Finalmente! Demorou mais chegou, não preciso dizer como foi difícil fazer esse capítulo, né? Ele ainda não está do jeito que eu quero, porém, como vocês já estava me cobrando a um tempo, resolvi postar o que já tinha feito.
Ainda vou corrigir e mudar algumas coisas, como falei pra vocês no primeiro capítulo dessa temporada, sempre que dê vou vim aqui pra modificar alguma coisa...
Ainda vai ter a continuação desse capítulo, ainda vou fazer, então sem expectativas, gente.
Espero que gostem e comentem muito, porque ele tá grande!
Beijos!
Larissa
- Pisa direto pra casa do Joá, meu motorista! - Disse entrando na van acompanhada da minha equipe e do meu irmão.
Me joguei nas três poltronas disponíveis para descansar um pouco antes de chegar no meu destino. Fechei os olhos e me cobri com as cobertas que sempre estou levando nas minhas viagens de uma cidade para outra, principalmente em dias chuvosos como hoje no Rio. O clima esfriou bastante.
De repente alguém pegou minhas pernas e sentou em uma das poltronas, colocando-as em seu colo. Começou a fazer uma massagem por cima das meias que eu uso para esquentar os pés.
- Achei que tu ia querer ir pra casa. - Suspirei relaxando com suas mãos massageando meus pés.
- Amo vocês, mano, só que eu tô amando a paz que encontrei hotel. - Disse ainda de olhos fechados.
- Tô ligado! Agora tu tá nessa vibe tipo kiki zen, né? - Soltei uma risada frouxa. - A mãe tá com saudades de ti, aliás as tias e os tios também, toda a família na verdade.
- Eu também sinto falta deles, muito mesmo... Mais tarde a gente se ver, eles vão pro show, né? - Falei arrastado pois já estava quase cochilando.
- Vão sim, e acho que pro camarote também. - Acrescentou e foi a última coisa que ouvi antes de adormecer.
Acordei desnorteada com o barulho do celular e dei um pulo na cama sem entender como cheguei aqui. Peguei o aparelho, e para minha decepção, era apenas o alarme. Joguei-o no colchão e me deixei afundar nele. Meu corpo relaxou, minha mente descansou e a adrenalina que me mantinha alerta sumiu. Estou pronta para mais uma rodada de desafios.
Quase um mês já se passou, a cada dia que passa, parece que o peso do arrependimento só aumenta. Minha consciência está tipo carregando uns quilos extras. Tá difícil lidar com essa carga toda. Só sei que a paz vai voltar quando eu finalmente voltar pra casa. E não estou falando só do lugar físico, não. Estou falando do cantinho que é meu porto seguro, que eu deixei vazio prometendo voltar logo, mas acabei enrolando. Foi uma decisão errada que trouxe um monte de problemas junto. Estou com medo de não conseguir consertar isso tudo.
Minha temporada de verão, que inclui meus pré-shows de carnaval e o próprio carnaval, começou a alguns dias e já está na reta final, e não faço ideia de como começar a organizar a bagunça que fiz. Isso está me torturando em tantos níveis que o desespero está começando a bater forte. Não consigo parar de pensar que a qualquer momento posso receber uma ligação, uma intimação, um aviso ou qualquer coisa da Ohana pedindo o divórcio. As coisas entre nós se complicaram tanto desde que viajei para Los Angeles.
- Finalmente! - Me senti aliviada quando ela atendeu o celular depois de inúmeras tentativas desde da hora que embarquei. - Eu sei que tu tá me odiando, mas por favor, amor, não faz mais isso comigo... Pode me xingar, fazer o que tu quiser, só não some mais assim... Eu fico desesperada e tu sabe bem disso, né? Por isso, some desse jeito. - Percebi que falei demais e só o que ouvi foi o silêncio da voz que eu tanto queria ouvir.