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Quando aquela festa diabólica acaba, eu agradeço mentalmente por isso, afinal eu não aguentava mais um único minuto perto daqueles homens horríveis.

Pego Harumi no colo e saio daquele lugar, sendo escoltada até o mesmo quarto em que eu estou sendo mantida.

Haru demora para dormir, afinal ela está muito assustada com o novo ambiente e pessoas que ela está sendo inserida. Só faz dois dias, mas esses dois dias estão sendo os piores da vida dela e minha.

— Dodói? — ela fala e aponta para o meu rosto que está vermelho.

— É dodói meu amor. — falo e tento segurar as lágrimas que ameaçam a escorrer.

Harumi entorta a cabeça para o lado e me olha confusa, em seguida fica em pé, me abraça e diz:

— Mamãe não chora.

Abraço Harumi com carinho e acaricio suas costas. Ela é a luz na minha vida, assim como o seu pai que eu não paro de pensar em nenhum minuto se quer.

Coloco Harumi para dormir. Ela tem certa dificuldade para adormecer, pois além de estar longe de casa, ela estava acostumada a toda vez que tinha dificuldades para dormir, Sanzu colocava ela deitada na cama junto com nós e Harumi dormia com nós.

Agora sem o pai, ela está sofrendo bastante, assim como eu.

Haru dorme, e eu fico pensando no Haruchiyo...

Será que ele irá nos salvar desse inferno?

Será que ele irá nos salvar desse inferno?

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— Sanzu, temos um problema. — diz Rindou meio apreensivo. — Não consegui rastrear o IP daquela foto que você recebeu do número desconhecido.

— O quê? Como assim não conseguiu? O equipamento não funcionou? — pergunto.

— Parece que não. Tentei várias vezes, mas não obtive nenhum resultado. Acho que eles sabem mexer com isso, e devem ter modificado a sistema para que não fosse possível de rastrear a sua origem.

— Droga! Isso não pode estar acontecendo. Precisamos encontrar uma maneira de rastrear esse sujeito. E rápido. A minha família está em perigo! — falo serio.

— Concordo. Talvez tenhamos que recorrer a outras fontes, mas não podemos perder tempo. A segurança delas está em jogo. — completa Rindou e em seguida se levanta da cadeira.

— Vou começar a fazer algumas ligações. Enquanto isso, continue tentando. Não podemos deixar esse cara escapar impune. — falo e deixo a sala.

Ran me segue até a a parte externa, me cutuca e diz:

— O que você vai fazer?

— Rindou diz que viu pelo fundo da foto, um vitral colorido. — falo e olho para Ran. — Vou ligar para Takeomi, ele que está no controle de averiguar por via aérea. Rindou disse que pode ser que elas estejam lá.

Família & Sangue (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora