Capítulo 13

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Saí do banheiro após o banho, já vestida com um short jeans e uma camiseta branca emprestados por Cláudia

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Saí do banheiro após o banho, já vestida com um short jeans e uma camiseta branca emprestados por Cláudia. Ao chegar na sala de estar, encontrei Rato sentado no sofá, usando apenas uma bermuda e um boné, distraído no celular. Quando me viu, levantou-se com um sorriso malicioso e escondeu o celular no bolso da bermuda.

— Cadê a sua esposa? — perguntei, me aproximando dele.

— Foi levar a Catarina pra escola.

— Sua filha é linda.

— Puxou pro pai dela, né?

— Ela é a cara da Cláudia.

— Mas herdou o charme de mim — ele disse, com um sorriso convencido brincando nos lábios.

Balancei a cabeça, soltando uma risada suave, e me encaminhei tranquilamente em direção à porta, tentando deixar Rato para trás na sala de estar.

— Pra que tanta pressa, Emília? — Ele me abraçou por trás e colou nossos corpos, me fazendo sentir seu pau na minha bunda. — A Cláudia vai fazer as unhas depois e a casa tá liberada só pra nós dois.

— Não faz isso, Rato. — Me afastei do seu aperto e dei meia-volta para encará-lo. — Eu sei que tô fazendo um papel deplorável vendendo o meu corpo para o Chorão, mas eu não sou uma puta que você vai conseguir levar pra cama.

— Você só faz se eu te pagar? — ele questionou e eu arregalei os olhos sem acreditar no que estava ouvindo. — Se o problema for esse, eu pago.

— Eu não tenho nenhum interesse em você — disse com uma voz calma e doce, porque estávamos sozinhos e não precisava ser muito inteligente para saber que ele poderia fazer o que quisesse comigo.

— Seus olhos e seu corpo dizem outra coisa. — Suas mãos agarraram a minha cintura e me puxaram de encontro ao seu corpo magro.

— Você tá louco? — O empurrei com força e ele me soltou.

— Sei que você tem seus motivos para querer me usar para afetar o seu irmão, mas mesmo que eu tivesse vontade de ficar contigo, eu não te beijaria, porque cresci vendo meu pai traindo minha mãe e desrespeitando ela dentro de nossa casa, e jamais serei o tipo de mulher que faz outra mulher passar por esse tipo de situação.

— Hum, você é feminista? — Sua voz soou debochada e ele soltou um riso cheio de ironia.

— Só tenho bom senso, e você deveria tentar começar a ter um pouquinho de noção, porque a Catarina vai crescer e perder todo o respeito que tem por você quando perceber o que você faz com a mãe dela.

— Você é insuportável!

Rato bufou com impaciência e me empurrou suavemente para que eu saísse da frente, antes de abrir a porta com firmeza, indicando claramente seu desejo de que eu saísse logo.

— Tô te fazendo um favor, cara.

— Favor seria se tu me desse a sua buceta.

— Felizmente, o seu irmão já comprou. — Fingi um sorriso brincalhão e o empurrei para sairmos da sua casa.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora