Boa noite, to tirando a teia de arranha da fanfic com um extra que prometi. Sandro pode não lembrar do que aconteceu em boa parte da festa, mas o lipe lembra então é tudo pelo ponto de vista dele.
Aviso de gatinho: Homofóbico apanhando de twink.
Março de 2017
Logo o campo se encheu de pessoas, Philip teve certeza que até viu algumas crianças circulando por ali e quase chamou a polícia se não tivesse sua atenção tirada por Sandro que corria quase desesperado saindo do meio da multidão mais próxima do DJ.
— Por favor, se alguém perguntar se eu namoro, apenas confirme. — Sandro segurava uma caneca com tirante da atlética da universidade. Philip pegou e cheirou o conteúdo da caneca, whisky e energético, ótimo.
— Fugiu de quem? — Jogou o conteúdo do copo na grama fazendo o amigo revirar os olhos. — Pode fazer o favor de não tomar energético? Fica só no álcool tá, pode ser até Corote.
— De um cara que tava com a camisa de engenharia de pesca, não sai do meu pé. — Resmungou olhando para os lados, provavelmente se certificando de que não tinha sido seguido. — Eu só peguei esse, a garrafa de coquinho me deu sono.
— Você tomou a garrafa toda?!
— Cadu bebeu um pouco também. — Deu de ombros, sorriu quando viu o tequileiro, era um dos veteranos que ia se graduar no final do ano e acenou. Pegou a carteira tirando duas notas de dez, uma delas que havia pegado de Ricardo.
— Não vou pegar tequila.— Avisa e revira os olhos quando o emo ri.
— Então vou beber sozinho os quatro shots. — Entrega o dinheiro e o homem vestido com uma fantasia ridícula mexicana entrega dois copinhos para Sandro e os enche.— Vai por favor, sabe que depois dessa festa eu vou me afundar em estudo e trabalho.
— Manipulador...— Pega um dos shots.— Dá os dois logo.
— Você que manda gatinho.— O tequileiro responde fazendo Philip olhar de canto em desgosto pelo apelido enquanto os dois pegaram mais um cada.
— Arriba.— Sandro fala sorrindo.
— Abajo. — Se rende ao sorriso bonito do amigo, sabendo que ele realmente só iria curtir aquela festa por, pelo menos, um semestre.
— Al centro y adentro!
Viram os dois um atrás do outro e entregam para o rapaz. Sandro chacoalha a cabeça como se precisasse daquilo para o álcool fazer efeito, para a infelicidade dele era muito resistente a bebida e ninguém conseguia acompanhar o ritmo dele, muito menos Philip que nem precisou de muito para sentir o corpo amortecer dez minutos depois daquela palhaçada. Sandro ria e dançava na rodinha que seus amigos fizeram em volta da caminhonete de Maitê, onde o paranaense está encostado bebendo uma cerveja.
— Eu nunca vi o paulista assim.— Ricardo fala chegando ao seu lado.
— Até agora é a terceira vez que vejo, é assim todo começo de semestre, depois vira um zumbi que só trabalha e estuda. — Responde e toma um gole da bebida, agora Pedro está ensinando Sandro a beber uma garrafinha de cerveja de uma vez fazendo um "redemoinho" e Philip tem certeza que viu cerveja saindo pelo nariz dele quando se afogou.
— Eu que não vou perder a oportunidade de aproveitar minha boneca soltinha.
Minha boneca?
Ricardo se junta a completa zona que se forma ao começar a tocar Macarena, o paulista corre para puxar Miguel e Ana para dançar com ele e Philip ri quando o mesmo faz sinal com o dedo para ele ir junto. A música alta faz seu corpo vibrar e dançar acaba o animando demais, principalmente quando começa a tocar Chatuba de Mesquita, Sandro e Ricardo se olham gritando e dançando com Pedro, Eduardo e Gabriel.
VOCÊ ESTÁ LENDO
De janeiro a janeiro
FanfictionOnde Ricardo e Sandro vão descobrindo como amam a presença um do outro. *Os personagens pertencem a Nikkyan