Querida morte.
A moda antiga eu lhe abomino.
A nova moda eu me apaixono.
O que me diz?
Vamos dançar esta noite?
Quando o relógio bater.
Tão alto soar.
Quando o sino da meia noite tocar.
Eu estarei pronta para ir.
Mas por que eu ainda quero tanto ficar?
Querida morte.
Sob o céu estrelado de uma noite fria.
Sua presença anuncia.
Mas pesarosa eu a rejeito.
A porta fechada.
Essa é a de meu leito.
Mas com um exagero bonito.
Meu último desejo lhe digo.
O dia que tão alto gritar.
Até os anjos irão escutar.
De braços abertos.
Você me acolherá.
Nesse sono profundo.
Descanso que tanto espero.
Longe dos demônios que deixam esse mundo cego.
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Biblioteca da Alma
PoesíaChame você do que quiser. Poesia, cantiga, diga-se filosofia? Eu não sei ao certo. Depressão, frescura ou até mesmo um castigo. Nada disso importa. Mesmo que pareça simples estrofes mal montadas com versos de ortografia errada. Eu chamarei de... Sen...