Questionamentos ou futilidades? (Máscaras na verdade

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Pergunto, pergunto e pergunto.
Levanto pautas que já tenho solução,
descrevo problemas que já passaram,
sentimentos que nem fazem diferença.
Me declaro possível suicida e finjo que é poesia.
Falo de sentir quando a verdade só faço é mentir, cabe a você dizer
Se faço por ti ou faço por mim.
Sei lá, um desabafo antigo ou prefácio do que vou fazer questão.
Tudo isso só serve para guardar num lugar que ninguém vai ver.
Escrevo por que falo que sou artista
mas continuo vivendo como uma turista.
Visito emoções, testo sensações e me adequo no que mais se apega.
Tudo isso é pra soar bonito mas porque continua sem fazer sentido?
Questiono sobre sentidos, acredito no que eu vivo mas ainda incomoda não ter um objetivo.
Eu quero escrever textos longos mas nem nos meus dias de maior inspiração eu tenho esse talento,
eu ainda estou me enganando que tudo isso é um tempo ganho
ou que memórias estão sendo guardadas quando eu nem falo o que realmente me incomoda.
Tudo soa fútil, eu digito e apago, penso e esqueço
não rima com que eu usei.
No fim, começo meu texto com uma mensagem e termino numa diferente passagem.

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