Pizza

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Maio de 2021

Já tinha passado do meio dia quando os dois resolveram levantar da cama e tomar banho juntos. Ricardo não pode deixar de agarrar o namorado mais um pouquinho enquanto dava uma desculpa que iria ajudar Sandro a se limpar, não demorou muito para o menor fugir do banheiro quando Ricardo ficou animado demais com a "limpeza".

- Tô com vontade de comer pizza. - O loiro disse entrando na cozinha já sentindo o cheiro de café.

- O que você acha de ir no mercado compra pizza congelada? Não queria cozinhar hoje. - Sandro tomou o primeiro gole de café olhando o namorado que vestia uma regata de basquete e uma bermuda enquanto ele não fazia muita questão de usar alguma coisa além de uma cueca preta.

- Quer mais alguma coisa? - Perguntou se aproximando do e roubando a xícara que estava nas mãos incrivelmente geladas do paulista.

- Cigarro e cerveja. - Com as mãos agora livres aproveitou para ajeitar os dreads do namorado, descendo e fazendo carinho na orelha enfeitada com uma argola prata vendo o outro inclinar a cabeça para encaixar o rosto na palma da sua mão. - Você é meio viado.

- ' que deixa. - Riu quando o outro apertou sua bochecha. - Vou lá rapidinho, tchau boneca.

Se despediu com um selinho e saiu do apartamento após pegar a carteira em cima da mesa. Sandro olhou a pia cheia de louça e suspirou colocando sua playlist no aleatório e começando a limpar a cozinha, sentiu algo passando pelas suas pernas e olhou pra baixou vendo a gatinha preta que agora se espreguiçava usando o dono como apoio.

- Acordo minha princesa? Sobe aqui pro papai te dar beijinho. - Bateu os dedos na parte seca da pia onde rapidamente com um pulo a pequena bolinha preta subiu, como prometeu deu um beijo na testa e uma fungada no pescocinho macio.

Terminando a limpeza e secando as mãos finalmente pode pegar a pequena gata no colo igual um bebê com a barriga pra cima se sentando na cadeira da cozinha olhando admirado com a fofura e beleza do animal que o olhava também.

- Você é a coisinha mais linda do mundo! - Sorriu fazendo carinho nas orelhas peludas enquanto ouvia a porta abrir. - Amor da minha vida. - Cheirou o pescoço da gata de novo.

- Queria que você falasse assim comigo também. - Ricardo resmungou colocando as sacolas na mesa.

- Vai ronronar e miar também? - Perguntou debochado vendo que Ricardo claramente comprou mais coisas do que deveria.

- Vou fazer o que quiser, posso me esfregar em você também. - Disse abraçando o paulista. - E lambe. - Alcançou a bochecha branquinha com a língua.

- Puta merda, que nojo. - Com o rosto retorcido em uma careta de nojo tentou afastar o loiro que o apertava pelos ombros enquanto continuava sua sessão de lambidas. A essa altura a pequena gatinha na tinha pulado do colo do dono.

- Geralmente você gosta da minha língua. - Fez bico vendo o outro pegar o papel toalha que ficava em cima da mesa e limpar o rosto.

- Geralmente ela tá na minha boca ou no meu pau. - Respondeu sorrindo sacana.

- Sem problema. - Rapidamente se ajoelhou na frente do moreno segurando nos joelhos os empurrando para as pernas se abrirem.

- Sai fora, vamos almoçar seu idiota. - Colocou o pé no peito do outro empurrando de leve que ria enquanto se levantava.

Sentados no sofá da sala após o almoço enquanto assistiam alguma série aleatória Sandro com os pés no colo do namorado o observa detalhadamente, como se tivesse medo de um dia esquecer do namorado, perderam muito tempo brigando e se "odiando". Talvez ainda odiasse, os dreads loiros que ele aprendeu a refazer para manter o penteado do amado que o deixavam tão bonito, a tatuagem de cruz no pescoço que ele adorava morde, a corrente de prata que sempre puxava quando queria um beijo, a pele negra e macia que estava sempre quente contrastando com a sua tão clara e gelada, a boca cheinha que naquele momento ele queria tanto beijar.

Se sentou no colo do carioca colocando o rosto tão bonito entre aos mãos o olhando no fundo dos olhos que estavam arregalados pela movimentação repentina.

- Você é lindo pra caralho! - Apertou os lábios nos do namorado que não consegui segurar o sorriso e abraçou a cintura esguia.

- Calma, gosta tanto assim do seu preto? - Perguntou sentindo as mordidas fracas na sua bochecha e as duas mãos fazendo carinho em seu pescoço e nuca.

- Te amo, desgraçado! Que ódio! - Afundou o rosto no pescoço alheio e o abraçou pelos ombros.

- Vamo fude' por toda casa?

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Oi gente tudo bem? Não falei nada no primeiro cap pq tava com vergonha, nunca escrevi um hot e fiquei super insegura apesar de ter gostado.

Nosso querido Sampa sempre sendo muito carinhoso e delicado ao demonstrar amor.

Me digam o que estão achando por favor, amo ler os comentários, quero mante esse climinha mais leve do dia-a-dia deles boiolinhas apaixonados. Não vou estabelecer datas para postar pois gosto de escrever quando me dá vontade e nem sempre eu tenho vontade ashuashuashuashuashu


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