Todo seu

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Julho de 2021

Ricardo sentia o corpo queimar. Durante toda noite Sandro ficou provocando, começando pela regata preta de gola alta grudada no corpo bem esculpido que o deixava extremamente bonito, sempre que ele vestia deixava o carioca louco. As vezes sentia a mão pálida vagando por sua coxa apertando e subindo mais do que deveria, seu rosto sustentava um maldito sorriso malicioso. Talvez fosse coisa da sua cabeça, mas tinha certeza que quando estavam na área de fumante junto com o amigo maranhense dividindo um baseado o moreno o encarava como se fosse devora-lo, toda vez que ele fumava um baseado ele realmente tentava, mas aquilo parecia tortura. Estavam em uma festa de Luciano em uma boate do mesmo, Sandro se sentou do outro lado da mesa de frente para o carioca que conversava com Rita mesmo sem tirar os olhos do namorado.

— Qual é Ritinha? Tu sabe que o Pedro é assim mesmo e ele deve ter ficado estressado com alguma coisa do Bar. — Aconselhou a baiana que reclamava do namorado. Sentiu algo tocar a parte interna da sua coxa, Sandro sorria enquanto conversava com Catarina.

— Odeio o Buco, aquele idiota. — Ralhou bebendo mais da garrafinha de cerveja, a amiga estava muito bêbada, ela se virou de costas para o carioca e se focou a conversar com a paraibana.

O pé do paulista aproveitou a distração da colega e subiu direto para o meio das pernas do namorado, a sola do coturno pressionando o membro fez o loiro precisar tapar a boca para não gemer no meio de todo mundo. Catarina já estava focada no assunto com os amigos ao seu lado e nem mesmo percebia a movimentação dos colegas enquanto discutia algo com o gaúcho. O olhar depravado de Sandro fazia seu pau pulsar, o paulista agora mexia o pé de um lado para o outro, mas teve o tornozelo agarrado com força o forçando a parar. Ricardo se levantou sem dizer nada e foi em direção ao banheiro que estava incrivelmente vazio já que era quatro da manhã de uma quarta, Sandro o seguiu e assim que passou pela porta teve seu corpo agarrado e jogado contra a parede.

— Se ficar me provocando desse jeito tu não vai aguentar a consequência, boneca. — Puxou os cabelos macios para que o olhasse nos olhos que brilhavam em luxúria enquanto a outra mão se mantida firme na cintura fina.

— Sabe que tua boneca não quebra né', carioca? — Deslisou as mãos pelo corpo do outro fazendo uma das mãos arranharem a nuca e a outra brincar com cós da calça.

Sandro ofegou quando teve a cintura apertada com força o suficiente para deixar marca e a boca invadida com um beijo violento, sentia que poderia morrer em êxtase por causa daquele beijo tão bom que fazia suas pernas tremerem. Puxou o carioca sentindo a necessidade de ter aquele corpo quente grudado ao seu, as ereções se esfregando uma na outra fizeram ambos gemerem e o moreno rapidamente pegou a pequena embalagem do bolso de sua calça antes de abaixa-la e logo em seguida fazendo o mesmo com o namorado que finalmente separou o beijo.

— Tá com pressa? — Perguntou irônico, o paulista já abria a embalagem de camisinha e a colocava no namorado. — Porra, amor, não tem como eu te preparar aqui.

— Eu já fiz isso antes de sair. — Pegou a mão que estava em sua cintura a direcionando para a entrada ainda lubrificada. Sua boca se ocupou com o pescoço tatuado, o lambendo e chupando em um quase desespero.

— Queria tanto meu pau assim? — Sentiu o pau pulsar quando o dedo entrou facilmente e o paulista empinar para que fosse mais fundo.

— Cala a boca e me fode de uma vez!

Ricardo agarrou a cintura fina que tanto amava e virou o namorado puxando para ficar empinado, admirou a bunda branquinha macia não resistindo ao dar um tapa forte que logo ficou desenhado.

— Você é muito mandão pra quem tá implorando para ser fodido. — Apertou a carne macia entre os dedos puxando para o lado para encaixar o pau na entrada rosinha.

— E você fala muito e faz pouco. — Sandro poderia falar que se arrependeu de provocar o outro, mas estaria mentindo, sentiu ser invadido de uma vez e um segundo tapa arder de maneira tão gostosa que seus olhos reviraram.

Odiava o fato sempre fazer exatamente o que o moreno pedia, ele mal tinha colocado e já sentia que poderia gozar com o aperto quente em seu membro, segurou os braços tatuados e os usou de apoio para entrar e sair do corpo que tanto amava enquanto Sandro tinha o rosto e o peito contra a parede gelada sentindo a cabeça nas nuvens com o prazer dominando cada parte sua por ser fodido com força e tão fundo.

— Mais rápido, por favor. — Implorou tão dengoso e logo foi atendido, seus braços foram soltos e ele aproveitou para puxar o corpo do namorado para mais perto, os braços fortes rodearam seu corpo e uma mão segurou o seu pau começando movimentos tão frenéticos quanto os das estocadas, os gemidos roucos agora diretamente em sua orelha.

— Caralho, amo tanto teu corpo, amo tanto te foder. — As palavras de Ricardo fizeram o coração do moreno acelerar mais ainda, agora sim sentia que poderia morrer. Sentia o orgasmo tão perto. — Tão meu, boneca.

— Todo seu, meu amor.


...

Que loucura né galera, olha eu escrevendo putaria de novo e ainda com dois cap seguidos, que isso? Um milagre?

Sandro pro Ricardo toda vez que F1: Tira o pau pra fora agora!

De janeiro a janeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora