- Quem eu sou? É o que quero saber.
Uma garota que não conhece os heróis que são seus pais, sem história, sem fama, vai a Hogwarts, o que pode dar errado?
- Errado! Você é especial, é minha filha, seus pais fizeram experimentos em você. Somos sangue...
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Seu... Weasley! ____________________
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Novembro chegou e com ele a temporada de quadribol. Eu conversava com Hermione sobre as aulas enquanto tomávamos o café da manhã. Sentar na mesa da Grifinória estava sendo estranho, talvez ainda mais estranho por causa de todos os olhares.
— Tente comer um pouco. — Insistia hermione
— Não quero nada — Falou Harry
— Sei que vai se sair bem, Harry. Vai ver só todo o nervosismo vai embora quanto está no céu voando. — Disse nostálgica com lembranças.
— Obrigado. — agradeceu Harry.
— Só para você saber, não confio em você. E o que você sabe de quadribol? — Vociferou o Weasley.
— Sei muita coisa de quadribol, seu idiota! — Repliquei.
— Não me chame de idiota! Sua... sua... bobona! — Xingou o ruivo.
— Seu Weasley! — Devolvi o xingamento.
— Sua Aurélia! — Implicou o de sardas.
— Ora, seu... — Fui interrompida por risos.
Paramos de nós encararmos para olhar Harry e Hermione rindo da gente, ficamos um pouco constrangidos, mas logo caímos na gargalhada.
— Boa sorte hoje, Potter. Mas também depois de enfrentar um trasgo daquele, um joguinho de quadribol será fácil para você. Mesmo sendo contra Sonserina.- Snape fala ao chegar perto de nós.
Talvez ele estive tentando ser legal com Harry, foi o que pensei no momento. Ao passar por nos notei que o professor estava mancando.
— Isso explica o sangue. — Diz Harry.
— Sangue? — Eu e Hermione perguntamos juntas.
— Escutem, para mim, Snape deixou o trasgo entrar para nos distrair. Para ele poder passar pelo cão de três cabeças, mas ele foi mordido. Por isso, está mancando. — Explicou Harry.
— Mas por que alguém iria chegar perto daquele cão. — Hermione pegunta.
— Aquele dia que fui a Gringotes, Hagrid tirou alguma coisa do cofre, disse ser assunto de Hogwarts, muito sigiloso. — Disse Harry.
