𝟎𝟏𝟏 - 𝐀𝐏𝐄𝐍𝐀𝐒 𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂𝐎

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"Você gosta de suas garotas loucamente
Escolha suas últimas palavras, esta é a última vez, porque você e eu nascemos para morrer" — Born die

"Você gosta de suas garotas loucamenteEscolha suas últimas palavras, esta é a última vez, porque você e eu nascemos para morrer" — Born tô die

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Heyoon não se incomodou em ajudar Chishiya com seu ferimento, de qualquer forma ela não era médica. Kuina e Tatta que carregaram o corpo do loiro até o prédio mais próximo, o som dos passos ecoava pelas ruas vazias, interrompendo o silêncio noturno com uma cadência sombria e constante.

O ar estava impregnado com o cheiro metálico de sangue e a tensão elétrica da incerteza de que Chishiya sairia dessa bem. Com dificuldade eles adentraram no prédio velho subindo as escadas até o terraço Heyoon liderando o caminho para ver se tinha alguma ameaça.

— Deitem ele aqui! — Kuina pediu encostando o corpo do loiro contra a parede.

Todos estavam no terraço do prédio observando a imensidão  do mundo ao seu redor era quase opressiva, lembrando-os de que eram apenas pequenas peças em um tabuleiro muito maior.

Apesar das semelhanças com o mundo que conheciam, havia uma sensação de estranheza no ar, como se estivessem presenciando um eco distorcido do passado.

Sob o brilho fraco da lua, Ann começou a cuidar do machucado. Com movimentos precisos e mãos firmes, ela trabalhava no ferimento de Chishiya, que estava deitado em uma cadeira improvisada, seu rosto contorcido em dor.

— Segure firme — Ann instruiu, enquanto usava os equipamentos que tinha à disposição, improvisados a partir dos materiais que encontrou na praia. O som das agulhas passando pelo tecido ecoava no ar noturno, intercalado pelos grunhidos de desconforto de Chishiya.

Enquanto ela costurava, Ann pegou uma garrafa de whisky, derramando um pouco sobre a ferida para desinfetá-la. O líquido âmbar ardia ao tocar a pele ferida, fazendo Chishiya franzir ainda mais a testa.

— Vai ficar tudo bem! — Kuina murmurou, sua voz firme, mas reconfortante.

Ann continuou a trabalhar, sua concentração absoluta, enquanto os outros observavam em silêncio. Quando  finalmente terminou, ela deu um passo para trás para avaliar seu trabalho, um leve sorriso de satisfação cruzando seus lábios. A ferida estava fechada, e Chishiya respirou fundo, a dor diminuindo gradualmente.

— Valeu — ele disse, sua voz rouca com gratidão.

Heyoon observou toda cena de longe vendo Chishiya agora bem uma sensação de alívio se ponderou de seu corpo por alguns segundos, rapidamente a morena desviou o olhar para o horizonte azul escuro pensativa sobre o que aconteceria agora.

Havia acabado? Poderia retornar a sua antiga vida medíocre?

— Não fique se lamentando, não combina com você! — a voz do chapeleiro soou ecoando como um eco distante que fazia os cabelos na nuca dela se eriçarem.

— Sai da minha cabeça! — ordenou olhando em direção ao cadáver, mas ele havia sumido.

Era isso, estava ficando louca de vez.

𝐔𝐍𝐓𝐎𝐔𝐂𝐇𝐀𝐁𝐋𝐄| Alice BordelandOnde histórias criam vida. Descubra agora