comentei sobre estar nervosa com a nova faculdade mas que estava conseguindo lidar.

No som do carro tocava baixinho a sua playlist que tinha uma mistura de rap, rock e músicas indie.

— Fico feliz que agora meu irmão é famoso. Talvez eu surfe na sua onda e comece a atuar em doramas — disse, piscando, e ele revirou os olhos.

— Hoje vamos nos apresentar no RM's, um pub. Se quiser ir, precisa se animar, vou te mostrar como é bom viver — disse, olhando-me com seus olhos de gatinho e com os lábios curvados em um sorriso amistoso. — Claro, se Seungmin não ficar te ligando como um louco.

Através Do Seu Olhar | Kim TaehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora