CAPÍTULO 47

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Bizu

Já fazem alguns dias que tô em casa e a Nanda nada de me contar o que ela fez pra me soltar, ela passa o dia quase todo na boca e quando chega em casa diz que tá cansada pra ir dormir logo.

Duas noites ainda fiz ela assistir filme comigo e ficamos algumas vezes na laje observando a vista. Mas ela sempre fugindo do assunto.

Bizu: Hoje tu não vai pra boca não ta Ananda.

Nanda: Pq não Ruan?

Bizu: Pq a partir de hoje tu não vai mais participar de porra nenhuma da UCV, já fez mais do que devia, agora que eu tô de volta o bagulho voltou pra mim.

Ela me olhava com raiva, mas fui bem claro. Não quero mais minha mulher envolvida nisso, já fiz ela passar muito perigo quando deixei ela assumir o Vidigal, mas de encerra hoje.

Nanda: Então é assim, fiz de tudo pelo bagulho e tu me dispensa assim do nada?

Bizu: Que caralho de conversa é essa Nanda, tu ta afim de continuar envolvida com tráfico é? Tu acha que vou deixar tu continuar correndo perigo? -ela tentou abrir a porta mas segurei o braço dela -Eu jamais vou me perdoar se acontecer alguma coisa contigo por minha culpa. Tô te falando como teu homem e como dono da UCV, tu não se envolve em mais nada disso tá ouvindo?

Ela me encarou um pouco mas concordou, puxei ela pra um abraço forte. Essa mulher é meu maior tesouro, da doido que vou perder ela, e ainda mais por um bagulho desse. Não queria ter falado naquele tom com ela, mas só assim ela me ouviu.

Nanda falou que ia caras tão organizando uma festa privada na casa do Mago só com os mais chegados pra comemorar minha volta. Queria mesmo era um baile bem monstro, mas não posso botar visibilidade aqui dentro, o advogado falou que era melhor ficar de boa.

Mas a casa do Mago é três ruas só, e não vai ter quase ninguém então eu vou. Fui na moto com a Nada e quando chegamos lá fui logo falar com todo mundo.

Aline, Ari e as mulheres dos outros caras tavam tudo numa mesa e os cara tavam mais espalhados.

Cipó: Fala patrão, opa patroa, trouxe a boa. -falou com uma caixa de bebidas na mão.

Nanda foi pra perto das meninas e eu fiquei com os caras. A gente mal se viu essa semana, só saí de casa pra ir na boca uma vez pra saber como tava as coisas e uma vez na lanchonete da Lúcia com a Nanda.

Eles me contaram de todos os bagulhos mais interessantes que aconteceram e o qus estavam nos planos pra acontecer.

A festa foi da hora, mas antes das 00h eu vim embora com a Nanda, o pessoal ficou lá assim mesmo.

Bizu: Vem cá minha gostosa, vamo tomar um banho junto pra poder dormir.

Nanda: Só se você vim aqui tirar minha roupa -eu fui correndo já sem nada no corpo e deixei ela igual. Deixei beijos em todas parte do corpo da minha mulher gostosa enquanto ela dava pequenos gemidos -Me da logo o que eu quero.

Entrei nela e minha mente só pensava no quanto eu sou louco por essa mulher.

Tomamos um banho quente e fomos pra debaixo da coberta dormir. O cheirinho dos produtos que ela usa no corpo deixa tudo melhor, e ela pegou no sono primeiro com os cafuné que eu tava fazendo.

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|Estamos na reta final|

O Dono e a Dama do VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora