Oiê
Qualquer erro, qualquer falta de palavra, ou qualquer coisa que tiver faltando eu corrijo depois, ou seja, não sei quando! Kkkk...
Querem me agradar? Nem preciso dizer como, né?! Comentem muito!
Até!
Beijos!
Anitta:
Estava me produzindo quando meu celular vibrou em cima da pia, olhei para a tela piscando e estranhei o número fixo me ligando, número esse que não era desconhecido apesar de não estar salvo na minha agenda.
— Alô. — Atendi sem conter a indiferença, eu já sabia quem era.
— Oi, meu amor… — A voz se revelou tímida e acuada. — Bom dia!
— Bom dia. — Continue sem emoção, apesar da vontade de dizer muitas coisas.
— Desculpa não ter ido dormir em casa, eu…
— Não precisa se explicar. Interrompi. — Acho que você precisou de mais tempo do que eu.
— Larissa… — Suspirei quando ela me chamou com voz culpada, não queria discutir naquele horário do dia.
— Eu já disse que não precisa se explicar, Ohana, eu já entendi, agora se era só isso que tinha pra dizer eu preciso desligar. — Acusei desligar a ligação.
— Você também não tem muito tempo pra mim, né? Tô atrapalhando alguma coisa? — Rebateu ameaçando o pouco de paciência que eu tinha disponível.
— Vai começar? Acho que você não está na posição de me cobrar alguma coisa.
— Claro, eu nunca tô, eu sempre sou a errada que te satura com meus exageros.
— Mamãe?!
— Espera só uns minutos. — Pedi. — Oi, amor? Tô aqui no banheiro, filho! — Deixei o celular de lado para abrir a porta para ele, que felizmente interrompeu a discussão que iria começar e me deu tempo de voltar atrás. — Hum, como tá lindo da mamãe esse menino.
— Tu gostou? É novo! — Se referiu ao novo uniforme do time de basquete, com uns números a mais do que ele vestia, tinha pegado gosto por roupas largas.
— Amei, filhote! Do jeito que tu gosta, né?
— Sim, esse é bem maior. — Sorri vendo ele ajeitar a camisa. — Vai demorar muito, mamãe? Já tô quase atrasado. - Reclamou.
Homens, não importa a idade, estão sempre sem paciência.
— Tô só terminando de ajeitar o cabelo e já vou, príncipe!
— Tá bom, te espero na sala.
— Certo! — Trocamos um choque de palmas e ele saiu fechando a porta atrás de si.
Peguei o celular de volta e coloquei no alto falante, assim ficava mais fácil pra mim.
— Pronto, pode falar. — Avisei ouvindo barulhos do outro lado.
— Agente precisa conversar. — Óbvio que precisamos, pensei. — Tô indo pra casa. — Avisou.
Mas o que mais me surpreendeu foi ela não ter perguntado pelo filho.