𓂀 𝔾𝕠𝕝𝕕𝕖𝕟 ℂ𝕙𝕚𝕝𝕕 𓂀

〚 Ⅶ 〛

𝑶𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓𝒆𝒔 𝑨𝒍𝒖𝒂𝒅𝒐, 𝑹𝒂𝒃𝒊𝒄𝒉𝒐, 𝑨𝒍𝒎𝒐𝒇𝒂𝒅𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒆 𝑷𝒐𝒏𝒕𝒂𝒔.

𝑨𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒎:

𝑮𝑶𝑳𝑫𝑬𝑵 𝑪𝑯𝑰𝑳𝑫:

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Amigos
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No dia das Bruxas encontrei a garota que sempre me encarava nas aulas, Hermione Granger, ela passou por mim no corredor indo em direção ao banheiro feminino, mas o que me deixou preocupada foi que ela estava chorando.

Eu sabia que ela não tinha nenhuma amiga que fosse atrás dela e tentasse ajudá-la, então me decidi e fui atrás dela até o banheiro sozinha. Quando cheguei lá escutei ela chorando em uma cabine trancada.

— Granger? Está tudo bem com você? — pergunto um pouco receosa.

— Me deixe em paz, Aurélia! Por que não vai ganhar pontos para Sonserina? Eu não estarei lá para competir com você. — Respondeu à garota na defensiva.

— Então não terá graça! Ninguém parece ser tão inteligente quanto você. — Retruquei

— Obrigada! — Hermione agradece.

Ela fungava por estar chorando.

— Por que está chorando Hermione? — Pergunto

— Por que continua aqui? Por que não me deixa sozinha?-Ela pergunta em tom alto.

— Porque é triste chorar e não ter ninguém para tentar te consolar. Mesmo que não fale comigo, eu ficarei aqui sentada esperando você sair dessa cabine para poder te ajudar mesmo que leve horas!

E assim fiquei lá por horas esperando e falando algumas coisas com Hermione que faziam ela rir... Mas ela ainda não saía de lá. Era noite quando Hermione saiu limpando os olhos antes cheios de lágrimas.

— Obrigada pela companhia. — Disse ela com um meio sorriso.

— De nada. Não nos apresentamos formalmente! Sou Aurélia Goldi Prince.

Falei estendendo minha mão para ela apertar, e ela retribuiu.

— Sou Hermione Granger. — Falou Hermione.

— É um prazer te conhecer! Que tal sermos amigas? Bruxas inteligentes tem que se apoiarem, não é? — Perguntei com um sorriso educado.

Hermione riu assim como eu.

— É claro. — Respondeu com um sorriso.

— Mas não vou facilitar os pontos para você. — Destaquei.

E logo nós duas estávamos rindo, mas o riso foi embora quando vimos um Trasgo entrar no banheiro.

— Temos que ter calma se não ele vai nos atacar... — Tento ser racional antes de ser interrompida.

Logo Hermione me puxou para entrar em uma cabine novamente, mas o movimento não passou despercebido pelo Trasgo que logo deu um golpe com seu bastão de madeira e destruiu todas as cabines, felizmente eu e Hermione conseguimos nos jogar no chão a tempo. Puxei Hermione para um canto e me coloco na frente dela, já que ela parecia chocada demais para se mexer, eu aponto a varinha para o Trasgo.

— Azulacius! — O meu feitiço faz o alvo receber um impacto forte, mas, por ser um trasgo, ele apenas deu uns passos para trás.

— Hermione! Aurélia? — Harry grita.

Harry e o Weasley aparecem no banheiro e começam a jogar coisas dele para o distrair de nós.

— Corram! Saiam da aí! — O de cabelos despenteados fala.

Tento puxar Hermione, mas ela estava petrificada de medo e eu não iria deixar ela ali e sair.

As coisas aconteceram rápido para se entender, num instante Harry estava abracado no pescoço do trasgo e sua varinha estava na narina do mesmo que urrava de dor e no outro o trasgo estava no chão graças ao Weasley.

Hermione, que estava atrás de mim se levantou segurando minha mão.

— Ele está....... morto? — Pergunta Hermione.

— Acho que não — respondeu Harry. — Acho que só perdeu os sentidos. 

— Como isso veio parar aqui? Alguém deve ter trazido ele. — Me pronuncio pela primeira vez desde o ataque.

Pela porta entram a prof. Minerva, Snape e Quirell. E todos percebemos a encrenca que estávamos. Minerva encarava cada um de nós com um olhar zangado, já Snape parecia decepcionado por eu estar ali.

Minerva: O que vocês estavam pensando? Vocês tiveram sorte de não serem mortos. Por que é que não estão no dormitório?

Eles estariam em apuros, pensei em falar que a culpa era minha e que vieram por minha causa, mas antes que pudesse falar escuto Hermione.

— Por favor, Prof.ᵃ Minerva, eles vieram me procurar. — Disse hermione.

— Srt.ᵃ Granger!—

— Sai procurando o trasgo porque achei que podia enfrentá-lo sozinha. Sabe, já li tudo sobre trasgos. Se eles não tivessem me encontrado, eu estaria morta agora. Aurélia estava no corredor quando passei ela não me deixou vir, mas eu a convenci, ela veio atrás de mim depois e logo depois Harry e Rony apareceram. Não tiveram tempo de chamar ninguém. O trasgo ia acabar comigo quando eles chegaram. — Hermione Granger, contando uma mentira deslavada a um professor? Me surpreendeu.

— Bem... nesse caso..., Srt.ᵃ Granger, que bobagem, como pôde pensar em enfrentar um trasgo montanhês sozinha? Grifinória vai perder cinco pontos por isso — disse a Prof.ᵃ Minerva encarando os quatro. — Bem, eu continuo achando que vocês tiveram sorte, mas não há muitos alunos do primeiro ano que pudessem enfrentar um trasgo montanhês adulto. Cada um de vocês ganha cinco pontos para suas casas. E o Prof. Dumbledore será informado. Podem ir.

Saímos de lá juntos depois, sem nos olharmos, andemos até chegar o corredor em que eu me despediria e iria para minha comunal.
Encaramos uns aos outros com olhares constrangidos.

— Obrigada. Bem vou indo, tchau. — Disse por fim.

Foi a única coisa que disse antes de sair a passos rápidos dali.

Mas, daquele momento em diante, todos se tornamos amigos. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.